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CORROMPIDA

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Blurb

A linha entre a redenção e a condenação é muito tênue. E uma vez cruzada, não há como voltar atrás…

Violeta:

Nada destrói mais rápido um dia já r**m do que quase ser atropelada por um carro.

Mas, então ele me resgatou.

Meu misterioso e sexy salvador enfrentava o perigo tão facilmente quanto usava suas roupas pretas. E ainda assim, eu não tinha medo dele.

Eu deveria ter.

Porque depois de um m*l-entendido, o homem que pensei que me amaria para sempre me mostrou o quão c***l e frio ele realmente é.

Eu confiei nele com meu coração uma vez e isso me quebrou. Não posso me dar ao luxo de cometer esse erro novamente...

Hoka:

Ela era meu propósito de vida.

Amá-la era inevitável.

Mas sou o rei da máfia japonesa. Suavidade como a dela não existe no meu mundo.

Talvez seja por isso que foi tão fácil para mim acreditar que ela me traiu. Porque isso me queimou.

Agora que sei a verdade, farei qualquer coisa para recuperá-la.

Eu sei que um bom homem a deixaria ir.

Mas eu não sou um bom homem...

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Episodio 1
VIOLETA — Não tenho certeza se estou entendendo. Respirei lentamente enquanto me remexia na minha cadeira na frente da mesa do Sr. Reynolds. Ele limpou a garganta e recostou-se na cadeira, o rosto redondo muito mais vermelho do que o normal. — Bem, acho que preciso ser mais claro então. Ele retrucou na defensiva. — Este foi um programa de treinamento de seis meses. Os seis meses acabaram, então você não é mais necessária. Ele apontou para a porta atrás dele. — Vire-se e vá embora. Claro, ele esperava que eu baixasse a cabeça e fosse embora. Eu nunca fui de confrontar. Sempre segui todas as regras e todos os comandos para ficar fora do radar, para ter certeza de que não seria um fardo muito grande para minha mãe. Eu simplesmente permaneci assim, mesmo depois da morte dela. Ele esperava que eu simplesmente fosse embora porque ele era o diretor de marketing e eu era a assistente do seu assistente, mas era hora de eu bater o pé. Era hora de perguntar por que, mais uma vez, eu estava perdendo aquela coisinha que havia trabalhado tanto para conseguir. Eu não tinha mais nada a perder. Por favor, Deus, me dê uma folga. Eu realmente preciso de uma vitória. — Senhor, lamento insistir, mas quando fomos incluídos neste programa de aprendiz, fomos informados de que seria oferecido ao que tivesse melhor desempenho um cargo permanente. As avaliações mensais me garantiram que essa posição me seria oferecida. A Sra. Taylor até me pediu para voltar esta manhã para assinar o meu contrato e iniciar no cargo permanente. O seu rosto ficou mais vermelho enquanto ele ajustava a sua posição no assento, a sua barriga imponente apertando contra a mesa enquanto ele se inclinava para frente. — As coisas mudam todos os dias no mundo corporativo, Sra. Murphy. Você saberia disso se tivesse tentado se educar e não tivesse abandonado a escola aos dezesseis anos. Inspirei profundamente enquanto recebia o golpe verbal. Essa doeu mais do que eu esperava, especialmente com base no motivo pelo qual deixei a escola tão jovem. Nunca foi minha escolha. Foi apenas mais uma coisa boa que a vida me roubou. Pisquei e olhei para baixo, tendo perdido o pequeno fogo da injustiça que ardia. O que me levou a lutar por mim mesmo. Ele suspirou. — Escute, as empresas estão passando por reestruturações o tempo todo, o cargo que antes deveria ser preenchido não existe mais. Um flash vermelho no canto do meu olho atraiu a minha atenção, e olhei pela parede de vidro do escritório para ver a sobrinha do Sr. Reynolds sentada no que foi minha mesa nos últimos meses. — Entendo... Eu parei, derrotada demais para tentar argumentar. Não foi nada que eu tenha feito, nada que a empresa realmente tenha feito. Foi apenas um simples caso de nepotismo. Ele seguiu os meus olhos e olhou para sua sobrinha, que lhe deu um sorriso tímido antes de se virar em direção à tela. Devo me sentir melhor por ele querer esconder isso de mim? Foi para preservar os meus sentimentos ternos ou para ter certeza de que eu não faria uma cena? Ele suspirou. — Escute, Violeta. Ah, agora era Violeta, não é? Ele obviamente sabia que eu era inteligente o suficiente para acompanhar a situação. — Você foi bem, até muito bem, e não vai embora de mãos vazias. Nós... Ele olhou ao redor da sua mesa e parou no talão de cheques corporativos com capa de couro. — Se você me deixasse terminar antes, saberia que decidimos conceder-lhe um gracioso bônus de duas semanas em agradecimento por todo o seu trabalho duro. Saiba também que caso alguma vaga fique disponível, o seu nome estará no topo da lista. Olhei para ele enquanto ele pegava o talão e me preenchia um cheque. Bônus? Esse aprendizado m*al pagava um salário mínimo, e eu tinha que trabalhar algumas noites por semana na lavanderia da mesma rua só para sobreviver. Eu deveria começar um emprego hoje onde o meu salário seria de quarenta e cinco mil dólares por ano. Não há nada digno nisso para a maioria das pessoas, mas para mim... teria mudado toda a minha vida. Em vez disso, eu sairia com sonhos desfeitos, perda de tempo e um cheque para... Estendi a minha mão para pegar o pedaço de papel branco que ele estendeu e li o valor. US$ 932,15?! Ele estava falando sério? Eu olhei para ele. Esse idio*ta até tirou impostos! — Esta experiência é inestimável, Violeta. Você passou seis meses trabalhando para uma das maiores imobiliárias da Califórnia. Não é negligenciável, você sabe, e estou disposto a lhe fornecer uma excelente referência caso você precise de uma. Eu sabia o que ele não estava dizendo. Saia sem fazer cena e eu te ajudo. Olhei para o cheque novamente. Senhor, como eu gostaria de não precisar do dinheiro. Que eu poderia simplesmente amassá-lo e enfiá-lo tão fundo na sua garganta que ele não conseguiria mais respirar. Eu recuei. De onde esses pensamentos vieram? Eu não era violenta, nunca fui, mas essa compulsão... Está nos seus genes. Balancei a cabeça e pisquei enquanto as lágrimas queimavam o fundo dos meus olhos. — Eu… sim, obrigado, senhor. Eu estava agradecendo ao homem que provavelmente roubou a minha única chance de sair daquela situação, apenas para dar o emprego à sua sobrinha mimada, que só o queria por capricho ou como punição. — Não mencione isso. Desejo-lhe toda a sorte do mundo. Balancei a cabeça silenciosamente, completamente exausta e sem palavras, e me virei para sair. — Violeta? Ele chamou assim que cheguei à porta. Virei a minha cabeça em direção a ele, a esperança florescendo no meu coração contra o meu próprio conselho. Talvez ele tenha percebido que era injusto, talvez tenha encontrado uma solução. Talvez ele apenas... — Não se esqueça de deixar o seu crachá com a segurança lá em baixo. O meu coração despencou mais uma vez quando a vergonha da minha própria est*upidez se juntou às minhas outras emoções furiosas. Eu deveria ter pensado melhor… Quando a vida realmente deu uma folga para pessoas como eu? Puxei a alça da minha bolsa de brechó para cima do ombro e caminhei pelo corredor com toda a dignidade que pude reunir, tentando responder aos pequenos e tristes sorrisos que as pessoas me davam ao longo do caminho. Sandra, assistente do departamento financeiro, entrou furtivamente no elevador no momento em que a porta se fechou para mim. — É besteira! Ela cuspiu, com as bochechas vermelhas e os olhos brilhando com uma auto-justiça que de alguma forma me fez sentir melhor e pior. — O que? — Tudo! Ela fez um gesto amplo com as mãos, forçando-me a dar um passo para o lado para evitar ser cutucada no olho por uma da suas unhas afiadas e pontudas. — Aquele m*aldito velho pervertido mais uma vez fo*deu esta empresa ao contratar um dos seus parentes atrasados, e ninguém faz nada. Ela bufou. — Eu juro, aquele homem sabe algo para se safar de tanta me*rda. Eu concordei com ela, é claro. Eu tinha visto muita m*erda nos últimos seis meses, incluindo os olhares maliciosos que ele não deveria dar às mulheres jovens na idade adulta, mas eu não estava com vontade de alimentar o fogo. Eu estava com raiva, sim, mas principalmente triste e cansada, o que tudo envolvia uma sensação avassaladora de derrota e destruição. — É o que é. Dei de ombros, desejando que o elevador descesse um pouco mais rápido. É o que é… A história da minha vida. — Eu vou ficar bem. Eu não estou preocupada. Talvez se eu dissesse isso o suficiente, eu acreditaria. Suspirei de alívio quando o elevador apitou, anunciando que o meu destino havia sido alcançado. — É melhor você voltar agora antes que tenha problemas. Vejo você por aí. Acrescentei, saindo rapidamente do espaço fechado, apertando ainda mais o passe de plástico na minha mão, sentindo-o morder dolorosamente a minha palma. Parei na recepção branca e encontrei Reginald, que me lançou os mesmos olhos tristes do andar de cima. Ele era da mesma parte da cidade que eu, então sabia a extensão da oportunidade que havia sido roubada de mim. — Sinto muito, pequena. Ele disse suavemente, descansando a sua grande mão em cima da minha. Olhei para seu gesto gentil e a minha compostura instável rachou, deixando escapar algumas lágrimas ardentes. Reginald era uma figura paterna gentil que não me mostrava nada além de gentileza desde o meu primeiro dia aqui e conseguiu me fazer sentir confortável quando eu estava prestes a hiperventilar. — Você tem vinte e um anos, menina. Você vai se recuperar. Eu sei que você vai. Funguei, ainda mantendo os olhos baixos, olhando para as minhas poucas lágrimas brilhando no balcão branco. Ele apertou a minha mão. — Deixe-me chamar um Uber para você. Você merece isso. A empresa lhe deve esta carona. — Obrigado. Normalmente eu teria dito não, temendo que ele se metesse em problemas. Mas eu não estava com vontade de fazer a viagem de 35 minutos e dois ônibus de volta para casa usando um vestido que coçava e os saltos desconfortáveis que comprei na loja de caridade na mesma rua para me ajudar a parecer profissional. Eu me senti uma fraude durante todo o caminho até aqui e agora, além da fraude, me sentia um fracasso. — O carro vai chegar em alguns minutos. — Obrigado, Reginald… por tudo. — De nada, pequena. Saí, decidindo esperar o carro lá fora, esperando que o sol quente me ajudasse a me sentir um pouco melhor. Peguei o meu telefone e liguei para Jake. Eu precisava do meu namorado agora. Eu precisava que ele me fizesse sentir melhor, mesmo que ele tivesse me avisado desde o início para não ter muitas esperanças. O telefone tocou e foi direto para o correio de voz. Ele provavelmente estava “na zona”, trabalhando em alguns dos seus projetos freelance. Suspirei, colocando o telefone de volta na bolsa enquanto um sedã verde diminuía a velocidade e parava na minha frente. — Carro para Violeta? — Sim, obrigado. Sentei-me no banco de trás e, em vez de lhe dar o meu endereço, dei-lhe o de Jake. Ele morava muito mais longe do centro da cidade e, de alguma forma, a pequena mesquinhez de saber que essa viagem custaria o dobro para eles me levarem até lá, em vez do meu pequeno apartamento, me fez sentir um pouco melhor. Eu estava cobrando do homem. Mesmo que fosse por meros trinta dólares. Jake não morava no meu bairro degradado. Ele conseguiu escapar e subir alguns degraus na escada da vida e viver numa área com menos armas do que pessoas. Ele ‘conseguiu’, como adorava repetir sempre que podia. Eu tinha certeza de que ele poderia fazer uma pausa no seu projeto atual e me fazer sentir melhor. Fechei os olhos e me encostei no encosto de cabeça, deixando as vibrações do carro me acalmarem e aliviarem um pouco do estresse. Não pude deixar de estremecer ao pensar em voltar a trabalhar no Sunset Strip, o clube de cavalheiros supostamente “sofisticado” que abrigava o mesmo tipo de pervertidos que os clubes de strip baratos, exceto que os clientes tinham carteiras mais grossas... e corações mais escuros. Suspirei, abrindo os olhos e encontrando o olhar curioso do motorista pouco antes de ele olhar para a estrada novamente. Eu já podia imaginar o sorriso malicioso de Liam quando eu voltasse e pedisse o meu emprego de garçonete de volta. Como ele me daria a segunda parte do discurso que fez quando eu disse que estava indo embora. Ele me diria, mais uma vez, que Sunset Strip era uma família e que você não se afasta simplesmente da sua família. Depois, na sua magnânima bondade e em memória do meu pai e da minha mãe, ele ia me devolver o emprego. Não pude evitar o pequeno grunhido de aborrecimento que escapou da minha boca com o pensamento. — Você pertence a isso aqui, Violeta, como a sua mãe. Por que você está se esforçando tanto para entender? Porque eu não queria a mesma vida que ela teve. Porque ela não queria que eu conseguisse escapar. Porque eu devia a ela tentar o meu melhor.

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