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1013 Words
Larisse narrando O policial me leva até uma sala à onde tinha dois homens conversando e um sentado na frente de um computador. - Larissa Silveira Martins - Ele diz para os dois homens que me encara. - Eu estou acompanhando ela. - Escuto a voz do Carlos - Quem o senhor é? - Um dos homens que conversava na sala se aproxima de mim e de Carlos. - Carlos Andrade , advogado dela. - Ele mostra a carteira da OAB .. - Pode entrar. - Ele fala. O policial me direciona até uma cadeira e Carlos se senta ao meu lado. - Porque eu estou aqui? Porque estou sendo presa? - Eu pergunto para Carlos. - Cadê o Rafael? Porque ele sumiu? Porque a clínica está vazia? - Calma Larisse. Você precisa manter à calma. - Carlos fala tentando me acalmar. - Vou ficar calma, como? Se estou presa. - Eu falo para ele. - Você não está presa, está apenas prestando esclarecimentos - A voz do mesmo homem que falou com Carlos soa e eu encaro ele. - Meu nome é Investigador Mateus Pedroso, e esse é o delegado João Carlos Gomes. Vamos fazer algumas perguntas para você sobre as denúncias que recebemos e que está em todo lugar nesse momento. - Eu não consigo entender oque está acontecendo. - Eu falo para eles. - Eu estava em uma conferência durante uma semana e quando chego, meu marido sumiu, tudo sumiu e eu sou trazida para uma delegacia. - Eu peço que a senhora fique calma. - O delegado fala. - Sua clínica foi denunciada por crime de falsificação de documentos e venda ilegal de embrião e óvulos. - Eu arregalo os olhos para ele. - Foram mais de 300 casos denunciados, com os acontecimentos durante 3 anos. A senhora tem noção disso? - Eu não sei do que você está falando. Isso não pode ser verdade , nenhum embrião ou ovulo saiu da minha clinica para qualquer outro lugar que não fosse para as pacientes. - Eu falo para eles. - Não é oque isso diz. - Ele fala me mostrando alguns papéis. - Papéis assinados pela senhora - Ele aponta a assinatura. - Essa é a sua assinatura, não é? - eu olho para os papéis e vejo que era minha assinatura. - Sim, é. - Eu falo para ele. - Como a senhora me explica ter à sua assinatura na liberação dos óvulos e Embriões e nos contratos de venda e você não saber de nada? - Ele me pergunta. - A maioria dos papéis Rafael me entregava e eu nunca parei para ler eles. Ele cuidava da parte da contabilidade e como a gente é sócios, eu precisava assinar todos os papeis também. - Eu falo para ele. - E você tem noção do paradeiro do seu marido?- Ele pergunta. - Eu não faço ideia. Como disse, eu estava em São Paulo para uma conferência que ele marcou de uma semana. Eu perdi o contato com ele ontem à noite e quando eu cheguei não tinha mais nada, minha casa está vazia, a clínica e às minhas contas bancárias também. - Eu falo para ele. - Além dessas denúncias, recebemos denúncia de pacientes que relataram a***o s****l durante os procedimentos. Mais de uma - O detetive falou. - A senhora tem consciência disso? - Não. - Eu falo entrando em pânico. - Eu juro que não acontecia nada dentro da clinica. - A senhora garante pela parte do seu marido também? - O delegado pergunta. - Eu não sei. - Eu falo lentamente e paralisando com meus pensamentos. - A gente vai pedir a sua colaboração em entregar todos os seus eletrônicos - O detetive fala. - Seu celular, Tablet e notebook que você tiver com você. Os que estava na clínica já foram todos pegos para análise. Eu fecho os olhos e não conseguia acreditar que eu estou passando por um momento assim. Parecia um pesadelo, eu abro e fecho os olhos várias vezes para acordar desse pesadelo, mas percebo que era realidade mesmo. - Senhorita Larisse? - O detetive pergunta e eu abro os olhos encarando ele. - Larisse, é melhor você entregar. - Carlos fala. - Claro. - Eu falo abrindo minha bolsa e entregando meu Tablet e celular. - Eu não tenho notebook comigo, apenas esses dois aparelhos. - Vamos enviar para a investigação e vamos continuar investigando. A Partir de agora você será denunciada para o ministério e assim que a investigação finalizar ocorrerá um julgamento e você também irá receber uma carta do órgão de medicina. - O detetive fala. - Eu vou ter que ficar presa até lá? - Eu pergunto nervosa. - Não. - O delegado fala. - Você irá ficar em liberdade e à disposição da polícia para qualquer dúvida e esclarecimento. - claro. - eu falo. - Sobre Rafael, vocês não sabe de nada dele? Para onde ele foi? Nada? - Estamos atrás, assim que a gente tiver alguma novidade , entraremos em contato. Pedimos que você evite exposicao até porque a mídia irá cair em cima. - O detetive fala e eu assinro com a cabeça. - tem alguns policiais disponível para fazer a sua segurança até o trajeto do carro. Eu encaro ele tentando entender oque ele diz. Quando íamos sair para fora da delegacia , Carlos me orienta. - Coloca a jaqueta na sua cabeça. - ele fala me entregando e eu encaro ele. - Agora Larisse. - Eu faço. E vou olhando por baixo quando saímos os policiais fazem a segurança em volta de nós e guia a gente até o carro. Tinha muitos repórter e todos queriam falar comigo, flash e mais flash de câmeras. Entro dentro do carro e o carro é rodeado por eles. - Meu Deus. - Eu falo vendo tudo aquilo. Levanto meu rosto e fecho os olhos com vários flash na cara. - continua abaixada. - Carlos fala. - Eles não vão te deixar em paz . Eu baixo minha cabeça e lágrimas desce pelo meu rosto.
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