Naquela mesma noite, Camila sendo levada por sua curiosidade sobre como seria sentir prazer e dar-se prazer, seguiu os ensinamentos do espectro.
A jovem nunca foi atraída para esse universo de fogo e paixão, porém com a chegada de Varuna tudo mudou. O fantasma era lindo, mexia demais com a menina e não era somente com as coisas do coração, mas com as luxúrias da carne.
Camila queria saber como Varuna era sem as roupas; tinha curiosidade de ver suas vergonhas escondidas e protegidas pelos tecidos. Sim, tecidos. Era o que via e sentia. Algumas vezes pensava que aquele príncipe, não estava morto; ele era bem real aos seus olhos e toques, por isso teve pensamentos mais ardentes: ser totalmente dele.
Sentada em sua cama banhada pela luz, a moça sentiu vergonha de tocar seus s***s, parecia um pecado gigantesco conhecer o seu próprio corpo. Ficou rubra, rosto queimando. Levantou-se e desligou a luz. No escuro retornou para o leito, não deitou.
Com os olhos fechados, a garota tateou os s***s bem devagar; não o fazia sentido ser suas mãos, fantasiava ser às do Varuna.
Deslizou suas mãos de um lado para o outro bem levemete; com a ponta do polegar traçou pequenas circunferências na auréola.
A sensação era boa, carregada de vontade de sentir mais, muito mais. Pensou no que ele faria e em como faria. Sabia, não era tão ingênua, que um homem aos seus vinte e oito anos tivera bastante experiências sexuais. Desejou tê-lo ali, com suas mãos em seu corpo, provando dos beijos cheios de necessidades; ele não estava.
Seguindo as palavras do espectro, a menina passou uma das mãos por cima da calcinha, enquanto a sua outra estava ocupada massageando o seio esquerdo.
Camila assustou-se ao soltar um pequeno gemido. Seus olhos se escancararam com o deleite, sua boca abriu uma pequena f***a. Aquilo era bom, muito bom. Fazia sua boca salivar, seu corpo acender e o calor na base do seu núcleo era escaldante. Ela estava se descobrindo, florindo para uma nova etapa da sua vida, sendo guiada pelas mãos aquele que roubou o seu coração.
Camila afastou a pequena calcinha que usava, algo simples, malha de algodão com bolinhas coloridas. Teve acesso direto ao seu sexo, ficou encantada com o que conseguia proporcionar ao seu corpo; nunca antes tinha tentado algo do tipo.
A jovem levou os dedos a boca e buscando por um pouco de saliva, retornou aos movimentos. Tudo foi ampliado dez vezes mais. Seu coração estava mui acelerado, seus olhos, outra vez, fechados e os pensamentos nele, no seu amor.
_ Varuna, Varuna, Varuna, Varuna.....- murmurava chamado por aquele que era alvo do seu prezar.
A pele começou a porejar de suor, soluços pequenos, tímidos, escapoliam da sua garganta, passando pela cavidade bucal e fugindo pelos lábios.
Camila sentiu as contrações musculares do seu canal íntimo, era uma dor gostosa, como se seu sexo conversasse com ela; ele pedia por mais, por algo que estava faltoso, enquanto ia se derramando em líquidos.
_ Estou queimando, Varuna, me ajuda!- pediu a garota, no auge dos seus delírios.
Camila não sabia que o fantasma tinha retornado; estava tão entregue a sí mesma que não teve a percepção corporal e nem olfativa de que seu amado contemplava a cena dela descobrindo seu corpo.
Varuna não queria estragar o momento; queria que aqueles minutos sublimes fossem dos dois, mas cada um resguardando-os a sua maneira. Ela sentido prazer e ele memorizado cada ponto erógeno dela.
O fantasma não suportou, aproximou-se.
_ Estou aqui, amor. Só relaxa que você está pertinho de gozar.- sussurrou perto do seu ouvido.
A energia s****l expelida por Camila era gostosa, na opinião do fractal. Ele estava sendo envolvido por ela e sentia os cheiros do sexo virgem da moça.
_ Me toca, por favor, quero sentir suas mãos em mim....- sussurrou a jovem diminuindo o ritmo dos movimentos que fazia com as pontas das suas digitais.
_ É seu momento, eu só quero contemplar sua face sendo banhada pelo êxtase. - proferiu ele, olhando para o seio abandonado que subia e descia rapidamente.
_ É nosso momento, porque estou pensando em você enquanto estou me tocando. Só faça isso por mim. Me dê prazer, me faz sentir através das suas mãos como é ser envolvida pelo prazer do gozo.- pediu, abrindo os olhos e viu Varuna com o olhar preso em seu rosto.
Camila jogou-se em cima do seu amado; buscou por sua boca e deu-lhe um beijo faminto. Varuna correspondeu no mesmo desespero.
A jovem infiltrou suas mãos por dentro da camisa, sentiu os músculos bem definido do rapaz. Com as mãos trêmulas e corpo necessitado, Camila abriu os botões; fez o mesmo com o cinto.
_ Calma, espera! - pediu sôfrego o fantasma.
_ Não me quer?- perguntou a menina, sentindo algo retorcendo dentro de sí.
_ Claro que quero; quero muito, mas não sei como vai ser. Eu sou...
_ Você é o meu amor...sobre como será, vamos descobrir juntos; é definitivamente as primeiras vezes de nós dois. Você com seus receios e eu com os meus; só que eu te quero.- talhando a fala do morto apaixonado, Camila impediu que Varuna desistisse de seguir em frente.
Outra vez o casal se entregou aos beijos. Varuna livrou-se das vestes mortuária e dos sapatos. Fez Camila deitar e retirou a calcinha singela da moça; peça bem inferior as demais que, quando em vida, retirou diversas vezes ao longo dos seus vinte e oito anos que esteve encarnados. Teve uma que possuia bordados com cristais Swarovski. Aquela peça não saiu por menos de mil reais.
Todavia, a calcinha de algodão da sua amada, para ele, era a mais valiosa que segurava em mãos. Resguardava o fruto intocado, delicado; aspirou o cheiro da peça. Não que tivesse pulmões e precisasse do ar, mas aprendeu que fantasma sente cheiros, assim como os propaga.
O odor almiscado estava impregando na peça levemente umidecida pela lubrificação recente do canal vaginal da jovem.
Varuna colocou a peça na cama e subiu no colchão. Camila o esperava ansiosa; b***s dos s***s eriçados e o triângulo no meio das suas pernas queimando.
Varuna deitou ao lado da jovem, tocou o seu rosto delicado e beijou os lábios mais rosados que já viu. Desceu sua mão esquerda bem devagar sobre o seio direito da garota, apertou levemente o bico. Constatou que os s***s da menina eram firmes, desprovidos de silicone; eram firmes e macios. Lentamente desceu a sua cabeça, abandonando os lábios da sua dona para abocanhar a auréola.
Camila fechou os olhos ao sentir os lábios do seu bem-amado tocar a sua mama. Mergulhou profundamente os dedos nos fios de cabelo do Varuna.
Ele começou a sugar o monte seco, sua língua deslizava sobre o bico, insitando a ponta feita de carne.
A menina estava entregue, descobrindo novas sensações; era mais do que mágico, era um mundo novo sendo desvendado com a ajuda do ser que escolheu para sí.
Varuna desceu a mão entre as pernas da garota, tocou em seu c******s, depois, com o dedo do meio deslizou sobre a f***a inteira; ela estava muito molhada, pegando fogo.
_ Eu acho que estou morrendo...- sussurou Camila abrindo mais as pernas para que os dedos longos do homem pudesse ter mais acesso.
Varuna também estava entregue, sentia o seu órgão duro, coisa que achou impossível. Desde que abandonou a sua casca, nunca mais urinou, nunca mais conseguiu tocar-se como homem. E agora sentia-se pulsar pela menina que soltava gemidos pequenos.
Os dedos masculinos trabalharam indo de trás para sempre, rápidos, incansáveis até que Camila arqueou as costas e Varuna largou o seu seio. A jovem soltou um gemido alto; Varuna colou a sua boca na da sua amada para impedir que a moça despertasse a casa inteira.
O corpo dela convulsionava sendo arrebatado pelo prazer do primeiro g**o. O homem aproveitou do momento para introduzir um dedo na v****a apertada; precisava prepara-la para recebe-lo.
Camila sentiu desconforto, apertou os olhos. Varuna introduziu mais um dedo e a menina soltou um muxoxo de dor. O estalar da língua feito pela garota, trouxe um arrepio ao homem.
Varuna afastou-se e ergueu-se da cama. Foi até o interruptor e a luz veio sob o cômodo.
Camila piscou, apoiou seus cotovelos no colchão e procurou pelo dono do seu coração.
O morto apaixonado voltava para a cama. A jovem engoliu grosso ao ver o órgão dele ereto.
_ Acredito que isso ai vai fazer um estrago em mim.- falou baixinho e com os olhos assustados.
Varuna sorriu, ela estava encantadora cheia de medo e desejo.
O homem, aos poucos, deitou-se sobre sua dama.
_ Só feche os olhos, minha rosa, e me deixe mergulhar em você. - pediu.
Camila atendeu. Fechou os olhos; foi apenas o sentir que lhe acompanhou.
Sentiu as mãos dele posicionando suas pernas; setiu os labios dele, mais uma vez, sobre os s***s; sentiu a pressão exercida em seu baixo ventre conforme Varuna galgava por passagem; sentiu os movimentos das estocadas e o arfar do parceiro; sentiu o seu corpo balançando; sentiu o prazer sendo construído e explodindo; sentiu quando ele parou e saiu de cima dela.
Camila abriu os olhos encantada, um sorriso surgiu em seus lábios.
_ Foi incrível....eu nunca pensei que...
_ Foi diferente, não é igual quando eu estava vivo.- ouviu Varuna dizer tendo a sobrancelha franzida.
_ Diferente como?- indagou ela.
_ Morno, Camila. Não senti o orgasmo, não retirei a sua virgindade, não senti como sentiria se tivesse um corpo. E você não teve uma experiência completa, só teve sensações e nada mais.- o espectro revelou, magoado.
_ Não importa se foi só sensações, eu gostei. - revelou a menina.
Varuna olhou para o corpo divino da sua garota.
_Quero ter outra vida para poder te amar, então você saberá como é incrivelmente maravilhoso.- as palavras dele fizeram um arrepio frio percorrer a coluna da moça.
Era um sinal e eles não sabiam.