Capítulo 59

1051 Words
Max sai de casa com um largo sorriso no rosto e uma ereção dolorida, é claro, mas havia apreciado cada segundo com Isabel e não se arrependia de nada. De longe, Kenai e Leonardo observam seu Don se aproximar sorrindo. _ Alguém viu o passarinho verde hoje? _ diz Kenai rindo. _ Tá mais pra passarinho loiro. _ Kenai olha para Leonardo e começa a rir do que ele tinha falado. _ Por que mesmo vivíamos brigando antes, Leo? _ pergunta ele quando se acalma. _ Porque aquele i****a que era nosso Don gostava de nos jogar uns contra os outros. _ Não era segredo para ninguém que o antigo Don incentivava a rivalidade entre os seus soldados como uma forma de eles provarem o seu valor, mas com Max a história era diferente. Ele analisava os seus soldados através da forma como colaboravam entre si e os recompensava por seus serviços. _ Verdade, estou feliz por ele não estar mais aqui. _ diz Kenai com um suspiro. _ Eu também. _ diz Leonardo. _ Podemos ir. _ diz Max. _ Antes de começar os trabalhos, Don, eu gostaria de chamá-lo para o meu casamento amanhã. _ diz Kenai, coçando a cabeça. _ Vai mesmo se casar com ela? _ pergunta Max, curioso. _ Vou. A minha maya a aceitou, isso significa que fiz uma boa escolha e que ela será boa para mim. _ responde ele, orgulhoso. _ Eu admiro a sua cultura, Kenai, e a forma como vocês honram os pais. _ Ela é anciã, Don. Devo respeito e obediência a ela. _ responde ele, como se aquilo fosse algo óbvio. _ Nossas culturas são bem diferentes, mas eu admiro muito a forma de pensar de vocês. _ diz Max. _ DON! DON! _ Max se vira assustado quando encontra Rocco vindo correndo até ele. _ O que houve, Rocco? _ pergunta. _ Atacaram um dos nossos armazéns, destruíram tudo, Don. _ Os olhos de Max se escurecem quando ouve aquilo. Ele ainda não havia feito inimigos, então a única pessoa que poderia ter causado aquilo era o ex-noivo de Isabel. _ Cristiano. _ diz ele, com os dentes serrados. _ Acreditamos que foi ele sim, não há mais ninguém que deseje vingança, e com o senhor roubando a noiva dele, ele pode ter desejado se vingar. _ Faz sentido, Don. _ diz Leonardo. _ É bem simples, vamos encontrar um negócio dele e dar fim também. Olho por olho, dente por dente. _ diz Kenai, rindo. _ Era isso que eu precisava ouvir, Kenai. _ diz Max, com um sorriso de canto. _ Espera! Vamos pensar direito. E se não for ele? _ pergunta Leonardo. _ É ele, disso eu não tenho a menor dúvida. _ diz Max. Ele sabia que Cristiano era uma pessoa vingativa, ele havia visto aquilo nos olhos dele no dia em que tinha levado Isabel. _ Mas precisamos ter certeza. _ insiste Leonardo. Ele era o tipo de pessoa que lidava com a razão e não com as emoções e gostava de ter certeza antes de tomar qualquer atitude. _ É ele. Reúna todas as informações de negócios da máfia Velasquez, Leo. Vamos retribuir o favor. _ responde Max. Leonardo olhava para o seu Don em dúvida. Já Kenai e Rocco tinham um sorriso no rosto ao ouvir aquilo. Ele apenas revira os olhos ao ver que os seus amigos gostavam de uma boa bagunça. _ Vou fazer isso imediatamente, Don. _ diz Leonardo, entrando correndo novamente na mansão. Max, Kenai e Rocco entram logo após ele, ouvindo-o praguejar enquanto caminhava de um lado para o outro na sala. Isabel desce as escadas, ouvindo as vozes na sala, e então encontra Max praguejando enquanto andava de um lado para o outro. _ Vai ficar assim tanto tempo, sabia? _ diz ela, se aproximando e o abraçando por trás. _ O que houve? _ O i****a do Cristiano destruiu um dos meus armazéns. _ diz Max, frustrado. _ Ele é um i****a mesmo, está cavando a própria cova. _ diz ela com um bufo. _ Posso ir com você? Isabel tinha os olhos brilhando ao dizer aquilo. Max olha como se ela tivesse enlouquecido. _ É claro que não, Isabel. Não vou arriscar a sua segurança. _ Chato, achei que poderia finalmente estrear a faca que papai me deu. _ responde ela, com um sorriso. Os homens olhavam para ela como se ela tivesse enlouquecido. Eles não conseguiam assimilar uma coisa com a outra. Isabel tinha uma figura doce e delicada, algo diferente de alguém agressivo. _ Ela realmente é a filha de Don Vito. _ diz Kenai, impressionado. _ Todos sabem que o homem ama facas, só não esperava que ele daria uma à senhora. _ diz Rocco, com o mesmo espanto. _ Calem a boca. _ diz Max a eles antes de se voltar para Isabel. _ Quando Vito te deu uma faca? _ Algum tempo atrás. Eu me sentia muito insegura e ele me deu, prometendo que eu ficaria bem desde que a tivesse. Eu ia usá-la no Cristiano no dia do nosso casamento. _ diz ela, rindo. Max olhava para Isabel sem acreditar no que estava ouvindo. Ele se perguntava onde estava a garota doce que ele havia conhecido. _ Está proibida de mexer com facas, Isabel. Eu mesmo vou cuidar do i****a do Cristiano. _ responde Max, voltando a si. _ Isso é chato, só você se diverte. _ diz ela, fazendo bico. _ Isso não é diversão, Isabel. Aquele safado acaba de declarar guerra com esse gesto e eu não vou perdoar o que ele está fazendo. _ Max havia aprendido com Ricardo há muito tempo que não se perdoava um ataque. O seu antigo chefe era implacável, e ele mostraria o que tinha aprendido com ele ao longo dos anos. Leonardo volta rapidamente com uma lista dos lugares pertencentes aos Velasquez. _ Aqui está, Don. Todos os lugares pertencentes a eles. _ diz, mostrando a lista a Max. _ Qual é o lugar mais lucrativo dele? _ pergunta. _ As docas, Don. É onde eles escoam as mercadorias deles. _ responde Leonardo. _ Ótimo, então vão ser as docas que iremos atacar. Preparem os homens, sairemos em vinte minutos. _ diz Max, com um sorriso no rosto.
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