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Fênix V - Max

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Blurb

Max se sentia a cada dia pressionado a tomar uma decisão sobre sua vida, o tempo estava passando e ele desejava alguém para preencher aquele vazio em seu coração: Isabel. O desespero de Max apenas crescia ao ver que Isabel tinha sido prometida a outra pessoa, ele a queria, mas um simples soldado não poderia se casar com a herdeira da máfia Romano, mas isso muda quando em uma missão ele conquista o titulo que nunca pensou ter, mas que era o que ele precisava para disputar a mão de Isabel.

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Capítulo 1
Isabel estava sentada na sala, em frente ao piano. A instrutora tentava chamar a sua atenção para a partitura à sua frente, mas seus pensamentos estavam em outro lugar — mais especificamente, em um certo homem que carregava uma tatuagem de fênix. Ela não sabia quando o seu coração começou a vacilar em direção a ele, mas já não conseguia mais ignorar o sentimento que crescia dentro de si. Imaginava-se passando a mão por seus cabelos enquanto mordia aqueles lábios grossos. Apenas pensar nisso a fazia suspirar, e ela agradecia aos céus por seu pai não estar ali naquele momento. Do contrário, estaria perdida tentando explicar a razão da sua falta de concentração. — Senhorita Isabel? Senhorita Isabel? — chamou novamente a mulher, fazendo-a encará-la. — Me desculpe, Mary, estava distraída. — respondeu ela, corando. Diante do olhar chateado da mulher. — Você tem estado assim nas últimas aulas também. Precisa se concentrar. — repreendeu a mulher. Mary era uma senhora de uns cinquenta anos que havia ensinado etiqueta a outras filhas de Dons. Por isso, o seu pai achou interessante contratá-la para ensinar a Isabel as regras da máfia, já que ela não as conhecia. No início, tinha sido útil, mas agora aquelas lições tediosas consumiam grande parte do seu dia e a deixavam entediada. — Eu realmente não consigo continuar hoje, Mary. Você pode ir, depois explico ao papai o que houve. — disse Isabel, tentando se livrar da mulher. — Lamento, senhorita, mas não quero me indispor com Don Vito. Ele foi claro ao dizer que não deveria faltar às lições. Era nessas horas que Isabel amaldiçoava o nome do pai. Todos temiam Don Vito, e ninguém a ajudava nas suas pequenas rebeldias. Vito Romano era um homem que ninguém desejava enfrentar. Não hesitava em fazer o que fosse necessário, e, quando decidia algo, poucos ousavam contestá-lo. Todos evitavam se colocar no seu caminho, o que era péssimo para Isabel, já que nem mesmo a sua professora aceitava dispensá-la sem uma ordem expressa dele. Ela não podia culpá-lo por sua proteção exagerada. Depois da maneira como descobriu que tinha filhas, Vito tornou-se ainda mais cuidadoso, e todos sabiam que os seus olhos estavam sempre atentos às meninas. No momento, a preocupação dele era especialmente com Isabel, a única solteira da casa. Suspirando, Isabel pegou o celular sobre a mesa. Encontrou o número do pai na agenda e discou. Não foi nenhuma surpresa quando ele atendeu no segundo toque. Vito tinha um toque especial para as filhas e raramente não atendia. Quando isso acontecia, sempre havia alguém para informá-las do motivo antes que ele retornasse a ligação. — Alô? Está tudo bem, minha princesa? — perguntou ele, com a voz preocupada. — Oi, papai. Estou bem, mas não consigo me concentrar na aula. Acha que poderia dispensar a Mary hoje? — perguntou ela. Isabel ouviu o suspiro de Vito do outro lado da linha, ele não gostava quando ela dispensava a professora. — Sabe que essas aulas são importantes para você, querida. — Eu sei, papai, mas hoje realmente não consigo. Queria apenas poder ler um livro na biblioteca até você retornar. — Tudo bem, Isabel. Mas, quando eu chegar, vamos conversar sobre isso. — Obrigada, papai! Te amo. — respondeu ela, animada. — Também te amo, querida. Fique bem. — disse ele, desligando. — Está tudo certo, Mary. Você pode ir. — disse Isabel, sorrindo, ao menos ela teria um tempo para organizar os seus pensamentos até o seu pai chagar. — Apenas a senhorita consegue essa façanha com Don Vito. — comentou a mulher, balançando a cabeça enquanto recolhia as suas coisas. — Isso é porque ele me ama, Mary. — disse Isabel, levantando-se animada. Foi até a senhora e lhe deu um beijo na bochecha. — Até mais. Sem esperar resposta, Isabel correu para o quarto. Assim que fechou a porta, pegou o telefone e ligou para Estela. Precisava saber como estavam as coisas no complexo. — Já está com saudades? — perguntou Estela, ao atender a videochamada. — Sempre, Estela. Odeio ficar longe de você. — De mim ou de um certo soldado? — provocou ela, arqueando a sobrancelha. — Dos dois. — respondeu Isabel, rindo. — Você precisa conversar com ele, Isabel. — disse Estela, balançando a cabeça. — Ele precisa saber. — Você sabe tão bem quanto eu que papai jamais concordaria com isso. Ele é orgulhoso demais para permitir que eu me case com um soldado, Estela. Elas já tinham tido aquela conversa várias vezes e sempre chegavam ao mesmo impasse: Don Vito Romano. — Ao menos fale com ele. Sempre vejo esses olhares de vocês, mas nunca nem ao menos conversaram para ver se é recíproco. Isabel nunca teve coragem de conversar com Max. Não queria que a atenção do seu pai recaísse sobre ele. Sempre que o via, limitava-se a cumprimentá-lo e sorrir, mas percebia os olhares atentos que ele lhe lançava, observando cada um dos seus passos. — Vou falar com ele na próxima vez que for aí. Se ele realmente sentir algo por mim, então conversarei com o papai sobre isso. — disse ela, decidida. — Papai pode ter aquela cara brava, Isabel, mas ele nos ama. Jamais desejaria a sua infelicidade. Sei que ele aceitaria qualquer um, desde que você estivesse feliz. Isabel queria acreditar naquilo, mas já tinha visto o pai em ação algumas vezes e entendia perfeitamente por que as pessoas o temiam tanto. — Sei disso, mas não quero que ele fique bravo comigo, Estela. Não quero chateá-lo. — Eu sei. Mas ele não ficaria bravo por muito tempo. Don Vito não consegue guardar mágoa das filhas. — disse Estela, rindo. — Isso é verdade. Obrigada pela conversa. Em breve, estarei aí. — Vou te esperar, irmã. Te amo. — Também te amo, minha metade. — disse Isabel, jogando um beijo para Estela antes de desligar. Ela suspirou. O destino estava lançado. Se Max dissesse que a amava, ela enfrentaria o pai por ele, mesmo que isso pudesse deixar Don Vito furioso.

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