Alice
Olha bem pra minha cara de i****a, que iria ficar ali vendo aquela p*****a toda. Se o Caio não se liga que aquela ali não é pra pôr como fiel, to tacando o f**a-se! Que ele se f**a com aquela ali.
Pedi pra um dos vapor me deixar em casa. Subi na garupa da moto e ele me deixou em casa.
— Tá tranquilo, Lice?
Alice: Tá sim, Polegar. Obrigada — dou um beijo em sua bochecha.
Polegar: Sempre que precisar, só acionar — sorrir e dá partida.
Abro o portão e entro em casa.
Tomo um banho quente e visto meu baby doll. Deito no sofá e vejo um filme aleatório.
Depois de um tempo, alguém bate na porta. Vou até a mesma e abro já com o ser entrando com tudo.
Alice: Vai atrás da sua fiel, Caio!
Capitão: Eu quero você, p***a!
Coloco a minha maior cara de deboche possível e cruzo os braços — Vai vir com esses papinhos agora? Bebeu demais, Caio. Vai pra casa.
Capitão: To com vontade de te ter, Alice — se aproxima de mim.
Alice: Eu tenho vontade de tomar cerveja toda hora — debocho.
Ele acha mesmo que vai me enganar com essa atuação agora.
Alice: Se quer se desculpar por ainda dar mole pra Sabrina, quero que saiba que o problema é seu com ela, que ela lhe meta um belo de chifre.
Capitão: Por que você tem que ser assim? — arqueo uma sobrancelha — Toda difícil, além de querer mandar em tudo. Eu como seu i****a, vou lá e obedeço. Ninguém tira uma comigo, Alice. Você é diferente, me faz de gato e sapato e faço tudo que você quer. Já percebeu isso? Não né.
Alice: hega de show, Capitão. Volta pro baile, outras bucetas te esperam.
Capitão: p***a, Alice... — segura na minha cintura.
Tudo bem, estou entendendo mais nada.
Alice: Vai embora, Caio! — grito com ele que me solta e bate a porta com força saindo da minha casa.
Vê se pode umas coisas dessas agora.
Quer se desculpar? Fala a real, não fica me enrolando contando mentirinhas que comigo não tem essa.
Não sou otária de macho que paga pra emocionada. E outra que fomos criados juntos como irmãos, não faz sentindo ele inventar que me quer.
Desligo a tv e volto pro meu quarto.
Deito na minha cama e adormeço rápido.
Alice
Acordo com uma p**a dor de cabeça no dia seguinte.
Desço as escadas e vou direto pra cozinha. Abro a geladeira e pego a garrafa de água e um copo no armário.
— Não vai dar bom dia, Alice? — escuto meu pai.
Me viro devagar e dou um sorriso amarelo — Não sabia que tinhamos visitas, papai — debocho.
Chamba: Educação, Alice — me olha sério.
Alice: Ele não merece minha educação.
Chamba: Alice.
Alice: O quê? Fiz nada demais — dou de ombros e tomo minha água — Precisamos fazer as compras.
Chamba: O Capitão vai com você — ele fala e o Caio arregala os olhos.
Alice: Mande o Polegar ir comigo- sugiro.
Chamba: O que tanto quer com o Polegar? — meu pai me olha.
Alice: Nada — dou de ombros — Ele é legal, me trata bem e não me troca por nenhuma emocionada.
Capitão: Como você sabe? — me encara.
Alice: Porque ele não é você, Caio.
Capitão: Quantas vezes vou ter que te falar que não tenho nada com a Sabrina? Só transei com ela uma vez.
Alice: Ontem rolou também. Então, não foi só uma vez.
Capitão: Ontem eu vim atrás de você, ô malucona. Quer dar uma de surtada agora.
Alice: Sempre dei, não vai ser agora que não vou dar.
Chamba: Vou vazar nessa p***a — escuto meu pai falar. Nem lembrava que ele estava ali — Não se matem — me joga sua carteira e sai de casa.
Capitão: Eu vou te levar no mercado, vai se arrumar.
Alice: Vou assim.
Capitão: Com essa p***a curta?
Alice: Não vejo nada demais.
Capitão: Você está de baby doll, Alice.
Alice: Que bonitinho, ele sabe como se chama — debocho.
Capitão: Eu tenho uma irmã. Vai se trocar — determina.
Alice: Você não me manda. Para de ser insuportável, Caio.
Capitão: É Capitão, c*****o! — grita — Vai trocar essa p***a!
Alice: Eu já disse que você não me manda! — grito de volta e ele se levanta aproximando nossos corpos.
Capitão: Repete — fala baixinho perto do meu rosto.
Alice: Você não me manda — grito perto do seu rosto.
Ele me surpreende com um selinho demorado.
O encaro sem reação alguma e ele continua olhando nos meus olhos.
Alice: O que foi isso, Caio? — falo baixo dessa vez.
Capitão: Vou mandar o Polegar vir te buscar — fala já saindo da cozinha e indo em direção à porta.
Fico ali pensando no que foi isso do nada.