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Contos da Paixão — Amor Gay

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No primeiro conto, amiga, fica sozinho por muitos minutos até outro garoto entrar no salão da cerimônia. Um garoto do sorriso encantador. E no segundo conto, narra sobre um rapaz n***o chamado Samuel que conheceu a sua namorada Kessie na Universidade. Samuel e Kessie formam um tenro casal muito feliz e nutrem um relacionamento com todo o amor que sentem um pelo outro, entretanto, a garota passa m*l e tem que ir imediatamente para o hospital, e o garoto acaba descobrindo que ela sofreu de leucemia no passado e teve uma recaída no presente, mesmo depois de ter combatido a doença. Logo após uma reviravolta, Samuel finalmente conhece toda a família da garota e, principalmente, o irmão gêmeo dela qual ele nem sabia que ela tinha, chamado Kevin. Daí, a história toma outros rumos.

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Capítulo 1 (Giovanni e Neto)
A minha amiga Julianne escolhe justamente o dia 13 para se casar. Sou convidado, é claro, mas sinto que não é meu dia de sorte. Pretendo ir a pé para o local, como imagino estar atrasado, pago um mototáxi para me levar. Ele não sabe onde é o lugar exato então tenho que saltar na entrada de uma rua e perguntar sobre, pois, no convite não há o endereço completo. O mototáxi fica preocupado comigo pelo ambiente e horário, acho fofo, mas estou disposto a arriscar qualquer coisa para comemorar com a minha amiga o seu casamento. Pago ao rapaz e entro na rua, que mais parece um beco, e saio perguntando para as pessoas. Sei que aparenta loucura, mas gosto de pedir informação, e parece que as pessoas gostam de informar. Demoro um pouco, mas enfim, encontro o lugar, que a propósito, é muito escondido. Pensei que estava perdido. Adianto os passos para ver se encontro algum lugar para me sentar. Adivinha... O pessoal da arrumação ainda está a dar os toques finais. Sou o primeiro a chegar. Eu não acredito. Pensei que tinha chegado atrasado. Pelo menos não suei e que tivesse suado, ninguém verá mesmo. Sozinho e sem ter o que fazer, começo a tirar selfies no meu aparelho celular. O meu cabelo crespo num corte disfarçado está perfeito. Às vezes, achava o meu rosto bem feminino, lábios carnudos, olhos e cílios grandes. Na verdade, até o meu corpo eu achava feminino, tenho um pouco de quadril, pernas grossas e glúteos avantajados, quais escondo com roupas, mas não naquele dia. Sempre fui assediado por garotos e sempre tive medo de me envolver, mas nunca tive um relacionamento sério com ninguém. Tenho 20 anos. Eu tinha a mania de ser 'certinho' em qualquer coisa que fizesse, ou pontual em todos os meus compromissos. Pela primeira vez que penso estar atrasado, só estou a ser mais pontual que o normal. Que ódio! Fico impaciente pela solidão. É daí que vejo a sombra de alguém se aproximar da entrada. Que bom! É um segundo convidado. Eu não sei o que dá em mim. Não entendo o que acontece, mas quando o segundo convidado entra, eu não consigo deixar de olhar para ele. Admiro-o dos pés à cabeça. O seu cabelo está num estilo moicano, porém, com luzes. Sua pele morena. Seu rosto jovial. Seus olhos tristes. A sua barba por fazer. O que mais me tirou o fôlego foi a sua camisa social não estar completamente abotoada, a deixar uma amostra do peitoral destacada. Eu o olho como se fosse um pedaço de lasanha. Eu, definitivamente, amo lasanha. Quando os seus olhos se encontram com os meus, eu rapidamente disfarço, mas já é tarde. Com tantos lugares vagos naquele salão, o garoto senta-se justamente perto de mim, porém, em outra mesa. Só que ele está tão perto que se eu me virar, as nossas pernas se tocam. Viro-me, mas não permito que a minha perna se encoste na dele. Ele pega o celular e começa a trocar mensagens com alguém. Sutilmente olha para mim e abre as pernas ainda mais. Parece-me um convite tentador, mas resisto. Não sei direito se é realmente isto que estou pensando. Eu m*l o conhecia. Depois dele, outras pessoas começam a aparecer. Noto somente depois que uma garota se aproxima do garoto e tenho o desprazer de olhar para outro lugar. Pela conversa deles dois, descubro que o nome do garoto é Neto. A garota vai embora, e Neto volta a mexer em seu celular. Continuo observando as pessoas, a arrumação, não posso ficar babando por um jovem que nem sequer me deu um "oi". — Oi! — Diz Neto. Tem que ser comigo, não há mais ninguém perto dele. Os restantes dos convidados nem sonham em aparecer. — Oi! — Digo gentilmente. — Estou indo à cantina pegar uma cerveja para mim. Quer também? — Não! Eu não bebo. De qualquer forma, muito obrigado. Neto me olha de forma terna e me lança um meio sorriso. Depois se retira. Não sei qual é a sua intenção, mas estou me apaixonando. Nunca senti isso por ninguém em toda a minha vida. Em dois minutos ele volta, de mãos vazias. Se senta e retorna para o seu celular. — Não tinha cerveja? — Arrisco em perguntar. — Tinha, mas não vou beber. Não agora. Um garçom aparece oferecendo água. Neto pega uma para mim e outra para ele. Tão atencioso. Começamos a conversar. Descubro algumas coisas sobre ele. Mora no mesmo bairro do espaço onde está prestes a acontecer o casamento, tem 17 anos, ganha tudo da mãe e trabalha, e é parente do noivo. Não falo nada sobre mim. Em meio a tantas conversas, ele finalmente dá um belo sorriso por eu ter dito que quase me perco pelos becos daquele lugar. É o sorriso mais lindo que eu já vi. Combina perfeitamente com seus olhos tristes. Não tem jeito. Me apaixono de vez. O incrível é que parece que ele sabe, e me provoca com sua gentileza e atenção. Infelizmente, um relacionamento que nunca dará certo se a questão for namoro. Me sinto estranho ao pensar assim. Nunca namorei, quem dirás com alguém do mesmo sexo. Ao longo do tempo as pessoas vão aparecendo. Neto se retira para se responsabilizar pelas bebidas do pessoal. Sem mesmo pedir, ele me traz um coquetel. Se ele continuar daquele jeito comigo, eu o pedirei em casamento. A noiva chega. Há cerimônia, choros e aplausos. Depois, chega a hora de falar com os convidados. — Giovanni, você veio. — Diz a noiva me abraçando. — Por que está aqui sozinho? — Ela me arrasta para uma mesa com algumas pessoas. Conheço duas. — Fique aqui. Se quiser alguma coisa é só me falar. — E sai sem mais, nem menos. Não converso com ninguém. Estou muito envergonhado. Passam-se 2 horas, estou prestes a ir embora quando Neto aparece. Ele vem em minha direção com uma expressão bem alegre no rosto. Está se divertindo. Penso que ele ia falar comigo, mas ele fala com uma senhora que está ao meu lado direito. Eles dialogam intimamente. Estou sentado à mesa dos seus patentes. Neto conversa com a senhora ao meu lado, mas vez ou outra ele olha para mim e sorri, como se soubesse o efeito que me causa, porém, a todo momento ele encosta sua mão suavemente em minhas costas. Estremeço de desejo. Por causa de um simples toque. De repente, ele encosta os lábios em meu ouvido perguntando se quero alguma coisa. Foi como se eu pudesse ler seus pensamentos gritarem "diga que me quer". Eu diria, se não tivesse em meio a tanta gente, mas minha resposta não passa de um triste e prolongado "não". Ainda eram 22:00 horas da noite e a festa nem começou. — Julianne — chamo a noiva, minha amiga de infância. — Já estou indo embora. Só quero te desejar muita felicidade. — Já vai, meu amor? Muito obrigada pela sua presença. Foi um prazer te ver aqui. — Eu quem agradeço. Está tudo maravilhoso. Depois do pequeno diálogo, batemos algumas fotos, ganho algumas guloseimas e vou embora. No meio do caminho lembro-me de alguém: Neto.

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