Alexa Smith Não acredito no que ouvi. Como ele pôde fazer isso comigo? Uma aposta para me levar pra cama... Isso só pode ter a ver com o processo. Como eu pude ser tão, tão i****a? "Eu te avisei. Falei que ele era roubada", diz minha consciência. Ah, cala a boca. Ando por um bom tempo, atordoada, até conseguir pegar um táxi. Passo o endereço do meu escritório e seguimos viagem. Meu celular começa a tocar. Olho a tela: Vini. Meu irmão. — Desculpa, maninho. Hoje não quero falar com ninguém — murmuro, desligando. Minha mente martela tudo o que ouvi. Como fui tão cega com o Daniel? Ele parecia tão sincero... Agora me sinto suja, usada. Droga. Mil vezes droga. — Moça, tá tudo bem? — pergunta o taxista. É aí que percebo que estou chorando. — Sim... não é nada — digo, enxugando o rosto.

