bc

Protegida Por Ele

book_age18+
365
FOLLOW
1.6K
READ
HE
fated
drama
war
like
intro-logo
Blurb

Protegida Por ele

Mirela esconde um grande segredo do passado, vive sua vida no interior de São Paulo tentando passar despercebida pelos olhares de todos, muitos pensam que ela é esnobe. Que se acha mesmo tendo tão pouca coisa, mais na verdade ela está apenas se protegendo, mesmo sabendo que o que fez não foi por prazer, apenas para se defender, porém não se engane ninguém iria acreditar numa garota pobre, que morava numa favela em vez de acreditarem na patricinha rica, eu não seria ser quer escutada, por está razão não posso voltar para a sua cidade onde foi criada, muito menos tentar contato com a sua família, além da justiça, ela teria que enfrentar também a justiça feita com as próprias mãos isso não era justo já que ela se quer é culpada. Ver o seu segredo ameaçado quando o policial Martins começa se aproximar dela, ela sabe que não pode se apaixonar, muito menos por um policial. Será que Mirela deixará o coração falar mais alto? Ou escutará a voz da razão. O policial Rubens Martins vive para a corporação viúvo cria o seu filho de apenas dois anos sozinho, não ver problema nisso já que é apaixonado pelo garoto, sua rotina corrida consiste em abrir mão de alguns horas com o maior amor da sua vida, porém verá sua vida mudar drasticamente com a entrada da misteriosa Mirela, por instinto a mulher lhe desperta não só o desejo, mais a vontade de descobrir quem verdadeiramente é a misteriosa Mirela?

chap-preview
Free preview
Capítulo Um — Mirela
o custo de vida aqui em São Paulo é muito caro, m*l consigo me sustentar e mandar o pouco que sobra para ajudar a minha família. Não sei como as pessoas podem sonhar tanto em sair do interior para vir para cidade grande, até o momento não estou vendo nenhuma vantagem nisto, só estou aqui porque por enquanto não posso voltar para minha cidade, mais assim que conseguir provar minha inocência voltarei a viver lá, de quem eu mais tenho saudades é da minha mãe, somos tão unidades que quando a saudade aperta o peito chega a doer. Graças a Deus assim que cheguei aqui, consegui trabalho numa lanchonete, a dona Matilde é muito boa, além do trabalho, deixou que eu ficasse no quartinho dos fundos, por está razão não gasto com aluguel, o dinheiro que gastaria pagando um mando para minha família em minas. Não sou mineira legítima, na verdade, nos mudamos para lá já adultos, minha mãe sempre foi uma mulher batalhadora, deu sua vida para que a gente pudesse crescer saudáveis, viveu trabalhando pelas lavouras, quando não tinha se mudava para onde tivesse trabalho, foi assim que paramos em minas, ela foi trabalhar nas plantações que havia por lá, assim estamos por lá até hoje. Quer dizer a minha mãe e o meu irmão estão, por que eu estou por aqui tentando não ser engolida pela cidade grande, tudo aqui é muito diferente, lá no nosso interior de Minas éramos unidos, todos se ajudavam, aqui é difícil ver algo assim, é cada um por si. Por isso estou tentando reunir provas da minha inocência, preciso provar que aquela patricinha dos infernos está mentindo, que na verdade quem atirou no irmão foi ela não eu. Ela se aproveitou que vivíamos brigando para convencer ao delegado que quem matou o irmão dela fui eu, nunca mataria o grande amor da minha vida, apesar de ser bruto, ignorante, mais tinha um coração de ouro. Não tinha ninguém que ele fizesse cara feia para ajudar, so não era ajudado se ele realmente não tivesse como lhe ajudar. Tenho certeza que tudo isso foi uma armação daquela irmã dele, além de se livrar do próprio irmão ainda ficou impune da culpa, porque claro tudo recaiu sobre mim, ela não fez um esforço se quer para assumir o seu erro, como assumiria se o que ela queria mesmo era me ver presa, afinal quem acreditaria numa mulher acusada de assunto caso tentasse dizer alguma coisa sobre ela? Pois, sem querer acabei descobrindo coisas que não queria, os podres dela, por isso esse desepero todo dela, para me manter calada. Olho no relógio correndo para me arrumar, acabei perdendo a noção do tempo, lembrando de tudo que aconteceu, não posso me dá o luxo de abrir a lanchonete atrasada, afinal dona Matilde faz muito por mim, ao deixar que eu fique no quartinho lá de trás sem pagar um real de aluguel, não posso nem vou decepcionar. — Bom dia dona Matilde, como a senhora passou a noite? Lhe pergunto assim que termino de abrir as esteiras. Abrimos cedo, pois alguns policiais que fazem a ronda por aqui por perto só tomam café aqui, está senhora simpática faz questão de está aqui e atender todos, sinto até ciúmes de não poder se quer me aproximar da mesa, ela tem um carinho muito especial por todos, quem ver pensa que ela é mãe de todos. Limpo o balcão, enquanto ela organiza todos em uma única mesa, hoje estão num grupo com oito policiais, ajudo a mesma a juntar duas mesas para acomodar todos. Volto para minhas funções, pois sei que o café ela mesmo irá passar, assim como os pães na chapa ela mesmo vai fazer. Enquanto isso vou atendendo outros clientes que vão chegando, logo cedo aqui é cheio, todo mundo aqui vive correndo, por está razão a maioria toma café na padaria. — Querida venha até aqui, quero lhe apresentar os meus amigos, a quem trato com tanto carinho, sempre que chegam aqui todas as manhãs. Deixo o que estava fazendo para mim aproximar da mesa. — Sim, dona Matilde, a senhora tem um carinho enorme por todos, tanto que mesmo tentando lhe ajudar, mais a comida de todos, inclusive o café só quem faz é a senhora. Falo olhando para todos, que ao contrário de quando estão dentro da viatura, estão alegres, sorrindo para a dona da lanchonete, dá para ver que a mesma é uma senhora muito querida por todos. — Está é a Mirela, o sol que veio para iluminar nossa lanchonete, gosto muito dessa menina, portanto quando a verem por aí, a proteja de todo o mau que estiver por perto. Aceno para todos sorrindo, na verdade fiquei um pouco constrangida, do grupo de oito pessoas, apenas três são mulheres. Eles me comprimento saindo logo em seguida, um em especial me chamou atenção, ele parecia ser o mais sério de todos, porém sorria a cada palavra que a senhora falava. — Fiquei com vergonha dona Matilde, a senhora falando assim de mim para eles, nossa eu não sabia onde enfiar a cara, quando todos olharam para mim. A mesma sorri, diz que preciso conhecer pessoas, em vez de ficar o tempo todo trancada no fundo do estabelecimento, mau sabe ela que quanto mais eu ficar no meu carinho melhor, não era nem para querer amizade com a polícia, pois por enquanto ainda continuo encrencada dos pés até o pescoço com a justiça. Preciso me manter o mais discreta possível, acho melhor amanhã de manhã quando chegarem eu estar ocupada com outra coisa, não posso me dá o luxo de alguém desconfiar de alguma coisa. — Não precisa ficar com vergonha minha menina, os rapazes são gente boa, as jovens também, fazem anos que trabalham por aqui, estão sempre de ronda neste horário, por está razão sempre tomam café aqui, na verdade eu já criei um carinho por todos eles, até pelo Martins que é o mais novo da corporação, tem apenas quatro meses que foi chamado para exercer a sua função, ele passou num concurso minha filha, aí você sabe que demorar para poder chamar, mais graças ao pai, ele já está no seu lugar, agora ninguém nunca mais tira. Percebo quanto carinho ela tem por cada um, mesmo deixando claro que o tal Martins é o mais novo é notório que a mesma nutre o mesmo carinho por ele, como faz com os demais, porém a maneira como o mesmo me olhou me deixou desconfiada, será que ele sabe alguma coisa sobre mim? Não! Isso é impossível, tenho que parar com a minha paranóia, ou logo todos irá começar a desconfiar de verdade. O decorrer do dia foi tranquilo, como hoje era sexta sempre passamos só horário, hoje temos no cardápio a famosa sopa que é especialidade de casa, sem contar alguns doces que são feitos excluisvos para a nossa sexta, a sobremesa do final de semana já fica garantida passando por aqui, tem a torta de maracujá que eu sou completamente apaixonada. Olho para frente vendo que o policial Martins está de volta, desta vez sem a farda, porém tenho certeza que é ele, mais o que ele está fazendo aqui? Pensei ter escutado a minha patroa falar que todos só vinham quando estavam de serviço, preciso manter a calma, faço sinal para a outra atendente dizendo que eu mesma vou atender a mesa, ela pode seguir para a próxima. — Boa noite, já escolheu qual das delícias do nosso cardápio vai querer hoje? Finjo que não lembro que ele esteve aqui de manhã, estou tentando agir o mais natural possível. — Quero uma fatia da torta de maracujá, sempre que tenho a noite da sexta de folga, passo aqui para comer, a dona Matilde realmente capricha em tudo que faz. Sorrio, concordo com o que ele diz, eu costumo dizer que ela tem mãos de fadas, por que todos os quitutes que faz são gostosos, de doces aos salgados é tudo uma delícia, pense numa mão boa para cozinha. — Boa escolha, é uma das nossas fatias, mais pedidas, acredito se continuar este grande sucesso logo também passará a ter nas prateleiras em dia de semana, para a alegria de todos, com licença irei buscar seu pedido. Até agora estou, mais tranquila, ele não me fez nem uma pergunta parece que realmente está aqui pelo fato de gostar das sobremesas deliciosas da minha chefe. Corto a sua fatia, retornando para lhe entregar, agora a noite o movimento tlipicou, comparado ao de sexta passada, isto me deixa um pouco nervosa por dois motivos, o primeiro tenho que conversar com ela, pois se continuar aumentando logo somente eu e a outra menina não faremos conta do atendimento, segundo tenho medo de assaltos, se pretendes estender até tarde precisamos redobrar a segurança, afinal nunca sabemos o que pode acontecer e Deus me livre arranjar outro processo nas costas, já basta um só que está transformando a minha vida num caos, não preciso de outro para completar o desastre. Hoje ela não ficará conosco até fechar, seu filho mais velho chegou de viagem, a mesma está radiante, disse que amanhã de manhã faz questão de me apresentar, senti vontade de gargalhar quando começou fazer propaganda do filho, dizendo que estava solteiro, era lindo, só faltava mesmo uma noiva para lhe dá belos netos, tive a impressão que está divulgação toda era endereçada a mim. Se ela soubesse na encrenca a qual vivo metida, talvez não se empolgasse tanto falando do seu filho para mim. Desperto dos meus pensamentos, com a minha parceira de trabalho avisado que a mesa a qual eu tinha servido a torta estava requisitando os meus serviços. É a mesa do policial, será que ele não vai embora hoje? Respiro fundo, seguindo para lá. — Deseja algo, mais senhor? Pergunto de maneira formal, porém louca para que ele pedisse a conta e fosse embora. — Traga mais um pedaço de torta por favor, embale três para levar, ainda bem que lembrei de não hoje dormiria do lado de fora do dormitório por não levar a tão famosa torta de maracujá da dona Matilde para os meus companheiros. Então quer dizer que hoje ele já dormirá nas dependências do quartel. Que estranho, será que ele não tem casa por aqui, para o meu azar só faltava ele ser da mesma cidade que eu. — Claro, em instantes trago. A presença dele aqui está me deixando nervosa, o pior que não posso passar para minha colega atender, pois eu já iniciei o atendimento, isso levantaria suspeitas, preciso me acalmar, levar os pedaços de torta e pronto só esperar o mesmo pedir a conta. — Aqui está senhor, esses são os dos seus companheiros, coloquei nos recipientes descartáveis, assim chegaram lá intactas, deseja mais alguma coisa ou posso lhe trazer a conta? O mesmo assente dizendo que posso sim, lhe trazer a conta. Pela primeira vez na noite respiro aliviada, após a chegada deste homem, não sei porque a presença dele está me deixando tão nervosa, talvez porque ele seja um policial e a presença dele me faz lembrar aquilo que eu tanto estou lutando para esconder, deve ser apenas isso. — Sua conta senhor. O mesmo me entrega o cartão para passar no débito, um o gato gosta de ostentar, passo o seu cartão na maquineta rapidamente, agradeço logo em seguida pela preferência. — Não fechem tão tarde, está rua costuma ficar deserta depois das dez, a não ser que contratem alguém para acompanhar vocês até a hora que largarem. Na verdade, não me preocupo comigo, pois fecho e vou para o meu quartinho nos fundos, mais sim com a Sibele que tem que subir a rua toda para chegar até sua casa. — Obrigada pela preocupação, já conversei algumas vezes com dona Matilde sobre isso, mais irei conversar novamente, não me preocupo com a minha segurança já que moro no fundo da lanchonete, mais sim com a minha companheira de serviço. Droga! Acabei de falar mais do que a boca, para um total desconhecido, preciso aprender a segurar está minha língua, onde já se viu, sair dizendo por aí aonde moro, tudo bem ele é um homem da lei, porém não posso confiar assim, da última vez que confiei nas pessoas, arranjei uma encrenca que agora está dando trabalho para se livrar. — Mesmo assim tomem cuidado, com licença tenha uma boa noite, obrigada pelo atendimento direi a dona Matilde que ela fez uma ótima escolha de funcionárias. Finalmente ele foi embora, mais concordo quando ele fala que temos que tomar cuidado nesta rua aqui, afinal hoje a dona do estabelecimento não se encontra, estamos só eu e a outra moça, um alvo fácil para bandidos, duas donzelas indefesas, a chance perfeita para roubar, verifico que já são dez horas da noite, como diria minha mãe uma pessoa prevenida não faz pouco caso do tempo, portanto vamos fechar o estabelecimento, peço para que a mesma comunique as mesas que está atendendo, enquanto sigo para comunicar as minhas. Su desconfiada, o aviso do policial Martins ficou martelando na minha cabeça, ele pode ser novo na corporação, mais com certeza já viu algo por aqui pelas redondezas que o fez me dá esse alerta, como sempre termino sozinha aqui dentro, melhor aproveitar a ajuda para organizar tudo, assim desço as esteiras logo que minha companheira de trabalho se for, por que antes eu ficava com elas levantadas mesmo estando sozinha, mais depois deste alerta dele fiquei com medo, pode ser que ele tenha percebido alguém de olho por aqui, ninguém vai alertar outro a toa. Depois de organizar tudo finalmente estou em minha cama, assim que Sibele saiu já fechei as portas, fiquei terminando de organizar as coisa trancada. Amanhã tenho que explicar por fechei mais cedo, gosto das minhas coisas correta, para depois ela achar que estou agindo de fé com ela. — Bom dia minha flor, como a senhora dormiu? Já quero ir logo lhe explicando que ontem fechamos, mais cedo, pois um daqueles seus amigos policial, se não me engano foi o Martins pediu para não confiarmos em ficar até tarde, somente eu e a Sibele. Ela diz que não tem problema algum, já que o tal Martins também fez questão de ligar para ela informando que orientou a fazer isso. — Ah! Quer dizer que ele ligou para a senhora ontem? Que interessante ele não me falou nada que ia entrar em contato com a senhora, apenas me alertou para o perigo. Se eu já estava desconfiada dele, agora minhas desconfianças aumentaram, por que ele não disse que ligaria para a minha chefe? Isso é no mínimo suspeito. — Você sabe que tem uma relação de amizade com todos eles, por isso ele tomou a liberdade de me ligar, inclusive ele ficou dentro do carro que estava estacionado a alguns quilômetros daqui, para certificar que vocês realmente escutaram o aviso dele, ou iria insitir em fechar tarde. Quando eu penso que as coisas vai melhorar a situação piora, quer dizer que além de ligar para ela, ainda ficou nos espionando, posso ser desconfiada, mais isso não está me cheirando bem, o pior é que daqui a pouco chegaram todos, inclusive ele para tomar o café da manhã. — Mirela, você ficará encarregada de receber os meus amigos hoje, irei precisar resolver algo no banco, cuide deles com carinho. Ótimo! Quanto mais tento fugir das vistas deste homem, mais a dona Matilde me empurra para a frente dele, porém como negar um favor a pessoa que tem me ajudado tanto, não posso fazer uma coisa dessa. — Está bem, pode ir tranquila irei tratar os mesmos muito bem, assim como a senhora também faz quando os recebe. Só assim ela segue tranquila, tenho impressão que os filhos não deve lhe tratar tão bem assim, já percebi que ela se apega rápido as pessoas que lhe cerca de carinho. Talvez nem tudo seja o que parece. Ela fala tanto dos filhos, mais nunca nenhum apareceu por aqui, o que é no mínimo estranho, por que se eu tivesse uma mãe feito ela, que faz tortas deliciosas como está, eu morava aqui para provar das suas delícias. Todos chegaram, juntei as duas mesas como de costume para acomodar a todos, em seguida comecei anotando o pedido de cada um, assim que recolhi todos fui montar os seus pratos, agora de manhã estou sozinha já que a Sibele só trabalha no horário da noite. Sirvo eles, retorno para trás do balcão, aproveito para verificar se temos algum pedido pelo w******p, foi uma luta convencer minha chefe que era uma ferramenta boa para a logística de nossa loja, pois responder a mina mensagem se torna mais rápido do que pegar pedido o tempo todo por ligação, principalmente se fosse um cliente idoso, os mesmos a maioria das vezes não sabem explicar qual o produto que querem, agora com tudo tecnológico eles empurram os seus netinhos para pedir por eles, sem contar que muitos queriam ficar conversando no telefone, as vezes eu escutava a vida toda do nosso cliente, acho que se demorasse mais um pouco atendendo os delivery assim, o nome ia mudar para divã da Mirela, por que nunca vi as pessoas gostarem de desabafar tanto, quanto faziam comigo antes do pedido. — Estão todos satisfeitos? Necessitam de algo mais? Pergunto solicita aonretornar até a mesa. - Não! Senhorita Mirela muito obrigada, a dona Matilde não estava, mais você tratou a todos nós com o mesmo carinho que ela nos recebe toda manhã. Quem falou dessa vez foi o Martins, um, pelo o menos um elogio. Ele é tão fechado, mais desde ontem está me surpreendendo com suas atitudes. Agora sim, o dia realmente começou por aqui, sabe acho que no dia que nenhum vier aqui, algo de muito errado terá acontecido, por que eles praticamente batem o ponto deles aqui, estava bem desconfiada desse Martins, porém acredito que ele não me oferece nenhum riscopois se ele quisesse fazer alguma coisa já teria feito, oportunidades não lhe faltou. Pois os minutos depois entra um casal na lanchonete, estranho algumas atitudes, porém não me preocupo, mais fico de olho. A mulher parece está desconfortável, fica o tempo todo olhando para a saída, além de dedilhar os dedos de forma rápida em cima da mesa. Ainda não fui até os mesmo, eles não solicitaram meus serviços, na verdade, não é necessário chamar sempre que algum cliente chega eu vou até a mesa, porém esses me deixaram receosa, talvez seja o fato de que a mulher parece está com medo do próprio companheiro e que apesar de está com um barrigão está aparetenente magra. Continuo aqui observando, ela não levanta o olhar, fica o tempo todo olhando para o chão, é como se o mesmo não lhe desse permissão para olhar o que está acontecendo ao seu redor. Tenho um susto quando seu companheiro bate na mesa perguntando se não havia ninguém para lhe atender nesta espelunca. — Bom dia senhor, pode falar o que vão querer por favor? Pergunto normalmente fingindo que não escutei as ofensas que o mesmo falou agora pouco, de longe se ver que ele está embriagado a está hora da manhã, também não é preciso ser nenhum gênio da lâmpada para saber que essa pobre mulher deve ser espancada constantemente, por está razão não se atreve nem levantar a cabeça caso ele não mande, ah! Mais se ele bater nela aqui na lanchonete eu mesma denuncio, ele que não se meta a b***a. - Eu vou querer um café bem forte antes de qualquer coisa, traga qualquer coisa para está inútil que se encontra a sua frente. Sinto vontade de quebrar o jarro que está sobre a mesa na sua cabeça, onde já se viu, falar desta maneira da sua esposa, que mais parece um bichinho encurralado com medo dele. — Senhorita o que a senhora deseja? Pode me dizer por favor. Ela levanta a cabeça assustada, a primeira coisa que faz é olhar nos olhos do companheiro, como se estivesse pedindo permissão para falar, meu Deus como essa mulher deve sofrer na mão deste homem. Ela só fala quando o mesmo faz um sinal discreto com a cabeça, isto é repugnante. — Quero um pedaço enorme de torta de chocolate, estou grávida, desde que entrei estou com água na boca só de olhar para ela na vitrine. Ela diz evitando olhar nos meus olhos. — Não precisa ser enorme traga apenas uma fatia fina ela sabe muito bem que está proibida de exagerar nos doces, ah! Não ouse chegar aqui com uma fatia enorme se não serei obrigado a mandar você levar de volta querida. Aí como sinto vontade de voltar lá e mandar a bandeja com toda força de encontro aquela cara nojenta dele, é um absurdo que em pleno século vinte e um, uma mulher se submeta está apanhando do marido. Por mais, difícil que a vida seja nada justifica você continuar apenas sobrevivendo e não reagindo a tudo que lhe acontece. Voltei para a mesa entregado o pedido da senhora, fiz questão de colocar uma fatia enorme da nossa torta de chocolate, quero só ver o que ele vai dizer. — Você é surda? Te falei que o pedaço da torta da minha esposa era para ser fina e você me trás uma com três dedos de grossura, cadê a dona deste lugar, quero falar com ela imediatamente, pois sua funcionária está querendo saber, mais só que eu que sou o esposo. A pobre da mulher ainda tenta controlar o ataque de fúria do marido lhe chamando de amor. — Amor, por favor! Não tem problema eu não vou comer, ela pode trocar não pode senhorita? Meu sangue ferve quando ela mesma me pede para trocar o pedido, posso está sendo intrometida, mais eu não vou trocar pedido nenhum, ela vai matar a sua vontade nem que seja só por hoje. — Senhora pode comer sem receios, tenho certeza que seu marido não irá se importar com isso, pois do jeito que ele está agindo me leva a crer, que o mesmo não deixa a senhora nem respirar caso ele não autorize, isso também é violência contra a mulher e se eu tiver que levar o seu pedido de volta, agora mesmo ligarei para a polícia e vou lhe denunciar por mais tratos a sua esposa, quem sabe uma boa temporada na cadeia não vai lhe fazer ficar calmo. Tenho certeza que depois dessa eu perco meu emprego, espero que a menção da palavra polícia o faça ficar calmo, se não eu estarei frita. — Quem você pensa que é para se intrometer nos meus assuntos com o da minha esposa, se estou falando que ela não vai comer, é por que não vai e pronto, acho bom você fazer apenas o seu trabalho não estou de bom humor hoje para aturar gentinha insolente, agora retire o pedaço de torta da mesa e saia imediatamente da minha frente. Chega a ser um pecado deixar a pobre da mulher grávida sem o tão desejado pedaço de torta de chocolate, sei que não posso entrar em confusão, mais não posso deixar um absurdo desses acontecendo. — Acho melhor o senhor autorizar ela comer essa torta agora, por que se não eu irei chamar a polícia, gravei tudo no meu celular, portanto o seu show de homem machão comigo não vai funcionar, acho bom acreditar no que estou falando, tenho certeza que o senhor irá adorar passar uma noite sendo recepcionado pelos presidiários. Me arrependi no mesmo minuto de ter aberto a minha boca, o homem se levantou parecendo está possuído, senti o primeiro tapa desferido no meu rosto, coloquei a mão sobre o local sem reação, eu não estava conseguindo acreditar, ele tinha acabado de me bater, a pobre senhora estava aflita puxando os seus braços, dizendo que ele não poderia fazer isso com todo mundo, pois nem todos iriam aguentar o inferno que ela aguenta em casa, porém ele não escutou a esposa parecia um touro desgovernado e a intenção era me matar. Tenho que conseguir correr para detrás do balcão, assim terei tempo de pedir socorro a uns dos telefones dos amigos polícias da dona Matilde, porém antes que eu possa sair do lugar recebo outro tapa. — Isso é para você aprender a não se meter onde não é chamada garota, vou te deixar cheia de marcas para nunca mais resolver abrir sua boca para dá ordens na vida de ninguém. Não espero pelo próximo golpe, corro depressa para detrás do balcão, o agressor não desistiu, pelo contrário correu também em minha direção. Consegui chegar até o balcão, porém novamente fui alcançada por este convarde que não pensou duas vezes em me agarrar pelos cabelos. Sua mulher estava cada vez mais, desesperada, ela implorava para que o mesmo me largasse, para eles irem embora, porém suas súplicas não eram atendidas. Preciso me livrar do agarre deste homem, algumas pessoas se aproximam para ver o que tá acontecendo, espero que uma delas tenha a decência de chamar a polícia, por que está difícil me soltar das mãos deste i*****l. Num descuido consigo chutar ele diretamente nas bolas do seu pênis, vamos ver se assim ele continua sendo tão homem quantondus ser. Ao sair do seu alcance corro até o telefone discando o primeiro número da lista, não olho nem qual era o nome só sei que estava na listagem dos amigos policiais, não pensei duas vezes em ligar. — Preciso de ajuda para conter um agressor aqui na lanchonete da dona Matilde, eu não sei com que estou falando, porém esse era um dos números que estavam na lista, então tinha que funcionar. — Não se preocupe, estamos a caminho, por sorte estamos numa ocorrência aqui perto. Peço por tudo que não demore, ou em breve eu não vou precisar de uma viatura e sim da ambulância do SAMU. Me escondo por trás de algumas caixas, escuto o barulho de coisas sendo quebradas, mais não me atrevo a sair para olhar o que é. Eu e essa minha boca, vou tentar defender os outros, olha o tamanho da confusão que me enfiei, estou perdida além de está toda machucada ainda vou ficar sem emprego e sem ter lugar para morar, porque não quero nem imaginar o número de prejuízo que este louco esta causando, acho que se continuar empregada vou ter que abrir mão de ums três salários para cobrir o gasto, isso se ele não resolver destruí o resto da loja. Quando escuto a ordem dos policiais atuando ele em fragrante, tomo coragem para sair de onde estou escondida, agora que a adrenalina está passando, percebo a burrice que fiz, porém não seria capaz de deixar que aquele homem continuasse agindo daquele jeito, mais minha mãe sempre me avisou que por eu querer sempre está protegendo os outros eu iria sempre está envolvida em confusão, bem que ela estava certa. Sempre que tento ajudar alguém termina em confusão, tenho que parar com isso se não em breve vão descobrir o meu segredo e se eu for presa, não vou conseguir reunir as provas que tanto preciso para provar a minha inocência, preciso parar de me envolver em confusões, mais como poderia ficar calada diante daquela situação absurda. Observo a pessoa que está a frente da operação é justamente o policial Martins, ele já deve está imaginando que sou um ímã para essas confusões. - Senhorita terá que nos acompanhar até a delegacia, para prestar esclarecimentos de como tudo começou. Entro em pânico ao escutar isso, não posso ir até uma delegacia, lá puxaram a minha ficha, não irei nem sair de lá, preciso pensar com calma, pois não posso dá bandeira. — Tenho que ir mesmo até a delegacia, você não pode pegar o meu depoimento aqui, estou exausta. Na verdade, realmente estava cansada este homem parecia um boi desgovernado vindo para cima de mim. — Você está bastante machucada, não acha melhor te encaminharmos até o hospital, por que você terá que ir de qualquer maneira caso queira prestar uma queixa formal contra o agressor. Com certeza eu tinha vontade de que aquele cretino apodrecesse na cadeia, porém não posso, mais um motivo para que o mesmo desconfie de mim. — Tudo que não preciso é estender ver esse homem nos tribunais, quero esquecer que esse dia terrível aconteceu, se for possível quero encerrar isto por aqui, não tenho forças para estender isto, passei por tudo isso para a mulher está ali ao lado dele o chamando de meu amor, dizendo que tudo vai ficar bem. E impressionante como algumas mulheres se tornam dependentes dos seus agressores, são relações completamente doentia, eu não consigo entender que tipo de amor é esse, porque acredito que a definição desta palavra deve está equivocada na cabeça de algumas mulheres, mesmo se eu pudesse não iria adiantar nada já que a esposa com certeza já está dominada pelo medo e não vai querer depor contra o esposo, ou seja o meu esforço será em vão. — Você não pode deixar este homem livre, o seu depoimento será suficiente para o manter na cadeira por um bom tempo. Não estou pensando só na minha situação, porém na situação da esposa, como irá ficar está mulher quando ele for solto sem nenhum de nós por perto. — Não insista, eu não quero fazer nada, quero apenas fingir que está noite não aconteceu, o que será impossível já que terei que dá uma boa explicação a dona Matilde, como vou explicar a ela que eu de certa forma provoquei todo este alvoroço em seu estabelecimento? Além disso estou preocupada com vou pagar todo este prejuízo, são tantas mesas quebradas e os jarros. — Não se preocupe, irei ficar para explicar a situação junto com você, só espere um momento vou pedir para que os demais sigam para a delegacia.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

Aliança com a Máfia - Herdeiros

read
31.2K
bc

Obcecado pela irmã (MORRO)

read
64.7K
bc

Fortemente quebrados

read
1.9K
bc

A Princesa Prometida do Mafioso

read
1.5K
bc

Uma virgem em minha Cama

read
119.1K
bc

Depois do seu Olhar

read
6.8K
bc

LÁGRIMAS DE SANGUE - MÁFIA

read
24.0K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook