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Para Sempre meu Amor

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Blurb

Eu nunca pensei que amar poderia doer tanto... Já fazem cinco anos. Mas eu nunca a esqueci, eu tinha esperança de encontrá-la, mas quando se passam alguns anos, nada mais faz sentido. Carol partiu o meu coração e por culpa dela eu não consigo amar mais ninguém. O correto é seguir em frente... É a famosa frase do meu melhor amigo William. Talvez eu estivesse louco ou obcecado por querer saber um pouco da vida dela atualmente. Se está casada, ou se Já tem filhos, talvez ela esteja amando outra pessoa... Também me pergunto se ela ainda mora no Brasil. Eu só queria apenas de um resposta.

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Para Sempre Meu Amor ( capítulo 1)
- Vamos! Precisamos entregar esse prato logo! Rita Por favor entregue aos clientes antes que eles morram de fome, está uma bagunça essa cozinha Fabiana lave os pratos para mim por favor! Marcos eu preciso do chimichurri para temperar esta carne! Vamos rápido! Aí eu preciso dar uma pausa agora... - Respondi rendida cansada e extressada tirando o avental e suspirando saindo pela porta dos fundos do restaurante... Eu sentei em um banco sentindo dor de cabeça. - Carol chegaram mais dois pedidos a sugestão do cheff! - Marcos falava mostrando a comanda e eu respirei fundo exausta e me levantei novamente. Aquele restaurante estava lotado e o outro cheff de cozinha me deixou na mão, eu estava sobrecarregada e extressada porque os meus parceiros de trabalho só faziam algo se eu mandasse. Aquilo era irritante e eu torcia para acabar o horário de trabalho logo. Enquanto eu fazia o prato a sugestão do cheff, Fabiana lavava os pratos cantando e puxou assunto. - Hoje Está pauleira hein! Eu não sentei um minuto desde quando cheguei! - Fabiana falava enquanto secava os pratos. - Fala não! Minhas costas estão queimando de tanto ficar em pé! - Respondi rindo. - Eu sinto falta da época de escola! Minha única preocupação era ter que acordar cedo... - Fabiana falava rindo e eu senti um frio na barriga ao me lembrar da época de escola e me veio a memória do Henrique. - Eu não sinto falta... Apesar desta correria eu prefiro está aqui do que na escola. - Ué?! Você sofreu bullying na escola por acaso? Você não tem cara que já sofreu bullying... Você é muito bonita e empoderada! - Fabiana tentava me levantar e eu ri balançando a cabeça enquanto eu selava a carne na frigideira. - Se fosse só bullying estava bom... - Por que?! O que aconteceu de tão r**m com você na época da escola?! - Fabiana perguntava parando de secar o prato e me encarava. Então eu suspirei ainda rindo. - É um assunto que eu não gosto de falar e hoje sou grata por ter se passado cinco anos! - Respondi abrindo um sorriso e Fabiana levantou as sobrancelhas sem falar mais nada voltando a secar os pratos enquanto eu finalizava os pratos. Marcos entrou na cozinha animado. - Carol, já é a quarta mesa dessa noite que te chamam! Eles estão amando a sua comida! Querem te parabenizar pessoalmente. - Assim que o garçom Marcos falou eu ri orgulhosa, apesar da pressão eu amava ser uma cheff de cozinha. Eu voltei a tirar o avental e olhei Fabiana. - Depois você finaliza os pratos para mim? - Perguntei já saindo e ela confirmou balançando a cabeça. Eu fui até a mesa de um casal e eles eram gentis e me parabenizaram pelo meu trabalho bem feito e eu agradeci orgulhosa. Depois eu voltei radiante para a cozinha, apenas um elogio já fazia o meu trabalho valer a pena. E depois de algumas horas de correria, finalmente a última mesa havia saído. Eu sentei em uma cadeira suspirando cansada enquanto eles arrumavam o salão do restaurante para o dia seguinte. - O Carol! Hoje é sexta-feira! A gente podia sair para tomar umas... - Marcos sugeriu e eu ri negando. - Não posso... Minha avó está doente, eu preciso ir para casa logo. - Respondi firme e ele acentiu voltando a varrer o chão. Fabiana sentou ao meu lado rindo. - Eu acho que o Marcos está afim de você. - Assim que Fabiana falou aquilo eu ri e balancei a cabeça. - Não mesmo! Eu não quero homem nenhum. - Respondi rindo enquanto me levantava e peguei minha bolsa. - Galera boa noite para vocês! - Assim que eu me despedi deles eu saí do restaurante e fui para o estacionamento e destranquei o meu carro e segui caminho para casa. Eu bocejava cansada e para piorar eu levava uns vintes minutos até finalmente chegar em casa, era Verão e a Cidade de Arraial do Cabo estava um inferno e demorei o dobro de tempo para enfrentar aquele trânsito. Eu já estava irritada abusinando assim como outros motoristas também faziam. E quando eu finalmente eu estacionei o carro ao lado de casa eu fiquei aliviada. Eu tranquei o carro e entrei em casa e de cara eu vi minha avó sentada na sua cadeira de balanço olhando a televisão. - Achei que a Senhora já estaria dormindo. - Falei preocupada e ela me olhou sorrindo. - Eu gosto de assistir programas de final de ano. - Minha avó respondeu animada se ajeitando na cadeira voltando a assistir a televisão. Eu suspirei colocando a bolsa em cima da mesa e voltei olhar a minha avó. - Ela está melhor? - Perguntei preocupada. - Sim... Ela não deu febre, mas ainda reclama que a garganta dói. - Minha avó respondeu calma olhando a tv. - Certo... Eu vou lá ver ela. - Respondi e fui para o quarto e vi Alice minha filha de cinco anos dormindo profundamente segurando um urso de pelúcia com os cabelos lisos preto e solto. Eu ri olhando ela apaixonada e sentei na cama com cuidado e coloquei a mão na testa dela para ver sua temperatura.

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