Serena narrando
Eu acordo e me sento na cama , olho em volta e presto atenção no barulho que vinha do lado de fora, percebo que estou sozinha e ao mesmo tempo agradeço por isso. Eu ainda não sei o porque perdi a cabeça na noite anterior e me envolvi com ele, ainda mais com ele.
Eu sinto que estou traindo meu marido por mais que ele esteja morto, precisaria me envolver com o primeiro homem apos a sua morte, sendo seu irmao? No qual pelo que percebi os dois se odiavam, não se dava bem.
Me perdoe Antonio, por isso . Penso e giro a aliança no meu dedo, respiro fundo e solto a respiração, estava me sentindo m*l , muito m*l por tudo isso.
Pego meu celular e ele estava completamente sem bateria, coloco uma roupa e vejo que alguém bate na minha porta, abro a porta e vejo que era Pedro.
— Bom dia - Ele fala
— Bom dia Pedro.
— Me disseram que você estava sem luz - ele fala - acontece que estourou toda a rede elétrica da casa, vai demorar dias para arrumar.
_ E agora? - Eu pergunto - Tem outro lugar que eu possa ir?
— Sim - Ele fala - Mais la para cima , perto da casa do Yan - eu olho para ele - o lugar mais habitabel que tenho, porque depois, os lugares são horríveis, vamos dizer assim.
— Eu não vou ter escolha, não é? - Eu questiono
— Você que sabe, mas como disse, os lugares la para baixo são pior.
Eu olho para Pedro e me vejo um pouco sem saida, morar mais perto dele? Mas também, qual seria o impecilho ja que estou dentro do morro dele. Mas ao mesmo tempo sinto uma agonia, um frio na espinha , como se estivesse algo errado.
Maisa veio me ajudar a organizar as coisas.
— E você fez o que sem luz? - ela perguntane eu a encaro
— Dormi, fazer onque sem luz e sem bateria.
— Estava no baile, uma pena não ter visto você me ligar. Poderia ter dormido lá em casa.
— Tudo bem, foi bom ate ficar no escuro - Falo mentindo.
Me questionei se deveria contar para ela sobre Yan, mas me senti traindo Antonio e não queria escutar isso de mais ninguém. Eu sabia quem era Yan e o que ele representava, eu jamais deveria ter me envolvido com ele.
Uma professora misteriosa no morro, [25/01/2024 16:21]
Capítulo 28
Carla narrando
Eu olho para casa de Serena e vejo que ela não veio aqui hoje ainda! Eu não sei o que ela pretendia com tudo isso, mas estava começando a ficar com medo das suas intenções.
Eu entro dentro do carro e vou ate o lugar onde me encontrava con ele, eu saio do meu carro e entro no carro dele.
— Fiquei preocupado - Ele fala
— Serena esta no morro do alemão.
— Eu sei - ele fala me encarando - tao cedo ela não deve sair de la.
— qual é a intenção dela?
— Você precisa descobrir
— Como?
- Espere um pouco e vá até o morro fazer uma visita para ela.
— Eu? - Ela questiona - no morro? nem pensar.
— É a melhor coisa a se fazer - Ele me encara.
Uma professora misteriosa no morro, [25/01/2024 16:24]
Eu retorno para casa e pego a chave que eu tinha da casa sem Serena saber, eu entro nela e começo a olhar tudo, percebo que a porta do escritório está trancada.
— O que sera que você tem ai dentro? - Eu me pergunto olhando para a porta.
Eu queria poder saber, desvendar somente no olhar tudo que Serena está pensando.
Eu não queria subir o morro, não queria ter que ir atrás dela, mas se for necessário, não teria outra escolha, eu teria que ir e para isso eu deveria estar preparada para ver o que vou encontrar lá.
Uma professora misteriosa no morro, [27/01/2024 20:04]
Capítuo 29
Serena Narrando
Eu pego meu celular e tinha uma mensagem de Carla somente um boa tarde, mas eu ignoro, depois das coisas que ela me disse, preferia não manter contato por enquanto. Carla sempre foi bem difícil de lidar, na verdade muito difícil, sempre cheia de vontades e de opiniões.
Chegamos na casa e eu vejo que a casa era do lado da de Yan praticamente e perto de onde eu estava, era um palacaio, entramos e Pedro estava ajudando a trazer as minhas coisas junto de Maisa.
— Algumas portas não vão abrir – Pedro fala – estão emperradas, são quartos vazios.
— Quem morava aqui?
— Nunca ninguém chegou a morar – Pedro fala – mas depois arrumo alguém para ver essas portas.
— Não precisa , tendo um quarto e uma cozinha, e principalmente luz já está de bom tamanho – eu respondo para ele.
— Acredito que você vai conseguir se ajeitar por aqui – Pedro fala – preciso descer para boca, qualquer coisa me chamem.
— Depois se falamos – Maisa fala para ele e ele sai.
— Estou achando tudo estranho – eu comento
— O que?
— O fato de estar do lado de casa de Yan.
— Pensa por um lado bnom – ela fala – pelo menos você está perto da mae dele, vai poder criar i********e.
— As vezes acho que era melhor – eu falo pafra ela – largar tudo sabe, esquecer de tudo isso, mas ao mesmo tempo eu quero descobrir a verdade.
— Se ficar pensando assim, jamais vai descobrir a verdade – ela fala me encarando.
Eu olho para ela vendo que ela tinha razão sobre isso, eu queria muito saber a cerdade sobre a morte de Antonio, isso em perturbava muito, o fato de saber que o acidente pode não ter sido somente um acidente.
Era de noite e eu e Maisa terminamos de rrumar tudo, resolvemos ir até um bar tomar algo e comer também, a gente estva conversando e rindo quando do nada começa uma discussão sem fim, gritos de ajuda e eu me levanto na mesma hora procurando de onde vinha, saio andando enquanto as pessoas tinha olhares curiosos mas não saiam de seus lugares, somente comentavam baixo algumas coisas, Maisa vem atrás de mim me chamando.
— O que está acontecendo? – Pergunto para Maisa
— Me solta, seu filho da p**a – ela gritava u cansada de você querer mandar na minha vida, estou cansada!
— Volta aqui – ele fala vindo atrás dela e pega ela pelos cabelos
— ]Vem – Maisa fala
— Mas – eu olho para ela
— Se alguém tem que fazer alguma coisa é alguém do movimento – ela fala me puxando pelo braço
— Me solta – ela fala gritando – alguém me ajuda, seu bando de covardes – ela gritava desesperada – vocês precsam fazer alguma coisa.
— Cala boca – ele fala dando um tapa em seu rosto e a joga contra parede, eu me solto de Maisa
— Solta ela – eu falo me aproximando e aquele garoto me encara.
— Quemvocê acha que é para me mandar soltar ela° - ele pergunta
— Mulher nehuma é objeto de homem e nenhuma merece ser tratada dessa forma – ele coemça a rir
— E você acha que é quem para vir falar alguma coisa para mim? – ele levanta sua amisa para me mostrar a arma – Ana Julia é minha muçher, minha propriedade – ele afirma – você não é ninguém.
— Venha Serena – Maisa fala
— Mas – eu falo para ela
— Por favor não queira problemas na sua situação.
— Escute ela Serena – ele fala me encarando – se não, você vai ouvir e não vai escutar – ele fala me encarando e eu o encaro.
Uma professora misteriosa no morro, [31/01/2024 14:47]
Capítulo 30
Serena narrando
— Você está louca? – Maisa pergunta me afastando.
Eu me afasto vendo a cena daquele homem colocar aquela mulher para dentro da casa novamente, com ela aos gritos, eu olho para todos os lados, observo tudo , ninguém se mexeu do lugar para ajudar aquela mulher, como se a voz de uma mulher aqui dentro fosse mínima.
— Você viu o que ele estava fazendo com ela? – eu pergunto idngnada – ninguém ajudou, nem mesmo você Maisa. Como pode uma situação dessa?
— Ele é uma pessoa importante dentro do morro, arrumar confusão com ele – ela fala – por causa de briga de casal.
— Briga de casak? – eu pergunto – ele estava batendo nela.
— Quem tem que resolver isso é o movimento.
— E cadê eles? – eu pergunto – cadê eles? Ele vai mtar aquela garota, se já não matou.
— Anjinho é do movimento – ela fala me encarando – não arrume confusão, ele é uma pessoa perigosa, braço direito dos chefões, como Yan, aquele que está te mirando há horas e que você precisa passar despercebida pelo olhar dele. Eu vou falar com Pedro e pedir para ele falar com Yan, resolver isso , esse problema. Confia em mim.
Eu olho para Maisa sem acreditar no que tinha escutado e visto, as pessoas sem se importar como se fosse cegas.
- Estou sem fome - ela me olha - vou voltar para casa.
- Serena esquece o que você viu.
- Meio difícil.
- Se voce se meter nisso, você pode morrer - Ela fala - Aquele homem é braço direito no morro e jamais Yan vai te deixar viva se ele pedir. não se meta
- Eu entendi. - Eu falo para ela - Por isso vou para casa.
Eu sempre soube que aqui iria ver de perto tudo que eu era contra, tudo que eu não achava certo, eu sempre soube disso, porém, uma coisa dessa era de mais. Eu chego em casa e cozinho qualquer coisa, tomo um copo gelado de suco de abacaxi que tinha feito antes e subo para o quarto apra tomar um banho, passo pelas portas trancadas e sinto algo estranho, mas não sei dizer certo o que era.
Uma professora misteriosa no morro, [02/02/2024 14:22]
Capitulo 31
YAN NARRANDO
Estava na boca contabilizando algumas coisas e pronto para dar o próximo passo no meu plano, tenho certeza que as coisas estão se indo como eu quero e que no final eu teria o resultado que eu sempre quis.
Anjinho entra na boca meio nervoso e já percebo que deveria ser pela discussão que teve mais cedo com a Ana.
- Me chamou? - Ele pergunta
- Sim -Eu falo - Me contaram o que aconteceu.
- Eu já te disse que Ana Júlia é minha mulher - ele fala
- E por isso acha que pode tratar ela dessa forma? - Eu pergunto e ele me encara - Não se trata mulher dessa forma, eu estou relevando Anjinho, mas já disse para você que não vou aceitar isso mais.
- Foi uma briga boba
-Uma briga boba - Eu falo - Você sabe que você é importante de mais para mim, mas você abusa disso c*****o.
- Aquela mulher - Ele fala
- Que mulher?
- A professora nova que veio se meter na minha briga com Ana.
- Serena? - Eu pergunto para ele
- Ela mesmo - Wle fala - Não gostei dela, não gostei dela.
- Deixa que com ela eu me resolvo. - Eu me levanto e falo para ele - Não quero mais você batendo na Ana Júlia, a próxima você vai se ver comigo.
- Eu tenho consideração por você Yan, a gente tem o emsmo sangue e você é como um pai para mim. Mas não se mete no meu relacionamento com a Ana.
- o que você esta fazendo agora , você vai se arrepender lá na frente - eu falo para ele
Ele sai nervoso e batendo a porta da boca, passo a mão mão rosto sem entender como esse garoto ficou dessa forma.
Ainda mais se a Serena se meter nisso, que parece ser bem a cara dela e ainda me arrumar problema.
Uma professora misteriosa no morro, [02/02/2024 17:24]
Capítulo 32
Serena narrando
Era de manha bem cedo quando resolvo ir ate a padaria buscar pão fresco, aqui dentro do morro tinha diversos locais muito bons para comprar as coisas, tudo simples mas muito gostoso.
Quando estava entrando na padaria eu vejo a menina que vi apanhando, cujo o nome é Ana Julia, ela estava pegando pães e eu me aproximo dela.
— Para você? - atendente pergunta
- quero 5 pães - eu falo e Ana me encara - Bom dia.
- Bom dia - Ela fala - Obrigada - Responde quando pega o pão e sai andando.
Eu encaro ela andando e fico imaginando o porque uma mulher tão jovem e bonita, está com aquele homem que é o próprio demônio em pessoa.
_ aqui - atendente fala e eu agradeço
— Espera Ana Julia né? - Falo encontrando ela no caixa
— Sim - Ela fala
- Meu nome é Serena, você deve lembrar de mim.
- Nao quero falar sobre isso - ela fala
- Entendo - respondo - você tem todo direito de não querer falar! Mas você também pode não aceitar tudo isso - ela me olha
— É fácil para quem esta de fora falar isso - Ela fala - Não se met epor favor, minha vida já é uma bagunça para quem vir de fora e querer se meter.
Eu a encaro e ela , ela paga e sai andando, eu respiro fundo, faço meu pagamento e saio da padaria procurando por ela, mas ela tinha sumido deve ter saido andando rapido.
Eu chego na escola depois de tomar meu café e encontro Maisa na sala dos professores junto de Tadeu.
- Bom dia - Eu falo entrando
- Bom dia, atrasada Serena.
- Somente alguns minutos Serena - eu falo rindo
- Maia do que os alunos você não está - Tadeu fala
Eu olho para Tadeu e fico o encarando, pensando que ele era alguém próximo de Yan e que realmente poderia me ajudar aproximar e saber mais sobre o passado.
- Tadeu - Ele me encara - Eu preciso instalar algumas lampadas a mais, você me ajuda hoje a noite?
- Claro - Ele fala - Umas 20h passo lá - Maisa nos encara e eu sorrio para ele.
- Obrigada, vou estar te esperando - Ele assente.