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gCapítulo 33 Anjinho narrando A primeira coisa que faço é acender um baseado e ficar de olho na professora, não sei porque algo dentro de mim me alertou sobre ela, que ela seria problemas. Vejo ela sendo super simpáticas com os seus alunos, eu fico ali no canto fumando o baseado, até que ela me encara e me olha fixa, eu vejo que ela era bem mais desaforada do que eu imaginava, não digo corajosa, por aqui dentro ninguém é corajoso para cima de bandido, eu ando em sua direção e ela me encara. — Bom dia professora Serena – eu falo olhando para ela — Bom dia – ela fala – acho que já te vi por aqui. — Anjinho – eu respondo para ela – gerente geral desse lugar. — Prazer Anjinho, fico feliz em conehcr pessoas que comanda o morro da escola onde eu trabalho, sempre é bom ter amizade.s — Eu não tenho amizades, não coleciono amizades – eu falo para ela eela me encara – ainda mais de pessoas que gostam de se meter na vida alheia. — Não entendi do que está falanod. — Você sabe do que eu estou falando – ele fala me encarando – e para o seu bem e o bem de todos, é melhor você não se meter onde não é chamada – eu me viro mas acabo parando quando escuto sua voz. — Está falando da garota que você estava batendo naquele dia? – ela pergunta – na qual eu intervi? — A garota tem nome, Ana Julia e o sobrenome dela é minha mulher – eu falo para ela. — Você a ama? – ela pergunta e eu começo a rir — Agora virou psicóloga Professora? — Jamais, serei sempre professora – ela fala — Então continue sendo apenas isso – eu respondo para ela – caso ao contrário, tu vai queimar lá em cima. Eu saio andando mas ela não me diz mais nada, eu vou até em casa e encontro Ana Julia fazendo comida, ela me encara e se mantém em silêncio. — Vou te passar o recado – ela me encara e eu me aproximo dela pegando em seu braço – se você se aproximar da professora, vai ficar feio para o teu lado. — Me larga – ela fala me dando um leve empurrão – eu estou quieta na minha , naõ estou falando com ninguém, muito menos com professora. — Está avisada – eu falo e ela me encara – eu só aviso uma vez. Capítulo 34 Serena narrando Eu respiro fundo após entrar na escola, aquele Anjinho não ia me amedrontar e nem me fazer sair daqui, eu vim com um objetivo e iria fcar aqui até o final. Eu pego meu celular e abro a minha galeria, tinha diversas fotos minhas com Anttonio, me doía de mais ver as nossas fotos e vídeos, lembranças, era tudo tão dolorido em um nível enorme, eu me sento na mesa e começo a lembrar dos nossos momentos juntos. Flash black onn — Para COM ISSO Antonio – EU FALO ENQUANTO ELE FAZ COCEGAS EM MIM. — Vamos ir embora do pais – ele fala me encara — Porque? – eu pergunto – eu amo o Brasil, nossa vida. — Lá fora vamos ter grandes oportunidades – ele fala me encarando – vamos poder viajar o mundo, conhecer o mundo, eu quero isso com você do meu lado. — Agora? — Se você quiser amanhã mesmo – ele fala e eu sorrio para ele. — Nossa vida é aqui meu amor – eu falo para ele — VocÊ sabe que eu sempre tive esse sonho e agora ele está falando ainda mais alto. — Deixa passar esse ano – eu falo para ele – e logo depois a gente pensa nisso, pode ser? — VocÊ promete – ele fala beijando minha mão — Eu prometo – falo sorrindo para ele. Flash black off Essa conversa tinha sido algumas semanas antes de aparecer a viagem e ele falecer no acidente de carro, ser tal vez e tivesse aceitado ir embora com ele naquele momento, ele ainda estaria vivo, eu limpo as lagrimas que desce pelo meu rosto. Meu celular começa a tocar e vejo que era o mesmo núemro desconhecido, abro a mensagem e vejo que era Antonio muito novo, muito novo mesmo e com um bebê no colo , engulo aquilo seco e me pergunto quem era aquele bebê. Saio atrás de Maisa mas não a encontro, olho a hora e vejo que era quase o horário que tinha marcado com Tadeu, fico totalmente atodoada e saio da escola sem rumo, vejo Yan na frente de um beco e sem pensar duas vezes o encaro paralisada por alguns segundos, olho meu celular vejo a foto e volto a realidade indo o mais rápido possível para casa. Quando chego em casa tento responder, mas mais uma evez as mensagens não chegam , não consigo retornar, não consigo perguntar e nem mesmo implorar por respostas, era horrível, horrível de mais essa sensação de impotência. A campainha toca e vou até a porta vejo que era Tadeu, limpo as lagrimas e respiro fundo, talvez ele seja a minha resposta, a resposta para tudo!!! Capítulo 35 Serena narrando Eu abro a porta e abro um sorriso enorme, o sorriso mais falso que eu já tinha dado na minha vida, porém eu era objetiva e já estava achando que eu estava perdendo tempo de mais. Olhando para Tadeu na minha frente e imaginando aquela foto na minha cabeça, começo a perceber que eu estou em um jogo, em um jogo perigoso de mais, onde no final, a única prejudicada pode ser eu, que talvez nesse tempo todo estou sendo manipulada por algumas pessoas e que a pessoa que está me mandando essas mensagens, pode estar bem na minha frente ou não. — Boa noite, estava te esperando achei que não viria – eu falo para ele — Combinado é combinado – ele fala sorrindo – trouxe as lâmpadas que me pediu — Me diz quanto foi, que já te faço um pix — São essas que você queria ? – ele pergunta eeu o encaro — Não entendo nada disso – falo rindo – não tem como saber — Entendo, onde voc~e vai querer colocar? Eu falo para ele onde queria as lâmpadas e ele começa a trocar e eu começo a preparar algumas coisas para a gente comer e também tinha comprado um vinho, a última lâmpada era a do corredor e eu me encosto na porta. — Essas portas estão travadas – eu falo para ele – Artur dsse que arrumaria — As portas? – ele pergunta — Sim – eu respondo para ele — Ah, mas você vai usar essas peças? — Gosto de guardar coisas da escola – eu falo para ele — Se quiser um dia posso vir tentar destrancar, me deixa a chave que eu faço isso — Ou eu posso estar junto também, prometo não atrapalhar – ele me encara — Claro – ele desmancha um pouco o sorriso mas logo abre novamente – como preferir, é sempre um prazer ter sua companhia. Acabei por aqui. — Preparei algo para comer — Não precisava ter se preocupado – ele fala — Não é incomodo jamais. Eu achei estranho a sua reação sobre as portas e descemos para o andar de baixo, mas desço encarando elas, o que teria nelas de tão importante a ponto de estarem travadas? E ele querer vir arrumar elas enquanto eu não estiver. Tinha preparado uma mesa de frios e outros comes , ele abre o vinho e a gente brinda. — Eu ainda procuro entender o que você que viajou para fora do páis, voltou para ca — Realmente ninguém entende Serena, mas tenho minha mãe aqui, cresci aqui, sinto falta do morro – ele fala — Eu sei qual é essa sensação – eu falo sorrindo – parecemos estar deslocado, não é mesmo? Longe de casa, longe de tudo. — É assim que você se sente aqui? – ele pergunta — Sim – eu respondo – quase sempre, os olhares, os julgamentos, é meio difícil lidar com tudo — É normal para quem chega de fora – ele fala – as pessoas são desconfiadas, mas você sabe as circunstancias que são aqui, quer um conselho? — Claro – eu respondo — Continue distribuindo seu sorriso, sua gentileza e sua humanidade. Aos poucos vai pegar a confiança dos moradores, dos alunos, dos pais e quando isso acontecer, pode gravar o que estou falando, os moradores valem ouro para o comando e a opnião também. — Entendi – falo olhando para ele – Se eu ganhar confiança dos moradores — Automaticamente você ganha do comando – ele fala – até porque, você vai se tornar uma pessoa de confiança aos olhos de toods e deixará de ser uma estranha do asfalto. Eu sorrio para ele vendo que o que ele tinha dito fazia sentido.
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