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Enferma Tentação

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Blurb

Ele é meu pai, repito isso para mim mesma toda vez que o vejo.

Ela é minha filha, ele repete para si mesmo toda vez que me vê.

O sangue não nos une, mas a lei sim.

A lei será forte o suficiente para suprimir nossa tentação doentia?

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Episódio 1
◇Violeta◇ Eu não tinha muita esperança de que isso realmente acontecesse, mas mesmo assim me esforcei muito para me arrumar. Eu estava preparada para ele me decepcionar de novo e, embora isso não fosse me magoar, não era legal ter o seu pai te abandonando em todos os eventos para os quais ele era convidado. Eu não tinha muitas lembranças do meu passado, mas me lembrava do momento em que o vi pela primeira vez, aos oito anos de idade, quando apareci na frente do seu carro implorando por dinheiro. Ele me perguntou muitas coisas e alguns dias depois aconteceu. A emoção que senti quando ele voltou para me levar foi incomparável a tudo que já senti na vida. Ele me parecia o homem mais bonito do mundo, um príncipe em todos os sentidos da palavra, e ele estava vindo por mim, somente por mim. Eu desejava finalmente ter um pai que não me batesse, que não me fizesse trabalhar, e consegui isso, mas o custo foi ficar trancada numa gaiola dourada e ser completamente ignorada. E às vezes a falta de atenção dói mais que os golpes. A última vez que vi o meu pai pessoalmente foi quando eu tinha dez anos, quando ele veio buscar algo em casa. Ele olhou para mim por um tempo com uma expressão indecifrável, franziu a testa e veio acariciar a minha cabeça. As suas palavras pareciam um discurso preparado, embora eu, na época, sentisse o meu coração bater mais rápido ao ouvir isso: você ainda é uma excelente aluna, você me deixa orgulhoso. Vejo você em breve. O ''BREVE'' não tinha chegado. A única coisa que eu sabia sobre ele era por meio de fofocas e revistas de negócios. Adrien Leblanc, aos quarenta e dois anos, ainda era um dos solteiros mais cobiçados do mundo, e eu era apenas a sua filha abandonada. Todos os dias eu lutava contra as minhas fantasias insanas sobre ele, que começaram na minha adolescência. Eu tinha plena consciência de que ele era meu pai adotivo, mas isso não me impediu de ter sonhos eróticos com ele como protagonista. Eu tinha muita vergonha de me sentir assim, mas com o tempo aprendi a deixar a culpa para trás, já que ele era um homem que eu nunca veria, apenas quando fosse a minha vez de vê-lo morrer e reivindicar a minha herança para tomar posse da Lebs. — Você está linda, querida. Disse-me a Srta. Thompson quando saí do meu quarto. Ela também já estava vestida com um dos seus vestidos elegantes para ocasiões especiais. — Assim como você. Respondi com um sorriso. — Eu realmente gostaria de não ir. — Eu sei, querida, mas seu pai... — Você não deveria mentir para mim para me convencer a ir. Ele precisa que eu vá, certo? Eles devem me fotografar. — Sim, querida, mas... — Bem, vamos, Nana. Não vamos perder tempo. Quero voltar para casa e pedir uma pizza. — Tudo bem. Ela sorriu sem jeito, mas pegou o meu braço e fomos em direção à saída. Nós duas fomos escoltados como de costume e entramos na caminhonete. Sempre que saíamos, tínhamos que levar a nossa comitiva de guarda-costas, e isso significava que eu não tinha muitos amigos. O mais corajoso de todos era Mario, um garoto italiano com quem eu estava começando a cruzar a barreira de amigos para me tornar algo mais. Eu não podia dizer que estava me apaixonando por ele, mas estava animada para tentar algo. Os meus guarda-costas levaram muitos meses para aceitá-lo perto de mim, mas acabaram aceitando, pois ele provou vir de uma família muito rica. Um casamento entre nos dois só poderia trazer benefícios. — Você vai à formatura? Ele me perguntou incrédulo quando liguei para avisá-lo. — Mas você disse... — Sim, eu sei o que eu disse, mas meu pai me obrigou. — Ele virá? Oh... — Acho que não, mas talvez ele queira que eu seja fotografada lá, sabe... — Vou preparar o meu melhor sorriso, o meu rosto. Disse ele em tom alegre. — Adorei que você vai. — Adoro poder ver você lá. Eu sorri. A Srta. Thompson suspirou e olhou para mim satisfeita. Se alguém estava torcendo por esse cara, era ela. Ela sempre me incentivou a ir mais longe com ele. Eu não tinha ideia se o meu pai sabia sobre o meu relacionamento, mas imaginei que ele soubesse e aprovasse. Muitas vezes me perguntei se ele apareceria para me levar ao altar se eu me casasse com Mario ou outra pessoa. Não, era improvável. Talvez ele mandasse um amigo como sempre fiz. Finalmente chegamos ao majestoso auditório onde seria realizada a minha formatura. A beca me incomodavam muito, mas tentei ignorar e me concentrar em Mario e Bianca, a sua irmã mais velha, que estavam me esperando na entrada. — Oi, querida. Ela me cumprimentou, inclinando-se para me beijar na bochecha. — Parabéns. — Obrigada, Bianca. Respondi. Ela olhou para mim com um brilho especial nos olhos, mas não pude perguntar o que estava errado, pois Mario veio me cumprimentar. — Você está linda. Ele sussurrou no meu ouvido enquanto me abraçava. — Isso não é verdade, eu pareço um mascote. Rosnei e ele riu. — Um lindo mascote. Ele respondeu enquanto me soltava. Revirei os olhos, mas também sorri com o elogio. Mario era um homem bom demais para ser verdade. Eu desejava amá-lo de todo o coração, pois tinha plena confiança de que ele nunca me machucaria. Ele pegou a minha mão e juntos entramos no auditório, que já começava a encher de pessoas. Eu estava me formando com honras, então não podíamos sentar juntos. Esperei pacientemente o início da cerimônia, que acabou sendo tão tediosa quanto eu imaginava, então tentei desligar a minha mente do momento e me imaginei retornando ao meu piano, meu lugar seguro e tranquilo. Eu não me importava com o meu diploma. Afinal, eu nunca quis estudar administração, nem queria seguir uma educação focada em ser a herdeira daquela empresa prestes a se tornar uma multinacional. Eu só queria ser eu com a minha música ou qualquer outra coisa que me fizesse feliz. Eu sabia que reclamar era ingratidão e muitas vezes me sentia culpada por não conseguir aceitar plenamente a minha sorte, pelo menos em termos materiais. Nunca mais passei fome ou frio, e ninguém nunca mais tocou em mim, mas sempre me senti sozinha, carente do amor paterno, que me parecia algo básico em todos os seres humanos. De repente, ouvi uma menção que me fez olhar para cima. O discurso final de formatura, até onde eu entendi, sempre foi feito por pessoas cujas contribuições para a universidade foram muito significativas, embora neste ano essa pessoa tenha sido anônima. Prendi a respiração e o meu pulso acelerou enquanto observava o homem elegante e elegante subir ao pódio. As revistas m*al faziam justiça à sua beleza, àqueles olhos verdes e àquela voz profunda e requintada que cativava todos que o conheciam, ou pelo menos era o que eu tinha certeza, já que a plateia ficava em silêncio e as pessoas ao meu lado não conseguiam nem respirar. E eu consegui respirar ainda menos quando ele me entregou o diploma. Ele me observou atentamente e estremeci um pouco ao toque das nossas mãos. — Parabéns, filha. Ele sussurrou no meu ouvido, fazendo-me fechar os olhos e conter um suspiro. — Estou orgulhoso de você. ‍‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌

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