Liz fechou a porta do quarto com mais força do que pretendia.
Encostou as costas nela e ficou ali por uns segundos, tentando controlar a respiração que vinha descompassada.
— Idiota... — ela sussurrou pra si mesma, com a voz embargada.
Andou de um lado pro outro no quarto, chutando as coisas no chão, pegando o travesseiro e socando com força, como se fosse ele. Como se aquelas p************s dele ainda estivessem ecoando nas paredes.
Ele tinha dito aquilo como se ela fosse... o quê? Infantil? Carente? Ridícula?
E o pior... o pior... é que ele não estava completamente errado.
Liz caiu sentada na beira da cama, apoiando os cotovelos nos joelhos e enterrando o rosto nas mãos.
Ela odiava... odiava o quanto estava deixando aquilo mexer com ela. Era como se desde aquele beijo maldito... a
