Rodrigo estava em seu escritório, andando de um lado para o outro como um predador enjaulado. Ele não conseguia disfarçar a irritação que crescia dentro de si. O detetive, a quem ele havia contratado para descobrir o paradeiro de Clara, estava demorando demais para dar uma resposta concreta. A ansiedade o consumia. Ele precisava de Clara de volta, sob seu controle. Não importava o que tivesse que fazer, ele não desistiria. Ao olhar para o relógio em sua mesa, viu que já se passara mais de uma hora desde a última vez que tentara falar com o detetive. Nada. Com o punho cerrado, ele socou a mesa de madeira. Precisava de respostas, e precisava delas agora. De repente, o telefone tocou, quebrando o silêncio sufocante do escritório. Sem hesitar, ele pegou o aparelho e, ao ver o nome do detetiv

