Rafael passou a madrugada acordado, sua mente ocupada com o plano que havia formulado e que, em sua concepção, seria a solução perfeita para ele e Clara. Com esse plano, poderia tê-la por perto, uma presença constante e familiar, sem precisar confrontar os sentimentos complexos que ela despertava em si. Era uma forma de proteger-se, um jeito conveniente de mantê-la ao seu lado sem precisar colocar um rótulo no que sentia por ela. Assim que o sol começou a despontar, Rafael decidiu que era hora de colocar seu plano em prática. Levantou-se da cama, caminhando lentamente até o banheiro. Lá, tirou as roupas e ligou o chuveiro, permitindo que a água fria deslizasse por seu corpo, revigorando-o. Precisava da clareza para o que viria a seguir. Enquanto a água escorria, ele tentava colocar a ment

