Itália
Ouço o grito de desespero dela, Dylan se vira e eu luto para não rir mais da cara dos dois. Ele volta a ficar de costas e se afasta pra mulher passar e ela abaixa o vestido em seguida e ele a calça. Eu guardo o celular no meu bolso de trás da calça e vejo Ciara ir rumo a porta.
Que coisa em!
- Oi Ciara... - Cochicho bem pertinho do ouvido dela e ela apressa o passo. Solto um sorriso involuntário e meus olhos vão de encontro com um Dylan não muito feliz. É um p********o mesmo!
- Você já pensou em bater nas portas? Ou ninguém te ensinou nada sobre educação?
- Já pensou em... hmm.. usar as trancas? Ou achar alguém que gema mais baixo? - Digo sarcasticamente com um sorrisinho.
- Você tirou fotos? -Ele se aproxima um pouco.
- Ficaram boas!
- Me passa esse celular agora... - Disse chegando como um vulto pra mais perto de mim e eu andei pra trás em defesa.
Quando percebo que ele não irá pedir com educação o empurro forte e ele da um passo pra trás, mas não adianta. Volto a andar pra trás até me ver sem saída batendo as costas na parede. Ele usa disso pra me pressionar e eu estou presa!
Vejo seu olho semicerrado e a rosto todo vermelho então sinto delicadamente suas mão tocarem as minhas, depois subir pra minha cintura,
- Onde? Anda me dá... - ele continua me tocando e eu meu corpo arrepia todo até ele tocar minha b***a e tirar de lá meu celular.
Filho da p...
Pulo um pouco pra tirar o celular da mão dele quando ele com toda a força arremessa ele de encontro a parede ao lado. Agora ele caçou briga comigo.
Em um ato quase involuntário minha palma da mão da um beijo bem dado no rosto dele e o mesmo se vira com o impacto e logo volta a me olhar. E mais uma vez o vejo se transformar em um monstro. m***a o que eu fiz!
Ele pega forte, com as duas mãos no meu braço me espremendo e sou empurrada de encontro a parede novamente. Fecho os olhos com o impacto e meus braços começam a sentir a força que ele coloca neles.
- Você nunca mais vai fazer isso. Nunca mais! - Nem o caps lock iria dizer o quão foi alto o grito dele.
* * * * *
Dylan
Por um momento eu quis retribuir o t**a, mas isso não é do meu feitio. Estou tão cego de raiva que não suporto a ideia de vê-la mais na minha frente.
- Saia!! - O grito sai ainda mais alto do que o de antes fazendo-a arregalar os olhos, agora parece ficar com medo. Eu abaixo a guarda. Não sei dizer se ela esta com raiva ou com medo, acredito que seja as duas coisas. Seus olhos enchem de lágrimas e eu sei que ela não quer chorar. Então me afasto, não quero mais estragos. Ela me olha e eu sinto a decepção nos olhos dela, logo ela enche os pulmões e se vira saindo como um vulto da minha sala.
Não vai adiantar meu subconsciente falar nada, ela me provocou!
* * * * *
Itália
Saio de encontro a porta e em poucos minutos estou na saída do prédio. Odeio está chorando de raiva desse cara. Eu sei que eu o provoquei, mas qual o direito dele de quebrar minhas coisas?
Procuro a parada de ônibus mais próxima e pego um ônibus que vai me deixar perto da minha antiga casa. Percebo que estou cansada, exausta de sentir isso tudo. Desse furacão que me leva para um mundo de mentiras. Eu minto para mim mesma e não evito isso. Eu queria ter ido com os meus pais. Não estou em busca do amor, de amigos ou da felicidade, só me sinto tão cansada que é como se eu estivesse correndo por dias seguidos, mas a realidade é só que a minha vida virou de cabeça para baixo e não vejo nada que faça isso mudar.
Desço no lugar previsto e vou atravessando a rua rumo a minha casa, torcendo pra nenhum vizinho me ver. E de repente estou de frente com todo o meu passado e não sei mais se estou pronta para encarar isso. Ouço um barulho alto de algo caindo e alguém rindo. Me viro para o lado e vejo que é na casa da Hayley. Me aproximo um pouco, sem deixa-la me ver. Há algumas arvores e arbustos que me escondem e consigo observar ela arrumando uma festa.
Hayley foi minha amiga por quase minha vida inteira e depois de grande, criou a mania de sempre fazer festas escondido dos pais e, claro, eu sempre estava presente nelas. Sinto até uma vontade de ir falar com ela. Ela faz falta!
Decido aparecer na frente da casa dela. Eu paro no inicio do gramado e um amigo dela me ver e para na hora de carregar o barril de cerveja.
- Hayley! - Ele solta um grito a chamando.
- Sim... - Diz se virando e fica pasma com a minha presença. Eu fico da mesma maneira, não sei o que faço agora.
- Oh, meu Deus! - Ela bota as mãozinhas na boca. – Itália!
Começa a andar na minha direção e de repente começa a correr até se agarrar ao meu corpo em um abraço meigamente apertado. Eu m*l sei o que fazer, então retribuo o abraço, sentindo o cheiro do seu perfume de flores.
- Eu não acredito que estou te vendo. Eu não acredito que você apareceu... – Diz emocionada. Sua voz fica franca, mas ela continua. - Eu liguei, eu te procurei. Eu invadi a sua casa... eu estava preocupada!
Meu coração bate forte, e eu não consigo segurar essa emoção. É difícil acreditar que ela ainda pode continuar sendo a mesma menina de sempre.
- Eu estou bem. - Passo a mão pelo os cabelos avermelhados dela e seguro as lágrimas. Ela me solta, segura meus ombros, me olha das cabeça aos pés e depois faz uma careta murmurando:
- Aonde você esteve nestas duas semanas? Para onde você foi depois do aci...
- Estou morando com um primo distante. – Passo por cima das suas palavras.
- Primo? Você nunca comentou sobre nenhum.
- Eu não o conhecia muito bem. – Do de ombros.
Ela fica impressionada, então me pega na minha mão e me leva para dentro da casa. Olho ao redor, tudo muito bagunçado, o sofá fora do lugar, as prateleiras com as coisas da família, estão todas vazias e a mesa está cheia de comida.
- Hmm, festinha?
Ela sorri enquanto subimos as escadas.
- Estava precisando me distrair um pouco e os meus pais viajaram sabe?! - Ela tem um sorriso malicioso nos lábios.
- Você, vai vestir uma roupa e vai curtir a festa comigo.
- Ah, não, não estou muito afim! - Corto ela.
- Por favor, Itália! Eu sei que as coisas não estou fáceis e você deve esta precisando de uma distração.
- Tá bom! Você ganhou! - Digo para ela poder parar de falar.
Entramos em seu quarto, todo bagunçado de preferência, e nos sentamos na cama uma olhando para a outra. Já sei que vai vim bomba.
Seu rosto suaviza e as sobrancelhas se juntam:
- Itália, me diga, - Ela faz uma pausa. - O que houve? Como você esta? Porque não atendia o telefone?
- Meu celular quebrou. - Menti.
- A escola toda te ligou. Todos ficaram preocupados. – Ela fala com os olhos grandes e fofos olhando pra mim e um sorriso sai dos meus lábios.
- Hayley, eu não andava com ninguém lá além de você e o Jeff.
Ela abaixa o olhar e sorrir se desculpando por mentir.
- A propósito, falando nele, ele enlouqueceu.
- Hãm? - Digo confusa.
- Itália, aquele menino quase pirou sem você, ele não está muito bem.
- Ele vai vim hoje?
- Eu convidei, mas acho que ele não vem. - Ela disse, mas logo mudou a expressão, - Mas já que você decidiu dar as caras, ele rapidinho vai aparecer aqui. Ele vai amar saber que você está viva.
- Tudo bem! – Afirmo suspirando enquanto me esparramo pela. - Pode ir lá arruma tudo, eu vou ficar um pouco aqui, tudo bem?
- Beleza! Escolha qualquer vestido aí. - Ela falou se levantando mandando um beijo e fechando a porta.
Suspiro mais uma vez aliviada que o pior passou, eu nem sei o que fazer, o que vou dizer se perguntarem? Não sei se conseguirei sair desse quarto.
Não tenho vontade nenhuma pra curtir essa festa. Putz, meus pais morreram e eu não estou bem!
Passo uma hora deitada na cama, olhando pro teto e estou totalmente insegura com tudo que está acontecendo lá embaixo, mas eu estou me sentindo segura por estar ao lado de Hayley e por ela não ter me esquecido. Somos amigas a muito tempo, eu devia ter ligado para ela.
A porta então se abre rapidamente, eu levo um susto e me sento na cama. Ele me olha com um olhar de decepção e ao mesmo tempo parece aliviado.
- Itá... - A voz falha e ele continua parado.
Hayley aparece atrás dele e fica parada. Eu me levanto, ele anda rápido ate mim e me abraça como nunca passando as mãos pelo os meus cabelos.
- Nunca mais, nunca mais. - Ele sussurra no meu ouvido, - Eu senti tanto a sua falta.
Ele parece diferente.
- Está tudo bem, tá? - Digo me desgrudando dele e olhando fundo nos seus olhos verdes. Seus cabelos caem pelo rosto, me parece um tanto bagunçados, mas ainda sim perfeitos. Jeff preocupado fica mais bonito do que quando se arruma.
Ele me segura e nós sentamos juntos à cama. O olhar paira sobre o meu e ficamos assim por um tempo. Há uma imensidão em seus olhos, tão transparentes, tão sinceros sobre tudo o que sente. Sempre soube o quanto ele gosta de mim, e isso ele sempre fez de tudo pra esconder. Ele me faz sentir falta de como as coisas eram fáceis antigamente.
Conversamos por uns instantes e percebo que não sei dizer se gosto dele, mas ao vê-lo percebi que sinto falta dele também. Achei que podia fugir disso, pensei que poderia ser mais fácil se eu estivesse sozinha...
De repente, uma Hayley chegou toda bagunçada no quarto, andando de pressa, parecendo uma barata tonta:
- Vamos, vamos galerinha. - Ela diz mexendo no guarda-roupas. - Vamos nos arrumar. Tome Itália. - Ela tira de lá um mini vestido preto e joga na minha direção.
- Eu volto daqui a pouco. - Jeff toca a minha mão e eu só mexo a cabeça em afirmação.
Lá embaixo o som alto avisa que Hayley está enrolando mais que o normal se maquiando e eu basicamente pronta terminando de passar a sombra preta nas pálpebras.
- Você vai se atrasar pra própria festa. - Digo.
- Não dizem que é chique chegar atrasado? Então.. - Diz passando o lápis de olho.
Sorrio com o que ela diz e vou até a janela. Já está escurecendo e tem algumas pessoas chegando. Parecem bem animadas.
- Pronto! vamos descer. - Afirma com um enorme sorriso branco. Passo o braço pelo dela e descemos as escadas.
Tudo escuro, as janelas foram tampadas com lençóis pretos e há luzes de todas as cores. Me sinto como as amigas de Hayley com esse vestidinho curto demais e com esse salto estilo Lady Gaga. Meu cabelo bagunçado e a maquiagem m*l feita, me faz refém do meu estilo. Pelo menos isso eu não mudei.
Hayley chega dizendo algo com muito entusiasmo, mas pouco entendo. Me da um copo cheio de algo que não sei o que é e eu só olho um pouco pro copo e bebo quase o líquido todo. Desce rasgando a garganta e me parece uma vodka barata com suco. Eu começo a ficar quente e me solto um pouco. De repente, da porta entra um ser todo distraído à minha procura. Jeff vem na minha direção quando me acha, e não hesita em me olhar da cabeça aos pés. Perto o suficiente murmura no meu ouvido:
- Você está linda!
Solto um sorriso e viro o copo na boca tentando não parecer envergonhada com o elogio.
Depois de um tempo, a festa começou a ficar muito cheia, então sentamos nós dois na escada e ficamos olhando o movimento. Um casal se pegando ali, o outro subindo as escadas desengonçados e alguns nerds, que não foram convidados, se drogando. Hayley então aparece, toda bonita no vestido cor de rosa e um salto alto bem extravagante. O cabelo todo pro alto e a maquiagem já borrada.
- Toma aí. - Ela diz me dando um cigarro m*l bolado e sorri igual criança.
Jeff chega no meu ouvido e diz:
- Ela tá chapada. – Comentou e sorrimos juntos.
-Vamos ser feliz. - Ela diz estendendo os braços pro alto e desce as escadas quase tropeçando nos próprios pés.
Passa alguns minutos depois que fumamos e eu não senti nada ainda, mas Jeff já está se mexendo e me puxando pra pista de dança.
- Eu ainda estou muito sobrea. - Grito no ouvido dele.
- Calma aí. - Ele se vira procurando algo e acha um moleque bebendo algo, ele pega o copo da mão do menino e me oferece:
- Bebe isso rápido. - Grita contra a música.
Bebo rápido o possível, descobrindo da pior forma que é vodka pura. Sinto que vou vomitar, mas seguro. Enquanto isso ele então fica rindo da careta que faço, agora pega devagar na minha cabeça e começa a mexer ela com tudo. E quando para eu estou totalmente tonta, minha visão embaça, a pressão abaixa e eu sinto meu corpo flutuar. Eu to muito louca!
* * * * *
Estou tropeçando entre meus pés, o salto nem sei onde foi parar. Estou totalmente bêbada e isso é bom. Sorrio, sorrio mais um pouco. Adoro tudo isso!
Deslizo minhas mãos pelo corpo de Jeff que agarra a minha nuca e me da um selinho e caímos na risada. A luzes mudam de cor rápido demais. Me sinto leve com isso. Fecho os meus olhos e as batidas do som me levam a um infinito oculto e eu me sinto sozinha com Jeff. Abro os meus olhos e ele esta sério me olhando. Eu quero beija-lo... será que devo? Quando do por mim já estou agarrada a ele o beijando intensamente.
* * * * *
Dylan
Vai dar meia-noite e a pirralha ainda não voltou. Eu sabia que ela iria aprontar mais uma hoje, mas tinha esperanças que não. Não sei por que, mas sinto que ela pode está em perigo. Eu não quero sentir isso, mas estou ficando angustiado. Lembro-me das palavras de Marta dizendo que Itália estava precisando de ajuda e que eu deveria ajuda-la. É uma d***a ter que ser responsável e ao mesmo tempo não me importar nem um pouco, porém me sinto no dever de me importar. Aliais ela é só uma adolescente!
Desço as escadas e avisto Leyton à minha frente.
- Boa noite, senhor Crawford! - Ele diz sério.
- Leyton, estou indo procura-la, fique aí! - Digo abrindo a porta. - Se ela aparecer, a diga que esta encrencada. – Eu peço e ele afirma com a cabeça ainda parado ao lado da porta.
Pego o elevador e desço diretamente para o sub solo e pego o meu carro. Dirijo pelas ruas desertas, com destino a casa dos meus tios. Eu não tenho mais aonde procurar e não acho possível que ela esteja no Brooklyn de novo.
Antes de chegar ao meu destino, passo em uma conveniência 24 horas e compro uma coisa, jogo no banco e volto a dirigir. Depois de minutos intermináveis eu chego. Estaciono ao lado da calçada e desço do carro. Observo por um tempo. Tudo muito parado, nenhuma luz acesa, nenhuma janela aberta, nada! Apenas a casa ao lado dando uma festa com música alta. Me viro para olhar e me vem a cabeça que ela possa estar lá dentro, mas acredito que não. Itália parece ser muito sozinha praa ir curtir uma festa.
Ando ate a casa dela e dou mais uma olhadinha e nada. Aonde essa menina se meteu? Eu vou embora, não vou gastar mais meu tempo com ela. Já estou fazendo minha parte, não farei mais nada depois disso. Volto em direção ao carro escutando umas risadas pelas minhas costas, me viro por uns instantes e avisto duas meninas e um menino saindo da festa distraídos e bêbados indo na direção oposta. Paro neste momento e fico atento as vozes, de repente uma delas murmura algo e eu percebo que conheço a voz.
Desgraça!
- Itália? - Grito alto.
Continuam andando, mas se viram e a do meio se revela uma Itália totalmente fora de si. Ela me ver e da um sorriso malicioso e eu vou em sua direção.
- Nossa quem é esse gato? - A garota parecendo um carro alegórico grita pra Itália.
- Meu priminho. - Ela sussurra rindo igual a uma criança. – Ele sempre aparece nos melhores momentos.
Minha raiva me faz ferver a vendo neste estado. Bêbada, desengonçada e com esse vestido curtinho preto, mostrando as pernas grossas e... repreendo o pensamento e balanço a cabeça. Ela está tão sensual que me deixa puto.
- Vamos, Itália! - Digo me aproximando.
- Ou, qual é cara? - Um pirralho reclama puxando-a de volta.
- Dylan, para vai, eu não quero ir. - Ela me repreende.
- Mas vai! - Digo abrindo pegando na mão dela e a levando de encontro a porta do carro.
Ela começa a falar algo, mas a coloco pra dentro do carro e fecho a porta e sua voz se corta no ar. Olho adiante, os dois babacas ainda estão parados lá, perguntando o que esta havendo. Entro no carro e me dou de cara com Itália totalmente insana com os olhos fechados e sorrindo. Isso não é engraçado, mas eu tenho vontade de rir. Me aproximo dela para colocar o cinto, de repente ela me surpreende e coloca a mão no meu pescoço. Com o dedão acaricia meu lábio inferior delicadamente, enquanto olha fixadamente pra minha boca. p***a, Itália!
Enrugo a sobrancelha em espanto e ela sorri daquele jeito e eu a odeio por isso. Coloco o cinto nela, com muita luta e, sigo de volta para casa. Ela liga o som e a música deixa ela calma com os olhos fechados, curtindo intensamente uma a melodia triste da rádio.
20 minutos depois, estamos no estacionamento, saio do carro e vou abrir a porta para ela. Sem o cinto, começa a sair tropeçando nos próprios pés e quando estou próximo, se apoia em mim. A seguro com força pela cintura e ela solta um sorriso hipnotizante. Que saco!
Andamos devagar ate o elevador, ele demora a chegar e ela reclama do frio e continua jogada ao meu ombro.
- Dylan... - Ela sussurra sem voz, - Você é tão amargurado... eu acho sexy. – Solta de repente e cruza as pernas colocando seu peso sobre meus ombros.
O elevador chega e adentramos nele. O clima começa a ficar quente e nada de chegar ao meu andar. Ela desencosta e da um passo pra trás e eu estou um pouco a sua frente. De repente me empurra contra a parede do elevador e fica perto o suficiente e o cheiro de vodka exala a nossa volta. O olhar profundo se encaixa no meu, totalmente séria e indecifrável.
- Eles são tão grandes. – sussurra se referindo aos meus olhos. - Parecem tortas de morango.
Meu Deus, que p***a deram para essa menina?
Ela volta com aquele sorriso demoníaco e molha os lábios lentamente e torturante. Algo acende em mim e eu fico e******o. d***a, o que esta acontecendo comigo?
Eu tenho uma vontade intensa de agarra-la bem aqui e tirar esse vestido colado dela. Começo a tocar sua cintura, mas a porta do elevador abre. Me contenho, pego na sua mão e saímos do elevador. Entramos no apartamento e ela vai cambaleando até as escadas, ela para de repente, sorri e diz:
- Acho que não consigo. - E desmorona caindo sentada no primeiro degrau.
Reviro os olhos e passo as mãos pelos cabelos, me abaixo e passos os braços dela pelos meus ombros e a elevo pela cintura e subimos as escadas. Sinto sua mão repousar na minha b***a e aperta-la. Que garota estranha! Sorrio com a situação.
- Que b***a durinha. – Murmura e eu solto um sorriso. Ela fica engraçada bêbada, mas está merecendo umas palmadas. Bato de leve no seu traseiro e ela da um pulinho.
A jogo na cama e o seu vestido quase sobe quase por inteiro. Me aproximo pra abaixa-lo e me sinto o cara mais sem sorte nesta noite. Tento me segurar e vou até o guarda-roupas e pego o seu cobertor, enquanto avisto ela se sentar pronta para levantar, então eu volto.
- Não! Você vai dormi agora, mocinha.
- Dormi? - Ela diz fazendo biquinho.
- Sim. Deite-se. – Respiro fundo a empurrando devagar até ela deitar e então a cubro. Tiro do bolso da calça jeans o que eu comprei antes de ir busca-la.
Ela olha estranhamente e surpresa para as algemas e eu pego seu braço de leve a o prendo na cabeceira da cama. Ela faz biquinho mais uma vez.
- O que você esta fazendo?
- Durma, Itália. - Digo sorrindo e saio de seu quarto.
A ouço resmungar sozinha, ignoro me deitando. Como dorme depois disso tudo?