Meu Refúgio (Morro)

Capítulo 3

Giulia

Depois do susto daquele maluco aqui em casa eu resolvi ligar para Luísa, ela é a minha melhor amiga desde sempre.

Ligação

Luísa: Lembrou que eu existo né galinha.

Giulia: desculpa amiga, minha vó ainda está internada.

Luísa: Posso ir visitar ela amiga.

Giulia: Pode sim, meu amor.

Luísa: Onde você está?

Giulia: Em casa

Luísa: Vou passa aí.

Giulia: Perfeito

Ligação off

Eu só tenho duas amigas a Luísa e a Isa, estamos juntos desde crianças e nunca se separamos, parece até loucura a Isa acabou se envolvendo com o tal cegonha, e ele assumiu ela como fiel, mas sinceramente eu não acho que ela seja feliz, para ser fiel tem que aceitar muitas coisas e uma delas e a traição, a Isa só tem 21 anos, e já brigou com quase a favela toda por causa desse cara, que trai, mas não larga ela.

WhatsApp

Grupo Minhas Galinhas

Giulia: Isa estou precisando conversar com você.

Isa: Você está por onde.

Giulia: Em casa

Isa: Estou indo aí

Luísa: Que milagre nós três juntas.

WhatsApp off

Fiquei esperando às duas que não demoram muito, para chegar, às duas me abraçaram forte, porque elas estão bem apar da situação da minha vó.

Isa: Como ela está amiga.

Giulia: m*l e para piorar as minhas tias querem vender a casa.

Luísa: Que vagabundas

Isa: Se você quiser eu mando dar um p*u sinistro nelas.

Giulia: Por enquanto não amiga.

Isa: Mas você não me chamou para isso.

Giulia: Na verdade, eu chamei porque um tal de Hás, esteve aqui.

Isa: O dono do Dona Marta?

Giulia: Sim

Isa: O que ele queria?

Giulia: Eu tive que doar sangue para ele, e ele disse que veio agradecer e que queria me conhecer.

Isa: Amiga corre ele é maior galinha.

Luísa: Mas ele é gostosão?

Giulia: E bota gostosão nisso.

Isa: Ele parece um modelo, meu marido que não escute isso.

Ficamos ali rindo e conversando, e sempre muito bom quando eu encontro às duas, eu consigo esquecer por alguns minutos dos problemas e me divirto um pouquinho.

Me despedi das duas em fui em direção ao hospital, para passar mais uma noite com a minha vozinha…

Quando cheguei no hospital, o quarto da minha vó estava cheio de médicos, e eles estavam fazendo massagem cardíaca nela, o que está acontecendo aqui, quando eu disse isso um grupo de enfermeiros me afastaram do quarto e me fizeram esperar na recepção.

Familiares de Solange Ramos, quando eu ouvi isso o meu coração quase errou a batida, eu me levantei e fui até o médico devagar.

Giulia: Sou eu doutor.

Médico: Infelizmente a Dona Solange passou m*l e não sobreviveu.

Giulia: Não fala isso — falei chorando e gritando.

Não aguentei me sentei no chão e fiquei ali chorando durante horas, aquele era o pior dia da minha vida, eu acabei de perder a única pessoa que me amava nessa vida.

Avisei a Luísa e a Isa que estão vindo para cá.

Luísa: Amiga — ela fala se aproximando.

Logo depois a Isa chega e faz o mesmo — Amiga eu vou ajeitar as coisas do enterro e vou avisar aos amigos da família, Isa falou saindo — Amiga vamos para casa, não vai adiantar ficar aqui, me levou para e me ajudou a tomar, e eu me deitei no meu quarto e pedi para ficar sozinha, para tentar relaxar, mas não eu não consegui dormir, fiquei a noite toda pensando na minha vó e chorando.

No dia seguinte foi o enterro e eu parecia que estava morta também, o enterro estava cheio, pois minha vó era muito querida pelos meus vizinhos e pelos moradores da região.

A cada jogada de areia parecia que o buraco no meio peito se abria mais, o enterro terminou e eu vi às duas jararacas estavam em um canto conversando, nem chorar elas choraram.

Cheguei em casa e fui tomar um banho para relaxar, desci a escada para tentar comer algo, mas para minha surpresa as minhas tias estavam lá.

Ângela: Arruma as suas coisas e sai da nossa casa agora.

Giulia: Vocês não podem fazer isso.

Ana: Podemos sim, nossa mãe morreu e agora nós duas somos as donas.

Giulia: Eu não tenho para onde ir

Ângela: Se vira agora, isso não é problema nosso

Ana: Arruma as suas coisas e some, antes que você só saia com a roupa do corpo.

Arrumei as minhas coisas e sai de casa meio sem rumo, eu não sabia o que fazer e nem onde ficar, eu liguei para Luísa que me mandou ir para casa.

Luísa: Vem cá amiga — ela disse me abraçando.

Chorei igual a uma criança pequena que perdeu o brinquedo que mais amava na vida, como essas mulheres que se dizem minhas tias tiveram coragem de fazer isso comigo.

A mãe da Luísa disse que posso ficar o tempo que eu precisasse, eu amanhã vou ir atrás de trabalho apesar dessa dor, eu preciso ajudar elas em casa.

NH

Quando o fantasma falou que a vó da mina morreu, eu fiquei pensando em como deve ser pesado, pelo que ele disse eram só às duas.

Depois ele disse que viu duas mulheres expulsando ela de casa e que ela tinha ido para uma casa, que fica dentro do morro.

NH: Pow chefe tenho novidades sobre a minha do nome difícil

Hás: Passa a visão.

NH: A vó dele morreu e expulsaram ela de casa

Hás: Mas a casa não era delas.

NH: Acho que não porque ela foi expulsa

Hás: E ela está na rua.

NH: Não chefe, ela foi para casa de uma conhecida

Hás: Manda o fantasma continuar atrás dela e me deixa atualizado sobre essa situação.

Hás

Confesso que saber que a vó da Giulia morreu me deixou m*l, mesmo eu tendo a fala de galinha e de outras coisas ruins, eu ainda tenho sentimentos e eu ainda tenho uma dívida com essa menina, por isso eu mandei que o fantasma continuasse na cola dela, porque se ela precisa de mim eu vou ajudar.

Espero que as coisas se ajeitem na vida dela, porque perder a vó e a casa já é sofrimento demais para uma pessoa só, só tirado dos meus pensamentos com a porta da minha sala sendo aberta.

Beta: Posso entrar chefe.

Hás: Depende do que você queira.

Beta: Te dar muito prazer!

Beta é umas das piranhas que eu como, ela sempre aparece quando quer dinheiro, e as vezes fica arrumando briga pelo morro achando que é a minha fiel.

Hás: Não enrola muito não, ajoelha e faz o teu trabalho.

Nem precisei falar mais nada ela já foi se ajoelhando e abrindo a minha bermuda e caindo de boca no meu p*u, até que ela é boazinha no boquete, quando eu fechei os olhos eu vi a Giulia, que p***a está acontecendo comigo.

Ela continua ali, mas eu não gozei – Levanta, falei olhando para ela – virei ela de costas para mesa, coloquei a camisinha e entrei nela de uma vez a fazendo gemer de dor eu acredito, comecei a socar forte, porque eu precisava que aquilo ali terminasse logo, continuei indo mais rápido até gozar, tirei a camisinha e joguei na lixeira – Ai amor continua eu ainda não gozei – ela disse manhosa – Eu lá ligo se você gozou p***a, eu falei com raiva – pega esse dinheiro aqui e some – falei chorando 5 notas de 100 em cima dela, que se ajeitou e saiu sorridente.

Eu falo que essas minas não valem nada, elas não gostam de ninguém, só estão interessadas no meu dinheiro e isso não me deixa irritado ou algo do tipo, eu até gosto, porque assim eu não preciso dar satisfação da minha vida para ninguém.

WhatsApp

Hás: Fala fantasma, me passa o endereço novo da novinha

Fantasma: Jae chefe estou te passando por mensagem

Hás: Valeu.

WhatsApp off

Ligação

Hás: Fala meu amigo, será que eu posso te visitar e visitar teu morro

Cegonha: Claro que pode, vou armar um churrasco

Hás: Valeu meu irmão tamo junto

Cegonha: Tmj sempre

Ligação off

Segui para o morro do Cegonha e alguns minutos depois eu já estava passando pela barreira, e indo em direção a casa dele.

Para minha surpresa, quando eu cheguei a Giulia estava lá com a mulher do cegonha e outra menina que eu nunca vi na minha vida.

Cegonha: Seja bem-vindo meu parceiro – ela fala vindo na direção e as três ficam me olhando

Hás: Fala meu mano

Cegonha: Convidei outros aliados, espero que você não se importante.

Hás: Eu estou de boa

Cegonha: Perfeito

Fiquei ali conversando com alguns aliados, mas não consegui tirar os olhos da Giulia, quando ela finalmente ficou sozinha eu me aproximei

Hás: Eu sinto muito pela sua vó

Giulia: Obrigada

Hás: Como estão as coisas ? eu falei sentando em sua frente.

Giulia: Péssimas

Hás: Repito que se você precisar algo, pode me pedir.

Giulia: Você consegue tirar essa dor do meu peito?

Hás: Infelizmente não

Giulia: Então você não tem como me ajudar.

Quando eu ia responder a sua amiga se aproximou, e a chamou para ir embora.

Cegonha: Qual e a dessa mina?

Hás: Posso te pedir um favor?

Cegonha: Claro

Hás: Se ela precisa de ajuda me liga.

Cegonha: Claro

Hás: Muito Obrigado

Fiquei mais uma hora na festa e depois me adiantei, pelo menos a vinda aqui me fez ver ela, então já foi valida.