.•*¨*•.¸¸♪ Capítulo 34 ♪¸¸.•*¨*•.

2008 Words
.•¨ •.¸¸♪ A L E R T A D E G A T I L H O ♪¸¸.•¨ •. Esse capítulo pode conter cenas que retratam violência explícita, assédio, abuso s****l e/ou psicológico, assim como violência para com menores, maus tratos infantil e crueldade animal. É um assunto sério sendo retratado na obra como trauma ou algo importante pelo qual alguns dos personagens está passando ou já passou. Não romantize abuso ou qualquer uma das coisas citadas anteriormente. .•*¨*•.¸¸♪ Aquele onde Renriel se lembra de seu pai ♪¸¸.•*¨*•. Seus olhos pesavam, mas o rosto de Beerin ainda fungava em seu peito como se precisasse de consolo e pela primeira vez desde a morte de Lucien, Renriel se viu prestes a adormecer sem que uma única gota de álcool fosse ingerida. Seus dedos deslizaram quase que automaticamente pelos cabelos do rapaz e os fios negros se entrelaçaram pelos mesmos como se desejassem por eles serem acariciados – foi assim até que ele adormecesse ali e ao despertar, com o chamado de Andrea a porta da cabine, Renriel não se sentiu com forçar para negar o pedido de Beerin para acompanha-los na missão. Era uma batalha que ela jamais ganharia – se deu conta tarde demais. Normalmente seus pensamentos seriam resumidos em: não me atinge, não é problema meu. Mas era diferente, era diferente quando tudo aquilo a fazia lembrar dos gritos de Lucien enquanto Mark o segurava e repetia que tudo estava bem e que eles estavam em casa. Era diferente quando a dor de Beerin parecia prestes a engoli-lo, e a capitã que pensou não ser capaz de amar entendeu que seus sentimentos pelo príncipe eram bem maiores do que ela desejava. Como Cameron e Andrea haviam planejados, todos saíram antes mesmo que o sol iluminasse verdadeiramente o céu azulado de Agreste e junto aos primeiros raios a capitã teve que deixar seus pensamentos e sentimentos guardados em Sírius. Fosse as memórias de Lucien ou a dor que Beerin carregava, não era mais o momento para nenhum deles. Ames, Mark e os gêmeos seguiram para seus lugares; o assassino que carregava em seus olhos o peso de uma vida inteira encaminhou-se sobrevoando por entre as arvores que erguiam-se em um longo terreno por grande extensão do país; certificando-se de que cada pedaço do plano funcionaria, certificando-se de que cada peça estaria onde deveria estar. Andrea e Renriel – e Beerin que agora os acompanhava –, por sua vez deveriam prosseguir, seguindo o mapa que foi dado a eles pelos gêmeos – os filhos do dragão –, eles poderiam encontrar o lugar correto onde a harpa estaria. E assim todos o fizeram. Cada um ao seu jeito indo em direção ao seu “destino”. E se não funcionar? Renriel ouviu sua mente a questionar, aquela voz era sua, mas também não a pertencia por completo. Eu não sei... ela respondeu. E se ele não voltar? A voz insistia, agora em um tom quase infantil, como uma criancinha que parece perguntar se o papai voltaria para casa no fim de semana. Mark vai sofrer, a voz continuou. Eu também irei, Ren se viu dizendo sem pestanejar, já que sabia que Mark – entre todos os outros – era o único que verdadeiramente não acreditava na possibilidade de ter Lucien de volta. Ela não o culpava, não era capaz de o fazer antes de entender totalmente suas razões e agora?!... agora que sentia algo por Beerin que fazia seu coração palpitar e doer ao ponto de descontrolar-se em frente a sua própria tripulação?! Bom... ela era incapaz de o culpar ou julgar por qualquer forma de se auto preservar. Era doloroso demais amar alguém, mas amar alguém como Mark havia amado Lucien – e como Lucien havia amado Mark –, parecia ser demais para se suportar ao permanecer vivo enquanto o outro se desvaia da memória de cada ser presente no mundo que se era forçado a existir. Eu não seria tão forte, ela se ouviu pensar e sem notar, seu olhar recaiu sobre Beerin; e pela primeira vez, Ren se viu desejando por algo além de sua própria volta para Sírius. De algo além da harpa que poderia trazer Lucien de volta para o mundo mortal. Ela desejava que Beerin estivesse ao seu lado quando retornassem para Sírius. Desejava que ele estivesse lá quando ela acordasse no dia seguinte e então que a beijasse como beijou naquela noite onde machucou sua mão ao segurar Rao. “É agora” Andrea disse a puxando de volta para a realidade e a capitã então se deu conta de que o lugar havia mudado. Estavam agora escondidos – com a visão perfeita para o altar onde uma linda harpa era consagrada por cinco sacerdotes dos antigos deuses (ou falsos deuses de acordo com os dragões anciões que a muito haviam reinado por Imeril Carmesim). Renriel não podia negar que de certa forma concordava com os dragões. Os deuses que aqueles malditos sacerdotes diziam adorar, eram tão verdadeiros quanto a sua própria fé ou o rum vendido em Águas serenas que dizia ser datado de 1500 A.A., vindo do reino das fadas e encantado por uma sereia na ilha do leste. Aquele mesmo Rum vagabundo que deixava sua cabeça girando após uma única garrafa ser esvaziada. Os dragões que guardavam o lugar, estavam posicionados em dois lugares diferentes. Dois deles serviam de guarda na porta principal – olhando para os lados com seu instinto sobrenatural, notando até mesmo o bater de asas de uma mosca. Seria difícil não ser notado por eles quando invadissem seu território natural, mas o que restava além de atacar sem pensar duas vezes? Não havia nada a se perder – além de suas próprias vidas. A capitã puxou a espada n***a – Rao –, com a mão direita e na esquerda empunhou sua pistola favorita. “Posso cuidar dos dois que ficam na entrada” ela disse com firmeza, mas Andrea que observava mais quieto negou puxando Beerin pelo braço e o colocando ao lado de Renriel. “Se o fizer, eles notarão o príncipe e a mim; você demorara tempo demais para derrota-los e no fim, eu deixarei seu príncipe indefeso e pronto para ser atacado por qualquer um que queira toma-lo como refém. Você acabaria caindo por aceitar uma troca ou algum acordo i****a em troca dele e então estaríamos fodidos” o capitão falou de foram limpa, clara e sem muitos rodeios. Sim. Ele tinha razão. Beerin era importante como uma fonte de cura. Afinal como herdeiro da fênix não havia uma única poção ou feitiço que fosse mais efetivo que ele -, mas por outro lado, suas habilidades em combates eram mínimas e se um dos dois não o protegesse, ele seria um alvo fácil demais, até mesmo para os sacerdotes que rondavam o lugar em busca de finalizar aquela maldita oração. Andrea era sincero demais para mentir sobre isso, sincero demais para fingir que protegeria o príncipe quando nem mesmo protegeria Renriel caso ela estivesse em perigo. Ele era um Frésia no fim do dia e se um Frésia sabia de algo, era cuidar de si mesmo antes de pensar em qualquer outro ser existente. Renriel suspirou. “Então cuide dos dois e me deixe com o que está próximo a harpa. Posso mata-lo dentro de segundos e nada conseguirá tocar no meu príncipe” ela disse olhando de canto para Beerin que ao ouvir as palavras meu príncipe corou até a ponta das orelhas. Andrea bufou segurando o riso de forma quase falha. “Como quiser, Riel, mas não esqueça de pegar o mais importante no final” disse dando uma piscadinha para Beerin “a harpa” Ela sorriu e estendendo a mão para o príncipe murmurou. “Se segure em mim”. Para Beerin foram segundos e tudo se passou tão rápido que era difícil de entender, mas para Andrea e Renriel que estavam acostumados a aquilo, foi algo comum, um negócio de frações de segundos onde cada mísero movimento havia sido calculado. Eles saltaram – sincronizados –, e quando Andrea entrou no território dos dragões a porta, Renriel – que tinha Beerin agarrado ao seu quadril –, invadiu o território daquele que guardava a harpa e protegia os sacerdotes. Não houve tempo para reações, nem mesmo para algo que pudesse se parecer com um combate. As gargantas dos sacerdotes foram cruelmente cortadas, dilaceradas de forma brutal e rápida – e os dragões, os seres poderosos que guardavam aqueles que deveriam consagrar o item –, tiveram seus golpes impedidos pela barreira mágica que foi conjurada com perfeição por Andrea Frésia. Tudo que se ouviu enquanto Renriel segurava a harpa em mãos foi o grito final dos dragões que agonizavam com os corpos retorcendo-se ao chão. ✶✶✶ .•*¨*•.¸¸♪ Sumário♪¸¸.•*¨*•. Agreste: Um reino localizado no continente mais ao oeste. Anteriormente uma extensão de Imeril Carmesim, Agreste se tornou um reino independente quando a primeira guerra santa teve início e o rei carmesim trouxe um fim a bobagem que parecia desolar seu povo, banindo os adoradores de falsos deuses para longe de seu reinado e de seu povo. Dragões: Dragões ou dragos[1] (do grego δράκων, drákōn) são criaturas presentes na mitologia de diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), podendo conter asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo. A palavra dragão provém do termo grego drákōn e é usada para definir grandes serpentes. São apresentados em diferentes mitos como grandes serpentes, como boa parte dos primeiros dragões mitológicos, e suas formações quiméricas mais comuns. Há grande variedade de dragões existentes em histórias e mitos, abrangendo criaturas de distintos aspectos. Nesse mundo os dragões são criaturas que beiram a divindade e quanto mais antigo for o dragão, mais forte isso o torna. Atualmente existem apenas 13 dragões lendários e 9 anciões. Todos os dragões possuem uma forma humanoide e uma forma “mortal”. Eles são capazes de se metamorfosear e por mais que raramente desejem, podem vir a se relacionar com outros seres de diferentes raças - o que torna possível a existência de meio-dragões. A harpa de Apollo: Conhecida por muitos como a primeira harpa ou a harpa de Apollo - foi um presente dado a ele por Dionisyous. Uma harpa feita pelo próprio feérico e dada ao rei Apollo como pedidos de desculpas por suas travessuras. O rei que tanto amava a música quanto a arte acima de qualquer outra coisa, tomou para si aquele instrumento e a tocava com tanta suavidade e carinho que pouco de sua essência fundiu-se ao instrumento a tornando capaz de - assim como seu primeiro portador -, trazer almas de volta a vida, curar ferimentos mortais e encantar qualquer ser que seu portador desejar. Frésia: Família nobre situada no pais central do continente de Fiesty. A família Frésia é a primeira linhagem da família real, uma linhagem que é ensinada a ser fria como o inverno e exaltar a sua matriarca acima de qualquer coisa. Em Fiesty os descendentes da família real é ensinado a jogar para vencer independente de como iram vencer, o que importa são os resultados. No fim, eles são ensinados a criar e utilizar venenos e magias que possam destruir os seus oponentes. Rao: Rao é uma lâmina amaldiçoada que possuí alma e consciência. Ela está viva, como espada e se tornou imortal graças a isso. Atualmente a lâmina usada por Renriel Callan. Lâmina amaldiçoada: são armas feitas com magia n***a – magia que precisa de um sacrifício. Desde almas, corpos ou itens muito raros. Essas armas prejudicam seus usuários e normalmente, causam suas mortes.
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