Give yourself up to perdition

CAPÍTULO DOIS

Eric

Eu me sentia exausto fisicamente e mentalmente, as últimas semanas tinha sido um caos que me fazia querer sumir. Depois da morte do meu pai tive que oficialmente assumir sua empresa, esse era seu sonho não é, que eu tomasse as rédeas da empresa. Por mais que eu gostasse de trabalhar no refúgio da minha casa, teria que vestir minha máscara e sair para o mundo e aguentar as investidas indesejadas de alguns e as ganância de muitos. Me livrei das cobertas colocando os pés no chão, senti o piso frio sobre meus pés, senti mãos quentes subirem pelas minhas costas, olhei por cima do ombro vendo Crissy se aproximar beijando meu pescoço. Eu até gostava de estar com ela, uma moça legal, mas de pouca inteligência e muita ambição, acho que foi isso que me atraiu nela, o único problema era que ela queria mais do que eu poderia dar. Nunca fui um homem de relacionamento, afinal nunca tive um, conheci muitas mulheres na minha vida e muitas apenas f**a de uma noite. Mas ultimamente venho pensando muito se deveria tentar embarcar em um relacionamento.

— Volta pra cama baby. — Ela fala com aquela voz irritante de criança, não a algo mais broxante do que uma mulher pela manhã fazendo voz de criança para arrancar sexo de você.

— Não posso. Tenho que ir para empresa, e você precisa ir embora.

— Meu Deus Eric, como pode ser tão grosseiro logo pela manhã. — Ela resmungou sentando na cama cruzando os braços fazendo um beicinho, foi o gatilho para mim.

— Crissy até quando irá agir de forma infantil? Não estou transando com uma criança!

Me levanto seguindo para o banheiro, faço minha higiene e entro debaixo da ducha e deixo os jatos quentes levarem minha frustração por estar com uma mulher que mais parecia Aimée filha de David. Esfrego meu corpo com uma esponja de banho e lavo meus cabelos. Saio do chuveiro enrolando em uma toalha secando o cabelo com outra e encontro Crissy ainda deitada em minha cama, seus s***s medios de pouca fartura combinavam com seu corpo magro, o típico padrão da sociedade. Algo que sempre detestei, mulheres padrão; pouca b***a, pouco s***s, barriga reta com as costelas quase à mostra, coxas finas, isso nunca me encantou, mas as mulheres assim são mais fáceis.

— Você tem exatos dez minutos para se levantar, se arrumar e sair da minha casa se não deseja que nosso caso acabe por aqui.

Me virei para o closet, vesti uma cueca preta escolhendo um terno preto acompanhando com um colete, uma blusa social branca e uma gravata cor vinho, penteei meus cabelos para trás como de costume e desci para sala de jantar onde o café estava sendo servido. Romane colocou minha xícara de café na minha frente e me entregou o jornal.

— Bom dia Eric, vi aquela moça descer aos prantos, você a dispensou?

— Crissy sempre foi dramática, estou me cansando dela. Mas estou quase.

Ela sorri me deixando sozinho, folheando o jornal distraído com algumas notícias. E estava mesmo, já estava me cansando das suas pirraças e dramas desnecessários, tenho trinta e nove anos, já não tenho mais estômago ou nunca tive para coisas assim, além do ciúme sem cabimento. Termino meu café, deixo algumas instruções e peço para Romane trocar meus lençóis. Saio em direção a garagem, sempre fui apaixonado por carros esportivos além das motos também, são minha paixão. Escolho ir de Bentley. Hoje o dia será cheio.

Chego ao Tecn&InfoCart's um pouco antes do horário, olho para recepção que está vazia. Merda. Ela nunca deve ficar vazia, sigo meus olhos até onde Xavier o porteiro está conversando animadamente com uma mulher, vou me aproximando com cautela, observando; seu corpo era cheio de curvas, ela estava de costas dando a visão da sua b***a redonda e grande dentro de uma calça jeans junta os cabelos cacheados amarrado em um r**o de cavalo bem penteado mostrava um pouco da sua pele n***a e sedosa. p***a. Ela se virou tocando no braço de Xavier dando um leve sorriso, um sorriso que fez todo meu corpo se arrepiar. Olhei as horas eram quase oito, então ela deveria ser o setor de web design. Ela entrou no elevador colocando enormes fones de ouvido enquanto mexia no celular, me dando uma visão privilegiada dos seus s***s grandes, e os quadris em forma de violão. Ótimo momento para ter uma ereção. Entrei no elevador junto dela que estava absorta em seu telefone, cerrei os punhos para não ter o desejo de acariciá-la. Como tinha adivinhando, ela desceu no setor de design, estagiária, segui seu andar até ela desaparecer pelas portas de vidro, soltei a respiração que nem sabia que estava segurando, fazendo meu sangue correr todo para meu p*u que acordou pressionando a cueca.

— Maldito!

Desci na presidência e Lucy já estava à minha espera com as minhas agendas, quer dizer, as agendas do meu pai. Ela é uma espanhola deliciosa, com a pele quente e s***s grandes, seus cabelos sempre presos em um r**o de cavalo me faz querer jogá-la de quatro e puxá-los ao mesmo tempo que enterro fundo.

— Bom dia senhor Carter.

— Bom dia Lucy — passo por ela entrando em minha sala, abro meu palito colocando sobre a cadeira — Onde está Christian?

— Ele ligou dizendo que chegará um pouco mais tarde.

— Lucy, me mande o quadro de funcionário do setor de design e assim que Christian chegar mande em minha sala.

— Sim senhor.

Ela saiu fechando a porta, me encostei na cadeira deixando meus pensamentos voarem um pouco, um perfume de flores tomou meus sentidos me fazendo voar para aqueles poucos segundos no elevador seu cheiro era incrível algo que não tinha sentido por muito tempo. Deixando de lado, me enterrando no trabalho até Christian entrar.

— Bom dia flor do deserto, como vai nessa manhã?

— Onde estava?

— Me perdendo em meio as pernas daquela brasileira deliciosa.

— Você devia parar de se encontrar com ela Chris, já que não está pronto para um relacionamento então não iluda a menina.

— Digo o mesmo para você maninho, que vive com Crissy pendurada em seu pescoço.

— Meu caso com Crissy não passa de sexo casual, ela sabe o lugar dela.

— Meu caso com Marcela é diferente, eu não consigo deixá-la ir — Christian desabafa — E como se ela tivesse me impregnado em mim.

Lucy escolhe esse momento para entrar dizendo que a responsável pelo departamento de design já havia chegado, me levanto vestido meu palito.

— Conversamos mais tarde.

O setor de design estava fervendo para aquela hora da manhã, muitas pessoas trabalhando sem parar, uma auxiliando as outras. Um ambiente harmonioso demais. Lucy parou em frente a uma sala e bateu de leve logo em seguida entrando. Para minha desgraça aquela n***a gostosa era a responsável pelo setor. Meu Deus eu estava perdido. Seus olhos cor de folha seca me deixam hipnotizado. Ela era linda, com aquele cabelo bem arrumado, a regata comportada, mas apertando seus s***s. Ela olhou para mim lançando um sorriso gentil. Lucy fez as apresentações, Mia Stewart.

— Iremos cortar seu quadro de funcionário, senhor Stewart.

Seu olhar de surpresa me deixou um pouco desconfortável, mas que p***a, nunca fiquei desconfortável na frente de ninguém.

— Mas o setor de web design e uns dos setores mais importantes, o senhor seu pai, Charles Carter, nunca mexeu no quadro de funcionários.

— Como a senhora sabe, ele morreu. Somos os responsáveis e decidimos em reduzir, peço para que a senhorita faça uma lista dos funcionários que estão para vencer contrato e nos entregue até amanhã de manhã.

Me levanto indo em direção a porta, não poderia ficar naquela sala com ela dentro, seu perfume a forma como ela movia os lábios seu olhar gentil, estava acabando comigo.

— Senhor Carter! — Ela grita atrás de mim me parando na frente dos elevadores, seu tom de voz baixo e cauteloso me deixou ainda mais e******o — O senhor não pode vir até aqui, jogar essa bomba no meu colo e achar que posso lidar com isso dessa maneira. Se o senhor não sabe, essa empresa é de Tecnologia da Informação e jogos, todo esse setor funciona em prol disso.

— Senhorita Stewart, acho que a senhorita ficou um pouco surda? Faça uma lista! E o prazo para até amanhã se reduziu até hoje às seis.

Me virei entrando no elevador soltando a respiração. Aquela mulher será minha perdição.