Capítulo 87

1180 Words

Bin narrando Eu tô de saco cheio. De verdade. Cheio até a tampa, até o limite da minha paciência. As gracinhas da Michele, as provocações veladas, os joguinhos sujos de gente que se acha intocável. Seja ela, seja o pai da Isabela, seja a p**a que pariu — eu já não suporto mais essa merda. Toda vez que a gente respira, eles jogam merda no ventilador. Toda vez que a Isa dá um passo em direção à felicidade, vem alguém e tenta cortar as pernas dela. Dessa vez passou de todos os limites. Dessa vez foi crueldade em forma de crime. Quando conseguimos conter o fogo, ou melhor, quando as labaredas finalmente recuaram por exaustão, deixando para trás só cinza, fumaça e destruição, eu parei por um segundo e olhei ao redor. O cenário era desolador. Tinha fuligem cobrindo a calçada, pedaços da facha

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