Luxúria

1383 Words
Luxúria Joseph Bailey Como meu pai costuma dizer, eu sou o m****o da família que ele não consegue controlar de jeito nenhum. Meu pai tentou, como ele tentou me colocar no caminho que ele jura de pé junto que é o melhor para mim, mas eu sabia que a banda não tocava tão bem assim. Meu pai queria me modificar por causa da sua imagem, ele preferia viver em guerra comigo, do que assumir que eu sou um homem que não vai seguir tudo que ele fala cegamente. Me sinto a ovelha n***a da família, era essa a minha definição. Enquanto Jonathan era o mais velho, e aquele que assumiria o lugar do nosso pai, eu era aquele que gostava de causar na cabeça do velho Bailey. Pelo meu jeito ser meio louco e sem filtro, eu sempre tenho problemas. A questão é que eu sempre explode em momentos em que eu preciso na verdade ser calmo e esperto. No caso da nossa irmã mesmo, eu sempre soube que aquele casamento seria uma bosta, mas meu pai não me ouviu. Acho que era implicância da minha parte, logo eu que não ligo muito para nada, ele achava mesmo que eu iria brincar com a vida da minha irmã? Bom, ele não me ouviu e vai pagar com lágrimas tudo que a minha maninha está passando nas mãos do pupilo dele. Aquele desgraçado, eu me controlo muito para não meter um soco na cara dele, Se ainda não fiz, esse motivo é a minha irmã. Júlia tenta ao máximo seguir com esse casamento de aparecias, então eu respeito, por que não deve ser fácil estar no lugar em que ela foi colocada. Jonathan veio dirigindo, ele estava mais maleável que eu, não foi fácil jogar um monte de coisas na cara do nosso pai naquele escritório. Se eu transo, que m*l tem nisso? Não sou casado, não tenho uma esposa há qual eu deva algum tipo de fidelidade. Eu já entreguei meu coração para uma mulher, e a mesma pisou nele sem dó nem piedade, por isso eu não acredito em amor, paixão ou sentimentos que me deixem vulneráveis. Estou ótimo fodendo bucetas gostosas pela cidade, e não prometendo nada além de uma boa transa. Esse era o meu lema, nunca iria me casar, e se meu pai quisesse tentar, nossa, ele iria me conhecer de verdade. Meu pai, minha irmã e com toda certeza a minha mãe não sabia que ela tinha colocado no mundo. Mesmo que a minha irmã tenha me visto no meu pior momento, ela não tem noção do que eu sou capaz quando estou com raiva. O único que me entende é o Jonathan, ele me completa onde me falta. Ele é controlado, sagaz e calculista. Quando meus olhos encontram o letreiro da nova boate da cidade, eu sentia que algo iria mudar hoje, não sei de onde vem esse sentimento. Mas sentia que uma nova fase iria se iniciar nessa noite, e olha que nem era noite de lua cheia. - Vamos... – Jonathan já estava entregando a chave para os nossos seguranças. Hoje iriamos aproveitar, não iriamos dirigindo para casa, não iriamos nem para casa, e sim para um hotel que era nosso. Lá poderíamos fazer o que queríamos sem acordar com o nosso pai querendo fazer a nossa cabeça. Olho para a nova Boate de Dante Dawes, o lugar gritava luxo e sofisticação. Era do jeitinho que gostávamos, gritava que tínhamos muito culhão para estar nos melhores lugares do local. O cara sabia fazer os melhores lugares para você esquecer a droga dos seus problemas. Dante tinha muitas boates, cada uma com um toque de peculiaridade. Ele tinha várias pela cidade, locais para diversão, locais onde podíamos fazer e acontecer sem problemas futuros. Era por isso ele tinha a melhor clientela. Como conhecemos o dono do lugar, entramos sem qualquer tipo de problema, quem não nos conhecia na cidade? Os Bailey tinham a sua fama, mesmo que seja um pouco extravagante, ainda assim era nossa. - O que faz em minha humilde boate? Quase nem acreditei quando me ligaram perguntando quando era a inauguração. Pensei que não veria a dupla aqui tão cedo... – Dante me questiona assim que assumimos uma das áreas vips do espaço. Um local onde tinha até uma dançarina somente para os nossos olhos. Ele sabia agradar, mexia no ponto certo do nosso ser promíscuo. - Está falando com o cara mais estressado das empresas Bailey meu querido, precisava de uma boa bebida, mulheres e esquecer que eu existo por essa noite! – Dante ri das minhas palavras. – Cara, meu pai quer ficar sem herdeiro, só pode... – digo me jogando no sofá preto de couro do local. - Está assim por causa das capas dos jornais? Eu também ficaria estressado. – Dante diz me entendendo. – Fora que eles ficam procurando um erro seu para virar manchete. – Dante fala mais irritado que deveria. – Agora tem que dar conta de quando está recebendo um oral... – Ele diz olhando o movimento da sua boate. - Mas cara, você é quem é, não tem como mudar isso. – Acabo rindo. Olho para tudo que ele construir com muito esforço e ainda cuida de uma filha que ele não fazia ideia que existia. - Meu pai tinha que bater um papo com você. – Dante acaba balançando a cabeça. - Ele que me moldar à sua maneira, mas eu sou assim, nada vai me mudar. Não depois de tudo, não depois do que eu e meu irmão passamos. Dante era um dos poucos que sabiam, ele nos ajudou e sempre deveremos ele. Nada pagaria o que ele fez por nós, mas tínhamos aquela dívida de honra que poucos homens entendem o quão profunda poderia ser. - Ninguém vai conseguir te colocar na linha... - Jonathan chega perto e pega a conversar avançada. – Vocês não são homens que se podem moldar, vocês são os quem mandam, foquem sempre nisso. - Ninguém tem poder sobre mim, o único que eu ainda ouço de verdade é o meu irmão. – Dou um soquinho em Jonathan que olha para um ponto específico. -Fora ele, sou esse homem que está em sua frente. – Dante balança a cabeça. – Já perdi muito, e não é dinheiro... – Dante levanta o seu copo em concordância. - Quem sou eu para dizer o contrário, não é mesmo? - Dante olha para a porta e pede licença para receber alguns convidados. Sabia que a noite dele seria longa, todos queriam a sua atenção. - Pronto para desestressar? – Jonathan me entrega uma bebida e olha para o movimento que tinha na pista da boate. - Sempre... – Digo olhando tudo, até ver com quem Dante estava. Parece até brincadeira, mas como eu disse, hoje estava sentindo algo diferente, eu vou me estressar com toda a certeza. - Quero me enterrar entre as pernas de uma bela mulher. – Falo olhando todo o lugar, menos para uma mulher que sempre me irritou profundamente. - Boa sorte irmão, que vença o melhor, porque eu vou sair com a mais gata desse lugar. – Ele bate nas minhas costas e sai a caça. Eu e Jonathan éramos bons juntos, tanto que morávamos na mesma casa, fazíamos tudo juntos e até tínhamos as mesmas mulheres se assim quiséssemos. Entre um drink e outro eu analiso as minhas opções até que foco minha atenção em uma determinada mulher, novamente. Ela chamava muita atenção dançando de costas, fechei os meus olhos para não dar o gostinho para ela. No entanto, era mais forte que eu. Quando ela se virou, eu não podia acreditar no que estava vendo, era a Ana Clara. Dançando como se estivesse um baile funk no Brasil. Ela era a p***a de um problema sério, sempre tinha uma língua afiada para nos dar as melhores respostas. Teimosa Inocente Um desafio que nunca poderia ceder... Quando os nossos olhos se encontram, ela me olha como se me desafiasse. A filha da mãe tem coragem quando está bêbada... Porra, essa mulher está bêbada... Quando eu dou por mim, já estava indo a passos largos até ela, precisava tirar ela daqui, antes que Júlia tenha problemas amanhã. Obrigada pelos comentários e bilhetes lunares 🥰
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