CAPITULO 26

1291 Words
TONY Ficamos alguns minutos assim, jogados na cama, vejo uma luz vindo na estrada, na nossa direção, deve ser um dos meus homens, que está vindo, vigiá-la. Sento na cama, totalmente se forças de ir, de deixá-la, ela cobre-se, com a sua coberta, toca no meu ombro, e tanta falar. - Tony, vamos...... - Não Aurora, você vai e ponto final. Ela sai, e entra no banheiro, muito inconformada, eu recolho as minhas roupas, troco-me rapidamente e pulo a janela de volta, antes eu pego a calcinha dela, quero ter algo dela, para me lembrar. O meu homem, estava-me aguardando la fora, explico e vou, voltando para casa, tento-me concentrar, preciso voltar para a realidade, e julgar Laura. Nunca fui romântico, gentil, ou um herói, depois da minha mãe sumir, e o meu pai morrer inesperadamente, essa foi a situação mais dolorosa da minha vida, e sempre vou culpar Laura por isso. Corro que nem um louco, com a minha moto, o meu coração parece que vai explodir, encosto, a chuva continua forte, eu jogo o capacete longe, esmurro uma árvore na minha frente, gritando. Preciso, não sentir, sou um dos homens mais poderoso da Europa, implacável, então, fecho os olhos e trago a minha frieza novamente, trago Tony Ricci de volta, o Don da Familia Ricci. O clima em casa, agora é de velório, na sala principal, todos da família me esperam, Laura chora muito, copiosamente, e o seu pai a segura nos braços, com o olhar de indignação. Entro, saco a minha arma, ensopado, machucado, com as mãos sangrando, peço para Mateo buscar o ‘hacker’, o Sr. Vicenzo, tenta falar, todos começam a falar, eu grito para todos calarem a boca, me obedecem, aproximo-me dele, e de Laura, e falo calmamente, olhando ele nos olhos. - Sr. Castellani, espero que respeite a minha autoridade, tenho imagens comprometedoras da sua filha, você vai amar vê-las. Imediatamente, ele muda o rosto, fica serio e frio, encara Laura, com raiva. Ela para de chorar, sai do personagem, e me encara, mordendo o maxilar, ferozmente. Pego o meu whisky, dispenso o copo, bebo direto na garrafa, ando de um lado para o outro, estou num alto nível de ‘stress’, e ansiedade. Mateo chega, mostramos tudo, ela e Luca, as mensagens, menos ela transando com o professor. O que pesa para os membros da organização, e não tem argumentos, foi ela ter-me enganado para se casar, não ter ajudado o seu Don, o meu pai, e ter-me traído, dentro da minha casa. O pai dela fica mudo, incrédulo, nem consegue mais nos olhar, Luca é sentenciado a morte, Laura, também iria morrer, mas o seu pai, implora, e usa a sua lealdade com o meu pai, então decidimos a exilar, amanhã cedo, ela vai para o meio do nada, fora do país, e será monitorada. Ela se desespera por Luca, ela iria hoje mesmo, mas quero que ela assista o seu amante morrer, pego no seu queixo e falo, friamente: - Vou fazer você assistir, o seu capacho apanhar, e morrer, e não quero que seja rápido para ele, vou fazer você se arrepender de ter casado comigo e principalmente de ter tocado em Aurora. - Eu te juro Tony, juro, por tudo que tenho de mais sagrado, eu vou matá-la. Ela fala com tanta raiva, que no fundo me assusta! O julgamento, dura o restante da noite e começo da manhã, Luca já está na mansão, no meu covil, numa sela, Laura esta se arrumando para ir, e as empregadas arrumam as suas coisas, com ela gritando, estericamente, me xingando, chorando. O pai dela, se desculpou, na frente de todos da organização, ele o meu pai eram como irmãos, Vicenzo, foi o capo do meu pai na sua juventude, como eu e Mateo, ele confiou-nos a sua filha, achando que ela seria como ele, não o culpo. Ele aguarda-a, para levá-la, deixei claro, que mesmo ele tendo toda a história com o meu pai, e a lealdade com a família, que se ele desviar o caminho ou ajudar a sua filha a fugir, eu mato-o, junto com ela. Eu precisava tomar um banho, trocar as roupas que secaram no meu corpo, sinto-me um pouco febril, mas, elas ainda cheiram a Aurora, preciso, comer algo, estou bem alterado, do tanto que bebi. A minha sede vingança, é maior, que não me faz querer fazer nada disso, até terminar tudo, continuo pensando onde enviar Laura, temos muitos contatos em vários países, preciso ser cuidadoso. Não me sinto satisfeito, queria matá-la, fazê-la sofrer, mas por hora, vou respeitar o Sr. Vicenzo, sento no escritório, sozinho, e continuo a beber, Mateo chega. - Chefe! Já tudo certo, as coisas da Sra. Laura no carro, e os nossos homens já estão com Luca, te esperando. - Busca ela, vou levá-la para ver o seu amante morrer, e depois chama o nosso advogado, quero anular essa m***a de casamento hoje mesmo. - Chefe! Não quer um tempo, tomar um banho, se trocar…… Ja o interrompo, me levantando, viro o ultimo gole do meu copo, e falo. - Mateo! Só me obedece! É Minha mãe agora? Leva ela, vou de moto, quero andar sozinho. Chego primeiro, todos percebem, como estou desarrumado, na verdade, estou vestido de ódio, só preciso disso agora, entro na sela, com meus homens, entrego a minha arma para um deles, estou bem fora de mim, peço para soltarem Luca, que me olha, friamente, não demonstra estar com medo ou arrependido. Eu tiro a minha camisa, fico frente a ele: - Vamos levanta! Vem, não quero te bater amarrado. Estou muito embriagado, ele me olha, dá um sorriso, todos me olham assustados, tentam argumentar, não permito, ele fala: - Sr. Ricci, pode me bater e depois me m***r, desde quando me deitei a primeira vez com a Sra. Laura, sabia que esse seria o meu fim, eu não me arrependo, de nada, nem de ter a ajudado, e espero que uma hora ela consiga m***r a sua Aurora. Me enfureço, e o soco, ele cai, eu grito - LEVANTA E VEM! ISSO É UMA ORDEM. Ele se levanta, tira o seu terno, arregaça as mangas e me dá um soco, ele é bem forte, já sinto o gosto do sangue, começamos, uma luta frenética, ele me bate, eu bato nele, não deixo ninguém entrar, na verdade, não sinto nada, queria isso, me machucar, bem fundo, não tenho sentimentos por ninguém, a única que tive, não posso ter. Não sei sofrer, só machucar, e afastar, Mateo chega, entra como um louco, me segura, e me tira de la, pede que amarrem novamente Luca, leva-me para dentro, e me tranca no quarto, estou todo suado e ensanguentado, ele me fala gritando muito. - Tony, que loucura é essa agora? Quer que eu peça a sua intervenção, na organização? Não vamos mais enrolar, vamos executar ele, logo, e arrumar as coisas. - Tá certo Mateo, mamãe! Me dá um tempo, agora vou precisar me lavar e me trocar, e chama o Dr. vou precisar de um remédio hoje, se não vou fazer uma loucura. - ok chefe! Leve o tempo que precisar, mas se recompõe! Antes de eu sair Mateo fala de novo: - chefe! Aurora já foi, o nosso homem, acabou de chegar de la, disse que ela embarcou tranquilamente com Romeo. - Menos um problema! Entro no banho, arde tudo em mim, se eu não tivesse Mateo, não tinha mais nada, ele é calmo, inteligente, cuida de mim, como irmão, sou muito explosivo e inconsequente muitas vezes. Lembro-me, de brincar com Mateo, desde bem pequeno, na verdade, não me lembro, de estar sem ele, lealmente ao meu lado. Aurora se foi, e não sei para onde!
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