CAPITULO 5

1094 Words
Respondo na lata, deixo o capo, com a mão estendida para mim, Laura se espanta, com minha resposta, o meu pai fica furioso instantaneamente, levanta, bate as mãos na mesa e fala aos berros. - Tony Ricci! Eu sou o Don dessa família ainda! Você faz o que eu mando, que falta de respeito foi essa? Eu te dei tempo, você não demonstrou interesse em se casar, então o tempo acabou e você ira se casar no final do mês, com Laura, isso ja esta, definido. - Podemos falar a sós, meu pai. Falo com delicadeza, para tentar arrumar a minha situação, ele faz um sinal para saírem, Laura passa perto de mim, e me olha com um olhar bem provocador, toca na minha mão e sorri, nem dou atenção. - Pai, me escuta, eu achei a minha noiva, e é ela que eu quero. - Qual a linhagem dela, qual a família? - ela se chama Aurora Belmonte, mora no campo e….. Ele me interrompe aos gritos. - Uma camponesa Tony, os Belmonte tem uma simples mercearia, você so pode esta louco? - ela é virgem pai! Onde se acha isso hoje? É ela, eu quero ela. - Justamente por essa obsessão sua, que não será ela e ponto final! Ja falei sem sentimentos, Tony! Pegue a virgindade dela, curta o seu último mês, depois de casado você não poderá trair. Ele sai e me deixa furioso, entro na minha Ferrari, com os meus capo, vou pra “boate” da minha família, peço as minhas bebidas, meu charuto e aviso que hoje não quero nenhuma v*******a perto. Fico muito embriagado, peço para o Mateo, o meu capo e parceiro, tudo que ele conseguiu da Aurora, pego o endereço e o celular dela, começo a ligar, ela atende, percebe a minha voz alterada, pede que eu vá para casa, e pare de ligar, então mando muitas mensagens, ela me bloqueia, então resolvo ir até la. Mateo tenta me segurar, mas não consegue me impedir, então resolve me levar, não é tão perto, para quem vem de bicicleta, vejo as luzes da propriedade dela acesa, chego chamando ela aos berros, ela sai, toda assustada. Uma visão divina, ela de camisola, um pouco acima dos joelhos, eu fico perdido na visão, os seus longos cabelos loiros estão soltos, pés descalços. **AURORA** Fiz tão rápido o caminho de casa, como nunca havia feito, quando chego vejo um bilhete na porta, foram todos a cidade dos meus primos, então ficarei sozinha por alguns dias, diz o bilhete que foi repentino, mas para eu não me preocupar. Vou direto para o banho, não consigo relaxar depois do que fiz na sala da faculdade, passam as horas, estou na sala assistindo tv e quase pegando no sono, quando o meu celular começa a tocar sem parar, não tenho o número salvo, como a minha família está fora, resolvo atender. Mas era o Tony, totalmente embriagado, m*l conseguia formar uma frase, como se não bastassem as ligações, também mandou muitas mensagens, tive que bloqueá-lo. Tentei voltar a dormir, mas novamente escuto a voz de Tony, me espanto, dessa vez está vindo da frente de casa, me levanto rapidamente, e vou ver, e la está ele, m*l consegue ficar em pé, com a mesma roupa de hoje cedo, todo bagunçado, não consigo entender o que ele fala. - Tony! O que faz aqui, vai embora, ja pedi para me deixar em paz! - Não posso! Você é minha, me deixa entrar, se não eu arrombo a porta. - A gente m*l se conhece, você pode ter quem quiser, porque insiste em mim, somos diferentes, você não tá bem, vai embora! - NÃO …. Ele diz aos berros, e vem na minha direção, cambaleando, no primeiro degrau, ele quase cai, eu corro e seguro ele, Mateo me ajuda, ele cheira os meus cabelos e diz, “que cheiro maravilhoso”, trago ele para o meu sofá, ele fica falando sem parar, que sou dele, e desmaia, peço para o Mateo ir. Tiro os seus sapatos, terno e o cinto, o cheiro dele, é álcool e charuto, com um perfume maravilhoso, eu gosto dessa mistura, ele tem um corpo perfeito, escultural, a camisa dele esta aberta, o seu peito é duro, e os braços muito grandes e fortes, o seu maxilar é forte e expressivo, a barba sempre bem-feita esta um pouco rala, as tatuagens do seu braço e peito deixam ele mais perfeito ainda. Caio em mim e paro de babar ele, o cubro com uma manta, deito no outro sofá e pego no sono também. Amanhece, acordo com um cheiro de café, e ovos, dou um pulo, e corro para a cozinha, lembro que Tony esta aqui. Ele está de camisa entreaberta, e shorts debaixo, cabelo bagunçado, parecendo uma pessoa normal, não o todo poderoso da máfia, sempre impecável e serio. - Bom dia dorminhoca, quer café? - Bom dia, esta melhor? O que esta fazendo, você sabe cozinhar? Respondo, um pouco envergonhada e solto um sorriso - Você se espantaria com o que sei fazer, a minha bela ragazza. Ele puxa a cadeira para eu sentar ao seu lado, comemos em silêncio, mas nossos olhares não param de se encontrar. - precisamos conversar Aurora. - Não posso, preciso me arrumar, tenho estagio. Me esquivo dele. - Com aquele professor, que está doido para colocar as mãos em você? - Da onde tirou isso Tony? - Eu conheço homens, e quando desejam algo, da para ver no olhar dele, que ele quer algo que é meu, é melhor ele ter cuidado. - Eu não sou de ninguém e ninguém me quer, se arrume também para ir, eu não mudei de ideia, sobre você se afastar de mim. Falo firmemente e me levanto, ele rapidamente entra na minha frente, me encosta na parede, o seu olhar mudou, sombrio e escuros novamente, ele segura o meu pescoço fortemente. - Não esqueça com quem você falando, e o que posso fazer, posso esquecer os bons modos e te tomar para mim, aqui mesmo. - Tony, por favor, se acalme, esta me machucando. Ele solta o meu pescoço, estamos colados, e ofegantes, eu ainda de camisola, ele me olha, desce a mão pelo meu ombro, coloca o dedo na alça da minha camisola, seguro a mão dele, então ele me beija, luto contra, alguns instantes, mas logo retribuo, ele pega nos meus cabelos, sempre firme, seguro nos ombros dele, não sei o que fazer nessas situações, e ele sabe perfeitamente, e consegue me controlar.
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