TONY
Me irrita demais, deixar Aurora com esse professor, mas não posso sair matando as pessoas, sem motivos, ou prendê-la (por mais que eu queira).
A deixo na biblioteca, vou para minha aula, no fim do dia mando mensagem para ela, que me ignora totalmente, já coloquei um rastreador no celular dela, e alguém para vigiá-la, espero ela ir, ela vai sozinha, então resolvo ir beber.
Estava bebendo, e depois na casa da Laura, me arrumando, para casar com ela, e pior, não lembro de NADA!
Estou com tanto ódio, que a mataria, com as minhas mãos, sem piedade.
Mateo chega, no impulso acerto um soco nele, que cai para trás, sem entender, pego ele pelo colarinho e falo.
- Você só obedece a mim! Entendeu? A MIM! Nunca mais siga ordens dessa v*******a, ou de qualquer outra pessoa, sem eu autorizar, ENTENDEU?
- Sim chefe!
Responde Mateo, levantando e se arrumando
- Agora, vou ter que me casar com ela! E nem sei o que houve, já procura as câmeras da “boate” preciso analisar, e em segredo absoluto, chama o médico da família, para colher o meu sangue, essa v***a me drogou! E não abre a boca, para falar que tô casado, até eu resolver, não posso perder Aurora.
- Pode deixar chefe, ja tô resolvendo tudo.
Não abro a boca no caminho, Laura está com um sorriso, que alimenta mais o meu ódio por ela.
Chego, e o meu pai está com semblante muito serio, pede que todos esperem, e me leva para o escritório, ja sei o que me espera, mas sou homem e o futuro Don, vou seguir as regras.
Mal entro, o meu pai da dois tapas na minha cara, eu prendo toda a raiva no meu maxilar, e serro os meus pulsos, mas, sigo com a cabeça baixa.
- Não se entra na casa de um m****o da família, desonra a sua filha e ainda a agride.
Ele fala aos berros, tento falar, mas, ele grita para eu calar a boca. Ele acalma-se e volta a falar.
- Bom! Agora não tem argumento, suba se arrume volte aqui para assinar o contrato de casamento, ela se muda ainda hoje para esta casa, já mandamos arrumar o quarto dela.
- Tá certo pai! Vou assinar, mas, não quero festa, nem cerimonia, só o anúncio dentro da família, e outra, pai! Eu vou descobrir o que houve, ela fez algo comigo.
- Você tem o direito de investigar, mas por hoje você assina, e não faremos festa externas como você deseja, mas o jantar de apresentação para organização temos que fazer, já vou providenciar para amanhã, discreto como você quer.
Entro no banho, estou quase explodindo de ódio, eu soco tanto a parede, que as minhas mãos sagram, odeio ser passado para trás, mas ela vai ter o que ela merece, vou descobrir o que ela fez, enquanto isso, vou fazer da vida dela um inferno.
Todos reparam o curativo nas minhas mãos, e o meu olhar de raiva, o que deixa a sala em silêncio, só Laura sorri, com o semblante de muita satisfação,
Assinamos, ela vem para me beijar, eu viro, ela beija o meu rosto e sussurra "agora você é meu"
Meu pai e os capos, vão tomar uma bebida na área de reunião, eu subo para mostrar o quarto dela, que lógico, não será o mesmo que o meu.
- Então esse é nosso quarto? Ja pedi para minha empregada juntar minhas coisas e me trazer, depois confiro se faltou algo.
Ela fala e vem na minha direção, segura o meu terno e tenta me beijar, a ordinária é linda, mas o ódio que eu sinto por ela agora é maior que qualquer t***o.
- Esse é o SEU quarto! Não vou dormir com você. E agora você é uma Ricci, pode comprar tudo novo, se preferir, decora a seu gosto.
Tiro as mãos dela de mim, desvio do seu beijo, coloco na mesa um cartão para ela, e saio andando em direção à porta.
- Vai aonde? É nossa lua de mel, você vai ser um frouxo no nosso primeiro dia de casados.
Eu paro, tiro as mãos do bolso, me viro e caminho calmamente ate ela, com o olhar mais serio possível, eu falo.
- Você sabe que já é minha esposa, certo? Então, se eu te bater agora, e você gritar, ninguém vem a sua ajuda! Você esta no meu território agora.
- FROUXO….. Eu não tenho medo de você! Você não está fazendo o seu papel de homem!
Ela grita na minha cara, e eu nem deixo ela terminar a frase, e libero todo o meu ódio.
Pego ela pelo pescoço a viro de costas, aperto a cara dela na mesa, ela pede em vão para que eu pare.
- Me solta Tony! Para! Você vai se arrepender, vamos t*****r, eu quero!
- O que eu vou fazer agora, vai me satisfazer demais, vou te mostar o frouxo, e te ensinar, como falar com um Don.
Ela luta em vão, sou muito forte e com raiva, fico fora de mim, tiro o meu cinto, prendo as suas mãos com ele, e passo na parte de cima da cadeira do outro lado da mesa, ela fica exposta em cima da mesa, que é pequena, tiro o terno, arregaço as mangas da minha blusa, abro as suas pernas com o pé, arranco a sua calcinha num golpe, que deixa a sua cintura machucada, levanto a sua saia, coloco uma c*******a, e a Fodo com muita força, ela me xinga, mas percebo que a v***a gosta, pois começa a gemer, eu esbofeteio as suas nádegas, pedindo que ela cale a boca, eu g**o, com muita raiva.
Quando acabo solto ela e a jogo na cama, o seu rosto é puro ódio, ajoelho na cama, pego o seu rosto, que está vermelho, e falo na cara dela.
- De verdade “esposa”não parecia que havia perdido a virgindade hoje.
- Seu m***a, você me paga, seu…..
Quando ela pensa em terminar a frase, eu grudo o seu cabelo e ameaço dar um t**a nela, ela segura a minha mão.
- CHEGA! Tony, chega por hoje.
- Você vai me respeitar, sou Don pra você, você não me olha nos olhos, você não me toca, e quando eu quiser te f***r, vai ser como eu quiser, a hora que eu quiser, e onde eu quiser, e você continua não sendo nada pra mim!
Saio batendo a porta, vi nos olhos dela que ela também se encheu de ódio, sei que deixei ela toda marcada, a v***a me ferrou, mas, é como fui ensinado, os sentimentos enfraquecem, não posso dar esses vacilos, vou focar em descobrir o que ela fez comigo, para me desfazer desse casamento.
Mateo, me chama, o doutor está no meu quarto para colher os meus exames faço rapidamente e discretamente.
Vou para a “boate” beber, to virando a p***a de um alcoólatra, aviso Mateo, ninguém entra sem a minha autorização.
Durmo por la, acordo, confiro a localização de Aurora, hoje está na mercearia da família, vou ter que me afastar da faculdade, por um tempo, pois não quero que Laura chegue perto de Aurora.