CAPITULO 59

1347 Words
LUIGI Antes de voltar até eles, após desligar, fico pensativo, a ama de Tony, confundiu-me com alguém, e teve uma atitude estranha, as vezes olho Tony, e parece que o conheço também, e a minha mãe agora, ficou imensamente desconfortável, em saber onde estou, tenho certeza, que o que me intrigou, também intrigou Tony. Quando toda essa tensão passar, vou tentar conversar com ele, se a nossa situação com Aurora não atrapalhar, vou fazer a minha mãe explicar, toda a história dela, com meu pai, e esse medo da Itália, e das organizações, agora como Don preciso saber, não posso ter mais segredos na minha vida, nessa posição, qualquer segredo nos leva a mortes, e na máfia, algumas mortes são lentas e doloridas. O meu homem de confiança, esta comigo, Thomas, ele acompanha-me desde pequeno, primeiro ele foi segurança da minha mãe, e agora é meu, ele é meu braço direito, e os nossos braços direto, nas organizações, costumam se tornar quase irmãos, no qual confiamos a nossa vida, não é diferente comigo. Thomas é meu amigo, mais leal, eu mando mensagem o chamando, e em alguns minutos ele chega: - Thomas, nunca pensei em fazer isso, ou pedir isso, mas, preciso investigar a minha mãe, puxa tudo, de onde veio, se tive avós, como ela, e o meu pai conheceram-se. - Tá bom chefe, pode deixar. - Pode ser com calma, temos esse outro problema para resolver, e sobre isso, se algo me acontecer, avisa a minha mãe, não a deixe sozinha. - Se algo for acontecer, vou estar la, para que aconteça antes comigo. Estava sentado, vou até ele, e falo olhando nos olhos dele, Thomas, e muito educado, e segue a risca ordens, ele já tem os seus 40 anos, e é muito experiente, sei que ele saberá o que fazer, mas o faço entender: - Thomas, se algo acontecer comigo, só confio em você, entendeu? Você cuida de tudo, como já sabe. - Pode deixar Chefe. A minha vontade é dormir, não me lembro quando foi a última vez que dormi uma boa noite de sono, olho no espelho, e vejo que estou bem machucado, com um olho, completamente roxo e quase fechado, lutei com Axel, voltei correndo para chegar a tempo do julgamento e briguei com Tony, dói o meu corpo inteiro, pego alguns analgésicos, que a enfermeira deixou, e bebo com Whisky. Peço um pouco de café, Thomas traz, e completo com energético, ele fala: - Ou o Senhor vai enfartar, ou ter uma overdose. - Só quero me dopar, Thomas, estou dolorido, e preciso estar desperto, para caso precisem de mim. - Eu achava melhor o Senhor descansar, um homem dolorido, todo machucado e dopado, serviria para o quê? Ele fala e ri, eu faço uma careta, e bebo a mistura mesmo assim, bato no ombro dele falo: - Posso ser mortal, mesmo dopado, você sabe. E saio o levando comigo até onde os homens estão, quero saber de tudo, com Tony, para não correr o risco dele me tirar fora de qualquer operação. AURORA: Estou ficando boa em beber, bebi bastante com Axel, acordo, e a dor de cabeça está mais leve que das primeiras vezes, sento na cama e lembro-me de ontem, não foi um sonho, beijei outro Don, que é filho de um, que tentou me estuprar, e fazer dele sua escrava, quase fui sequestrada novamente, tudo em horas, em menos de um ano baguncei a minha vida, tudo porque aceitei ir naquela festa na casa de Tony. Tony, vem a minha mente, me enterro nas cobertas e travesseiro, se eu tivesse aceito casar-me com ele, de cara, talvez, estaria tudo bem, porem com a máfia, nada fica “tudo bem”. Que saudades de casa, ligo para casa, e depois para Romeo, preciso recarregar as minhas forças, passo o dia assim, no meu canto, a noite Anne e Dante, vem convidar-me para jantar. - Amiga, se arruma, impecável, vamos jantar, sair daqui, beber, sorrir, estamos precisando, e você vai gostar do lugar. - Anne, acho melhor não, podem ir, estou sem vontade, vou ficar bem. - Nem se eu for? Reconheço a voz, viro-me bruscamente, Romeo entra, eu fico tão feliz, e estava com tantas saudades, que levanto pulando, corro e o abraço. - Romeo, o que faz aqui? Sim, sim, para você é sim… - Vou ficar triste, com ciúmes, você ia me ignorar. Anne fala fazendo beicinho, eu abraço-a, e beijo e falo: - Jamais amiga, mas estou com tantas saudades de casa, da minha família. - Eu percebi isso na ligação, por isso corri, Aurora, agora vai se arrumar. Romeo fala, eles já estão prontos, e eu corro arrumar-me, vejo uma mensagem de Axel. “ Treino hoje, as 9?" Respondo em seguida: “ Boa noite Axel, hoje não consigo, mas amanhã apareço, precisamos conversar” “ Esta tudo bem? Você esta bem” Ele pergunta preocupado, respondo e encerro a conversa: “Estou, sim, amanhã nos falamos, sem falta, beijos.” Em seguida, tenho a impressão de visto ele la dê moto, olho com mais atenção a janela, vejo uma moto ir, sou péssima para guardar cores e placas de moto, não dou atenção, e termino de me arrumar, e vou. No jantar pergunto sobre voltar a estudar, e digo que vou sair da academia, Dante e Romeo, concordam, percebo Anne e Romeo, num clima diferente, isso havia passado despercebido da outra vez, Dante, não curte muito, claro é a irmã dele, eu encosto nele, enquanto eles conversam separadamente e falo: - Meu primo, é o homem mais honesto que conheço, pode confiar. - Eu sei, mas já vi tanta maldade, que tenho medo até do simples, você sabe bem, tem vivido isso. - Entendo, sei que são irmãos, ela confidenciou-me, pode ficar tranquilo, isso morre comigo. Ele encosta o copo dele no meu brindando, ele fala; - Agradeço, de verdade, ela é a pessoa, mais importante da minha vida. - Fica tranquilo, o meu primo, é de confiança. Mato a bebida, sem fazer cara f**a, na verdade, aprendia a gostar, Whisky, gelo e um dedo pequeno de água, Dante sorri, e fala: - De repente, você bebe, sem cara f**a, e não fica mais embriagada. - Quem falou que já não estou? Sorrimos alto, Dante se levanta, estica a mão para mim falando: - Vamos dançar, vem, vou dar o benefício da dúvida para Romeo, vamos deixá-los um pouco. Levanto-me e vamos, Dante dança muito bem, ele é um homem belíssimo, e chama muito atenção, não demora para uma mulher deslumbrante, o começar a olhar na pista, então os deixo. A minha noite foi ótima, ele foi embora com a sua companhia, e eu venho para casa, com Romeo e Anne, é impossível não sentir a tensão entre eles, o que me causa, uma saudade avassaladora de Tony. Romeo ia se despedindo, na porta, eu o puxo: - Para Romeo, fica aqui hoje, vamos entrar. - Não Aurora, amanhã volto, não quero atrapalhar. Ele fala sorrindo, sem graça, e olha Anne, que sorri e fala: - Não atrapalha, vamos tomar um chá, vem. - Bom eu dispenso o chá, vou dormir. Corro para meu quarto, bebi muito novamente, tomo uma ducha, e sinto que tem pessoas me olhando, agora, na verdade, senti que tinha alguém no meu quarto, corro e fecho as janelas, estranho isso, Tony foi embora, Luigi também, lembro-me do pai de Laura, e me assusto. Vou procurar um remédio, e não encontro, vou atrás de Anne, então, deparo-me com ela nua, na bancada da cozinha, e Romeo, com a cara enfiada no meio das pernas dela, dou meia volta, ainda bem que não me viram. Sabia que algo estava acontecendo, entre eles, eu percebi, confesso que fiquei curiosa, parece que a i********e entre eles veio rápido, pareciam em sintonia, que saudades de Tony, na verdade, de t*****r com Tony, não consegui o remédio, pior, consegui mais lembrança, olho o bar, e substituo o remédio, por mais um gole de bebida, sento na poltrona que Tony sentava, e adormeço.
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