CAPITULO 18

1237 Words
TONY Quando amanhece, vejo, que dormi com Aurora, o meu ombro ferido, esta latejando e sangrando, Aurora, está em cima dele, nos meus braços, agarrada em mim, não me lembro, nunca, de ter dormido com alguém. Na verdade, eu nunca dormi com ninguém, por querer, dormi com muitas mulheres em meio as farras que já fiz, mas assim, abraçados e sem s**o, foi a primeira vez, também não me lembro de como cheguei aqui, mas não quero acordá-la, então fico parado só a observando. Mateo, abre a porta, e nos olha incrédulo, ele me conhece, sabe que isso é algo inédito, ele fica parado, me olhando sem ação, faço um gesto para ele sair, sem nos incomodar, ele sai sem entender. Tento mover o meu braço, que esta doendo, vejo, que o rosto de Aurora muda, ela começa a gemer e sussurrar, palavras que não entendo, fica agitada, eu tento acalmá-la, então, ela acorda assustada, e gritando, eu seguro-a, e a acalmo, então, ela acorda, sem entender onde esta! - Onde estou? Tony? nos dormimos juntos? - Você esta segura aqui Aurora! Só dormimos na mesma cama, fica tranquila. Ela levanta-se, e olha tudo ao redor, encantada, olha pela janela, olha as suas roupas, esta vestindo um pijama simples, blusinha de alcinhas, e um shorts curto, largo, simplesmente perfeito no corpo dela, e me pergunta: - Onde estou? E como vesti isso? Não me lembro. - Você esta em uma das minhas mansões, da organização, secreta, só os de confiança a conhecem, ontem, o meu Dr. te deu um calmante, para você descansar, e não se preocupe, quem te lavou e trocou de roupa foi minha ama. Ela caminha até a minha direção, senta de frente para mim, e olha o meu machucado. - Tony, você se feriu, você esta bem? Como não vi isso! - Estou bem, só está dolorido, não vou morrer hoje. Rimos juntos quando falo. - O importante é você estar bem, como se sente hoje? - Fraca, faminta, a minha cabeça doí um pouco. Estou com uma camiseta branca, ela toca no meu ferimento, e sente os meus braços, fortes, depois desliza até o meu peito e olha diretamente nos meus olhos, engulo seco, e olho os seus lábios com desejo, ela os morde, o que me deixa com mais desejo, por mais que eu a queira, naquele momento, preciso saber sobre o seu sequestro, me levanto, e a corto: - Aurora, você sem lembra do que passou ontem? Ou do primeiro sequestro? Ela coloca as mãos na cabeça, vejo que ela muda, e desvia o olhar, pego no seu queixo e levanto o seu rosto, vejo que ela se lembra de algo, mas se recusa a dizer. - Não Tony! Não me lembro, só ‘flashes’ novamente, desculpe! - Precisamos conversar, sobre tudo que te aconteceu. - Por favor Tony, não quero agora. Ela segue com as mãos na cabeça, e muito impaciente, vejo que esta ficando nervosa. - Vou chamar o Dr. para te ver novamente. Ela segura-me no braço, e diz. - Agora não, fica mais um pouco, não quero ficar sozinha. Suspiro impaciente e sento novamente, não sou bom em ser gentil, mas esforço-me. Ela deita no meu peito, fico sem ação, com as mãos paradas, ela pega as minhas mãos, e faz-me abraçá-la. Aurora dorme novamente, ajeito ela na cama, e vou tomar uma ducha, Agora, friamente vou começar a pensar, para agir. LAURA: Horas passam-se, impossível manter a minha postura, na frente de todos em casa, nada de Tony, nada de Luca, tranco-me no quarto, já fumei um maço de cigarro, em menos de uma hora, peço uma garrafa de vodka, para tentar pensar. "Devia ter matado ela!" essa frase fica martelando, na minha mente. O meu celular vibra, finalmente, um áudio de Luca: “ Senhora, entramos em confronto, tive que participar, Tony resgatou Aurora, e quase morreu para fazer isso! Agora, estamos indo até o covil, Aurora me viu, e acredito que não vai abrir a boca, ela está bem assustada, mas, vou dar um jeito de ameaçá-la. Tenho uma boa notícia, peguei uma bolsa na moto de Mateo, com tudo que ele havia achado do professor, quero negociar as informações, não quero mais, ser feito de capacho por você. MALDITO! Quando vou responder, a mensagem some! O infeliz mandou a mensagem, para apagar após ouvida! Preciso pensar no que fazer! Como deixei tudo isso, para trás, o sentimento que tenho pelo Tony, e vê-lo querer outra, me distraiu. Tony e Aurora juntos, e agora Luca me ameaçando, são muitas informações. Mando mensagem para Tony, perguntando se vem para o jantar, para despistar, mas, nem chega a mensagem, desço até o porão, onde os homens estão, e peço um pouco de maconha, eles relutam em me dar, mas eu exijo, e eles com medo me dão, volto para o quarto, estou muito embriagada, e fora de mim, mas assim consigo-me acalmar, e dormir. Luca chega, no fim da manhã, e vem a meu encontro, estou apagada na cama, deitada de ponta cabeça, Luca entra, com a bolsa que contem as coisas do professor, ele me pega no colo, e me arruma na cama, acordo bem grogue, e o observo, ele recolhe todas as bitucas de cigarro, as garrafas de bebidas e a d***a, abre as janelas para sair o cheiro. Ele tranca a porta e senta na poltrona, acende o seu cigarro e espera eu estar bem para conversamos. Levanto cambaleando, estou só de calcinha e sutiã, ele nem se movimenta na poltrona, está sério, de um jeito diferente, tomo um banho, saio só de roupão. Sento na cama e o provoco. - Sem s**o Laura! Ficou bem serio agora, o seu esposo matou o Don Mário, sabia? Isso vai ter retaliação, pode chegar até nos, e tem as provas do professor, se eu não tivesse achado, e pego, eu também estaria morto agora. - Mais conseguiu pegar, você é muito inteligente, e agora, você vai me dar a bolsa, para eu sumir com elas, com a família Rossi, vemos depois. Falo, andando até ele, e sentando no seu colo, mas, ele levanta, eu caio sentada na poltrona, pega a bolsa e continua: - Não vou dar nada, para você! E torce para a “camponesa” não falar sobre nós, eu fiz um sinal para ela ficar quieta, mas, não consegui chegar perto dela, o seu “esposo”, morreria por ela, ele vai demorar a voltar, tente se recompor, você esta ridícula. - LUCA, me dá essa bolsa, agora. Levanto e falo gritando, indo em direção a ele, Luca me pega pelo pescoço furiosamente, chego a levantar os pés do chão, prende o maxilar ao falar, sinto a sua ira pelo tom de voz. - Você é a Sra. da casa, e esposa do Don, para mim não é nada, não manda em mim, e vai fazer o que eu quiser, entendeu….. ENTENDEU? Eu só balanço a cabeça, em consentimento, ele me solta e sai, tenho uma crise de raiva e quebro tudo em volta, Se eu pegar essa camponesa, eu mato ela, com as minhas próprias mãos. Olho pela janela, já está perto de cair a tarde, dormi demais, e o filha da p**a do Tony, passou quase 2 dias fora, mesmo com ódio, preciso me concentrar, em pegar as provas contra mim, nem que para isso tenha que m***r Luca.
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