CAPITULO 66

1363 Words
DANTE: Luigi desliga, e eu envio a localização, entendi que Luigi, não quis piorar, Tony ficou fora de si, quando ouviu. Chamo o meu chefe de segurança, peço que arrume toda essa sujeira, sem assustar os clientes, e que começe a fechar o casino, e que, em hipótese alguma deixe Anne sair, vou para meu quarto, troco rapidamente, e armo-me, até os dentes, ha anos, não sentia tanta sede de sangue, como agora, Anne chega atrás de mim e se assusta: - Meu Deus Dante, o que houve, aonde vai, assim? - Anne, esta proibida de sair, nem na varanda, vou buscar Aurora, a levaram, e muralha, esta entre a vida e a morte. Ela coloca a mão na boca, espantada, e lágrimas caem, tenho uma ideia, ligo para Romeo, que coincidentemente, esta chegando na cidade, após correr, peço que venha imediatamente. Em alguns minutos ele chega, e também se assusta quando me ve, de colete, e armado, e Anne chorando: - Dante, eu vou pedir direitinho, para ficar com a sua Irmã, ela contou-me… - Romeo , não tem nada a ver com isso, senta e procura ficar calmo. Anne, corre e o abraça, ele permanece em pé: - Entraram aqui, Laura castellani, e seus aliados, e levaram Aurora, quase mataram Muralha, Tony, esta a caminho, tenho uma pista… - Não pode ser, vou com você. - Romeo, sei que a ama como uma irmã, pode acreditar eu também, mas tenho a minha irmã aqui, e ela ama você, preciso que cuide dela, e da sua segurança, tenho experiência nessas situações. Dou uma arma na mão dele, que a pega firmemente, continuo: - Vamos resgatá-la, e ninguém deles vão sair impunes, te prometo. - Tá bom Dante, confio em você. Emociona-me, a forma com que ele fica com Anne nos braços, e diz que confia em mim, então nos cumprimentamos, beijo a testa de Anne, e saio como um louco de carro, levo mais uns homens comigo, chego no porto, peço o meu iate, e enquanto o arrumo, vejo Tony e Luigi chegarem. TONY: Luigi acelera, e continua frio, eu abaixo a minha cabeça no meio dos meus joelhos, e sinto náuseas de raiva, ódio, ira, depois soco o painel, quando paro, Luigi pega a bebida no banco de trás, e me dá, dou um longo gole, ele fala: - Já soltou a sua irá, agora se recompõem, vamos ter que agir sem erros, somos dois, três com Dante, se ele levar mais alguns homens, no mínimo 10, eles são muitos, e estão com ela agora, você devia experimentar fazer luta, para extravasar a sua raiva um pouco. - d***a! Como isso aconteceu, ela não vai suportar, vai ficar traumatizada de novo. - Ela mudou Tony, esta mais forte, vamos torcer para ela aguentar, eu sabia que iam pegá-la, tinha certeza, você conhece Laura melhor que eu, e agora, ela ta mais Louca que antes. Lembro que tenho a localização dela, mesmo quando a deixei, ela não desativou, pego o meu celular, e vejo que o celular de Aurora, continua ligado, e com ela, e dá sinal no meio do mar. - Luigi, ela continua com o celular dela, olha a localização, no mar? - Dante, esta nos esperando no porto, ele rastreou-os, diz que eles saíram de barco, deve ser uma ilha, compartilha logo comigo, antes deles descobrirem o celular dela. O faço, e realmente, em minutos, o celular dela, perde o sinal, devem ter achado, vejo as luzes de Mônaco, chegamos, Luigi dirigiu o caminho todo, e ele manteve-se ligado, no volante, mesmo vendo, ele quase perder a pose, algumas vezes, o seu autocontrole é admirável, seria um excelente parceiro, talvez, em outra vida. Chegamos, e vou voando até o barco, e como Luigi previu, somos seis, vejo Dante, e já o pego pelo colarinho, e ele no meu: - Como você se distraiu dessa forma Dante, você prometeu… - Prometi Tony, cuidar dela, e cuidei, foi ideia de vocês, a usarem de isca, não minha. Então o solto, ele continua: - Muralha, esta, ferido, no hospital, eles mataram os meus homens, estou com tanta raiva, quanto você. Luigi ajeita tudo, enquanto discutimos e fala: - Agora não é hora para isso, precisamos chegar nessa localização, rápido foi onde o celular de Aurora, deu o último sinal. Eu falo: - Preciso falar com Romeo. Dante responde: - Já falei, ele está no casino, nos esperando, com a Anne, que ficou em choque. Engatilho as minhas armas, e falo: - Ótimo! Agora vamos buscá-la. Dante olha Luigi e fala: - Não quer um colete? - Que m***a, não quero colete, se tem uma coisa que sei fazer, é lutar, e atirar para m***r. - Tá bom, tô vendo. Dante fala apontando para nos dois, que estamos cheios de marcas, da nossa agressão de dias atrás. AURORA: Começo a acordar, a minha cabeça doí, e a minha memória, esta bem bagunçada, tento recordar o que houve, tento-me mexer, e não consigo, estou no chão de madeira, com a cara virada, para o chão, meus pés, e mãos, estão amarrados atrás do meu corpo, sinto algo dentro da minha boca, parece pano, e por fora com fita, quando tento falar, sinto náuseas, a minha visão continua r**m. Forço para enxergar, sinto que o lugar que estou, se mexe, e pula muito, bato bastante o rosto no chão, sinto cheiro do mar, e agua salgada cair em mim, estou num barco. Viro-me, com muito custo, a minha cabeça para o outro lado, então, vejo, Axel pilotando o barco, em pé, e Laura, o chupando, isso mesmo, essa doente, esta fazendo s**o o**l, enquanto Axel pilota o barco, está escuro onde estou, eles não veem que acordei, sinto ódio, fui enganada por ele. Algumas lágrimas descem, respiro, não posso perder a cabeça agora, não vou, me permitir, enfraquecer dessa vez, então paro de chorar, m*l consigo-me acalmar, com esse troço na boca, então fecho os olhos, e automaticamente penso em Tony, é involuntário, sorrindo, deitado na minha cama, e acalmo-me. Escuto, cada nojeira, que eles falam um para o outro, cada gemido, ele senta, e ela senta no colo dele, pulando no seu m****o, o meu medo agora, é esse barco virar, com esses dois doentes, enfim, eles acabam, se recompõem, e chegamos, sinto o barco parar, escuto passos, em algo de madeira, escuto a voz do velho, pai dela, ele bate nela, forte no seu rosto e grita: - Sua i****a, o que vocês fizeram, escutamos pelos grampos, estão todos atrás de vocês, estragaram tudo, não era para m***r ninguém. - Calma pai, olha la no barco, Aurora, a pegamos, eles não vão nos achar, estamos numa ilha, incomunicáveis, e não tem como nos rastrear, já começou a festinha? - Não era para você ter ido Laura, nunca mais me desobedece, alguém, busca ela no barco, e leva para o meu quarto, e vocês entrem. - Tá bom pai, tô louca para me divertir com o que planejamos. O meu coração, parece que vai explodir, fecho os olhos, e pegam-me, no colo, sigo fingindo ainda estar desmaiada, param perto de Vicenzo, que olha como estou vestida, passa o dedo pelo meu decote e fala: - Mais ela ta uma delícia, belíssima, coloca ela desse mesmo jeito amarrada na minha cama, so reforça as mãos na cabeceira, vou dar uma olhada nela antes do leilão. Mesmo com nojo, mantive-me intacta, a Aurora de antes, teria tido um enfarto, e gritado, mas consegui, e leilão? Não entendo, ele ve o meu celular, dentro do meu decote, preso numa parte de baixo do meu sutiã, enfia a mão e tira joga no chão, o quebrando, e chuta para a água. - Incompetentes, nem a revistaram direito, pronto agora leva ela, discreto em, não deixa ninguém vela antes. Ele coloca-me, na cama, agora deitada de frente, e amarra a minha mão, já amarrada na cabeceira, ele sai, eu abro os olhos, e olho tudo a minha volta, quando ele me soltar, eu mato-o e corro, vou a nado se possível, escuto música alta, é uma festa, aí entendo, a v*******a da Laura e o pai dela, vão-me leiloar.
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