Estou ficando louca, depois dessas palavras, tudo foi para o infe*rno, o meu cérebro não parou de me imaginar tra*nsando com ele e isso tornou o dia difícil. Como todos os sábados, acompanhei-o durante a manhã na oficina, mas não estava concentrada. Ele me pedia uma ferramenta e eu, sem querer, levava outra para ele.
Depois do almoço, esgueirei-me para o meu quarto com a desculpa de ter que arrumá-lo, mas não consegui fazer po*rra nenhuma.
Estou m*al, eu sei, toda essa semana foi um tormento. Vir trabalhar tem sido horrível, porque, embora as meninas tenham cumprido a palavra e não tenham mencionado meu pai, a minha mente recria tudo isso o dia inteiro e sinto que estou enlouquecendo.
Hoje é o aniversário da Paula. Oficialmente, já é legal.
Estou me arrumando com um vestido curto, preto, é simples, sem alças e justo. Me faz ver uns p****s de tirar o fôlego, porque tem umas tiras que amarram nas costas, o que levanta os meus se*ios e quase os leva à garganta. Coloquei um colar longo e estou usando saltos pretos. O meu cabelo cai liso pelas costas e me maquiei à altura, sombreando os meus olhos com um esfumado perfeito. Maquiagem é a minha praia.
Quando desço as escadas, encontro Matheus no sofá, tomando uma cerveja. Levanta-se ao me ver e me percorre com o olhar. Como é desde que comecei a fantasiar com ele, a minha vag*ina palpita.
— Você está linda, meu amor. Ele me elogia. Sorrio e nos aproximamos um do outro para nos encontrarmos no meio do caminho. Levanto a cabeça, mas mesmo de salto alto, ele ainda é uns dois palmos mais alto que eu.
— Obrigado. Você me leva, por favor? Peço e ele concorda.
— Deixa-me trocar de roupa.
Sento-me, mas levanto-me imediatamente porque não consigo ficar quieta quando o desejo de subir e entrar no quarto dele me consome. Eu poderia evitar ir à festa, só se eu conseguir que ele me deite na cama dele e faça tudo o que eu fantasiei que ele faria comigo.
Me controlo, pegando a cerveja que ele deixou em cima da mesa de centro e tomo um bom gole, aquecendo a minha garganta.
Espero impaciente até que ele desça com uns jeans e uma camisa abotoada, com os botões superiores desabotoados e por fora da calça, dando-lhe um ar descontraído. Saímos juntos e entramos no carro. O caminho está silencioso como têm estado estes dias.
Não consegui voltar a falar como antes porque toda vez que o tenho perto, só penso na boca dele me beijando. E não falo precisamente de me beijar na boca.
— Escreva-me se quiser que eu vá buscá-la ou se a trouxerem para casa. Ele pede. Sento e saio do carro quando chegamos à casa da Paula e já há várias pessoas da escola, lá fora.
— Chegou! Exclama Paula, e posso notar que já tomou várias cervejas. Rio e aceito o copo que me oferece, entrando mais na casa e movendo os meus quadris ao ritmo da música.
Tomei uns dois goles e começo a me sentir feliz porque certos olhos azuis não estão na minha cabeça, então me sinto livre. Estou cantando e me esfregando contra um corpo que nem sei a quem pertence, nem me importa. Mexo os meus quadris, com o meu copo no alto, aproveitando o barulho e o álcool, até que aparece um garoto que me pega pelo rosto e guia de uma vez a sua boca para a minha.
O outro tipo que está atrás de mim grunhe e eu abro os olhos, afastando-me momentaneamente de quem me beija. É o Artur.
Já nos pegamos algumas vezes. Nunca me senti excitada, mas gosto dos beijos dele e lembro do conselho do Matheus.
Devo fo*der com ele para buscar o meu próprio prazer.
Me solto do cara com quem estava dançando e pego a mão do Artur. Sorria imediatamente. Faço sinal para as meninas, apontando para as duas, e Paula aponta para o quarto dela. Sorrio na direção dela e subimos as escadas, deixando para trás o barulho e o licor.
Só o coloco dentro do quarto da Paula, acendo a luz e o empurro contra a cama. Ele ri.
— Senti a sua falta, querida. Admite e eu sorrio.
— Muito? Sussurro coquete, levantando o meu vestido. Saboreio os seus lábios, fixando-se na minha tanga de renda.
— Muito. Ele reconhece. O meu sorriso aumenta e quando ele me pega pela cintura para me deitar na cama, ne*go com a cabeça.
— Hoje, eu vou te f***r. Sentenciou. Rosna uma m*aldição e levanta-se imediatamente, baixando as calças com tudo e cueca, mostrando-me o pê*nis. Tira rapidamente um preservativo do bolso e eu o arranco para me ajoelhar e colocá-lo com a boca, o que o faz xi*ngar novamente.
Cheia de adrenalina e poder, sento-me a cavalo sobre ele e deslizo o seu pên*is pela minha vag*ina, agradecendo a lubrificação do preservativo, porque nem sequer estou molhada. Assim que tenho tudo dentro, apoio-me nos ombros dele e tapo a boca dele para começar a me mover.
Faço o que Matheus disse.
Eu fod*o ele.
Eu o fo*do como quero que ele me pegue.
Salto sobre o pên*is dele como uma amazona m*aldita enquanto devoro a boca dele como uma especialista, mas ainda não me e*xcito.
Ainda não estou excitada e odeio sentir isso.
De repente, olhos azuis aparecem na minha mente:
— Sinta isso, meu amor, sinta isso dentro de você. Sussurro, gemendo, afastando a boca de Artur e olhando para ele. Os seus olhos não são azuis e eu não tenho ele na cabeça como Matheus.
Grunho quando ele me pega pelos quadris agora, sim, mas só para me levantar várias vezes e me deixar cair de repente contra ele, esvaziando-se dentro do preservativo. Grunhe, mordendo o meu lábio inferior com força enquanto atinge a sua liberação.
Eu nem consegui me molhar decentemente.
Respiro fundo e me levanto, sentindo-me como uma p*uta sem graça.
Outro m*aldito se*xo sem sentido.