— Pai! Gritei fora de mim e a porta do meu quarto se abriu de repente. A minha respiração é horrível, mas quando presto atenção em como está, piora.
— O que aconteceu? Ele pergunta realmente preocupado, entrando no meu quarto e olhando para os lados. Saboreio os meus lábios, lutando para não desviar o olhar do seu peito, mas falho e tenho que morder o lábio inferior para não ofegar com a visão.
— Um pesadelo. Minto, porque não posso dizer a ele que o contrário de um pesadelo é ter sonhado que, desta vez, em vez de fo*der uma das minhas amigas, a quem ele estava comendo a buc*eta era eu.
— Você quer que eu fique? Ele pergunta, sentando-se ao meu lado na cama.
Ai, por Deus, sou a pior enteada do mundo.
Sento-me porque, embora preferisse que ele fosse embora, já que acabei de ter um orga*smo com o meu sonho com ele, nunca digo não quando ele se oferece para me acompanhar a dormir depois de ter tido um pesadelo. A realidade é que tenho muitos pesadelos desde pequena.
A minha mente é muito imaginativa e malvada, porque quase nunca me dá bons sonhos, são sempre rui*ns, mas nunca tive um sonho erót*ico.
Eu me afasto e ele entra na cama comigo, levantando o cobertor para se cobrir. O meu corpo treme ao me colar a ele e, por instinto, a minha perna viaja para sua cintura, rodeando-o, mas no processo toco em algo mais e ele grunhe baixo.
Contenho a respiração, mas não consigo parar de tremer pelas carícias que ele distribui no meu braço, tentando me acalmar, quando a realidade é que está me piorando.
É meu pai. Ele me vê como uma filha. Ele acha que está consolando a filha para que ela volte a dormir em paz.
Mas não.
O que ele está fazendo é acender mais o meu corpo, que está ansioso por outro tipo de toque seu. Grunho furiosa com as garotas por terem inserido na minha cabeça a possibilidade de vê-lo como homem.
É horrível.
— Shh, você está bem, meu amor. Estou aqui. Sussurra, beijando o topo do meu cabelo.
Vou ter um infarto, juro.
— Não consigo dormir. Admito baixinho.
— O que você sonhou? Você sabe que se me contar, não vai se tornar realidade. Ninguém vai te machucar enquanto eu estiver com você. Ele promete. Fecho os olhos, mordendo os lábios porque não consigo dizer a ele.
Não posso dizer a ele que sonhei que estava na sala, com as pernas abertas e os joelhos sobre os ombros dele, enquanto ele estava ajoelhado na minha frente, comendo a minha va*gina como nunca antes. Não posso dizer a ele que eu estava me esfregando contra a sua boca maravilhosa pelos movimentos que ele fazia, como ele me penetrava com a língua e, ao mesmo tempo, me chupava, puxava e soltava das minhas dobras a seu bel-prazer.
Não posso dizer a ele que go*zei pela primeira vez com um homem e que ele saboreou todo o meu orga*smo com a sua boca habilidosa, até que só restou limpar, mas que ele não parou e continuou lambendo, provando, provocando mais e mais dos meus fluidos até que o segundo orgasmo foi o demolidor e eu gritei o nome dele com todas as minhas forças.
Deus, estou doente.
— Já não me lembro. Minto e ele me pressiona mais contra si, pegando com a outra mão a minha e fazendo com que eu a envolva na sua cintura.
Vou morrer a qualquer momento por segurar tanto a respiração, eu sei.
— Já passou, volte a dormir, não vou embora. Promete. Levanto a cabeça, fazendo com que ele baixe a dele e me olhe.
— Alguma vez você me viu de outra forma? Pergunto baixinho e ele franze a testa.
— O quê?
— Alguma vez me viu como algo mais do que a sua filha? Insisto, sentindo o meu coração bombear sangue freneticamente. Preciso parar de me sentir como uma doente.
Se ele me disser que não me vê como a sua filha, poderei parar de me culpar por não vê-lo como um pai.
Ou, para ver mais como homem do que como pai, por assim dizer.
— Por que essa pergunta? Ele replica. Mordo o meu lábio inferior e noto que os seus olhos se fixam nos meus lábios.
— Quero saber se você me vê como mulher. Expliquei quase sem fôlego porque os seus olhos não param de olhar os meus lábios e isso está me aquecendo o corpo todo.
— Você é uma mulher, Babi. Você não tem idade, mas sei que já é uma mulher. Admite, no entanto, não responde à minha pergunta.
— Não foi isso que eu perguntei. Reclamo e ele sorri, olhando nos meus olhos agora sim.
— Por que você está tão curiosa hoje? Ele retruca. Fecho os olhos, vendo-o m*al.
— É normal que eu tenha perguntas, não é?
— Sim, mas não é normal que a suas perguntas sejam direcionadas a mim especificamente. Posso responder qualquer coisa que você quiser, mas por que você está interessado em saber agora sobre a minha vida se*xual e gostos? Ele questiona. Saboreio os meus lábios, querendo dizer a ele por que estou fantasiando que a minha vida se*xual está ligada à dele.
— Porque os rapazes da minha idade são uns idi*otas. Confesso e ele ri com vontade, movendo-nos para ficarmos de lado, mas pega na minha perna e deixa-a sobre as suas, com uma separação mínima dos nossos corpos.
O calor está me queimando viva, juro.
— E você quer que eu te diga como ensiná-los a pegar ou é para dizer às suas amigas como eu realmente pego? Ele pergunta. Suspiro, engolindo um gemido ao acariciar a minha perna sem pressa.
Acho que ele nem percebeu que está me acariciando, mas eu sinto. E muito.
— Quero saber se você me olha como mulher. Insisto. Finalmente parece entender a minha pergunta porque baixa o olhar para onde os meus se*ios se elevam pela minha respiração tão errante e crava os dedos na minha perna.
— Como você me olha? Ele retruca.
— Você é um homem. Decido, omitindo o fato de que ele é um homem na minha cabeça, muito melhor do que qualquer garoto da minha idade que eu já conheci.
— Sou, mas sou apenas um homem para você? Insiste. Sei que ele quer que eu diga que ele é meu pai e sei que devo dizer isso, porque ele é.
Não importa que não haja sangue envolvido, eu não posso simplesmente dizer a ele que ele não é meu pai, depois de ter sido criado por ele quase toda a minha vida. Não é justo.
No entanto, como explico que, mais do que meu pai, é o homem que estou desejando que me fo*da agora mesmo, por que tenho certeza de que se ele vai saber me pegar e me deixar satisfeita?