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O vicio secreto do traficante

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Blurb

No coração do Rio de Janeiro, onde o luxo dos cartões-postais esconde os segredos sangrentos das favelas, dois mundos colidem em uma história de amor proibido, traição e sobrevivência.

Theo, conhecido como Kill, é um paradoxo ambulante: ex-atirador de elite dos Fuzileiros Navais, herdou do Pai WL e da mãe Maju o tráfico em Gardênia Azul, na Zona Oeste, e da mãe, uma fúria que queima sob seu olhar calculista. Frio, impiedoso e mulherengo inveterado, ele comanda o morro com táticas militares e mentiras afiadas. Mas há uma chama que ele não consegue controlar: o amor platônico por Ayala, a menina do Morro dos Prazeres que carrega no sangue a coragem de uma rainha e o brilho das grifes caras.

Ayala, filha de um dono do crime, é uma tempestade de contradições: formada em Administração, usa saltos altos para pisar em becos de Santa Teresa e não hesita em deixar um noivo milionário no altar quando descobre seu segredo podre. Porém, ao fugir do casamento, ela se torna alvo. Augusto, seu pai PRETO, a envia para Gardênia Azul, sob a proteção de Theo, sem saber que está reacendendo um rastilho de pólvora.

Enquanto Theo luta para manter Ayala segura sem revelar seus sentimentos, ela se vê dividida entre o conforto do asfalto e a lealdade ao morro. Já Augusto, por trás do terno impecável, esconde uma teia de corrupção que ameaça engolir todos eles. Em um jogo onde mentiras valem mais que balas, Kill precisará decidir: proteger Ayala significará trair o próprio código de sobrevivência, e Ayala descobrirá que o preço do amor pode ser mais alto que qualquer bolsa de grife.

Entre tiros, sedução e segredos enterrados, Entre Balas e Seda é um thriller romântico que expõe as feridas e os desejos de quem vive na linha tênue entre o amor e a morte.

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Capitulo um
Thel / Kill A noite tava quente, daquelas que o ar pesa igual concreto e o morro respira suor e cerveja gelada. Lapa, meu parça, é tipo um filme que não sabe se é comédia ou tragédia. O baile no Morro dos Prazeres tava rolando já fazia horas, o paredão de som estraçalhando o céu com aqueles hits que fazem até cadáver dançar. Eu, Theodoro, mas pode me chamar de Thel ou Kill — depende se quer amizade ou respeito —, tava chegando lá como filho da Maju e do WL. Traduzindo: sangue bom, herdeiro de um nome que já nasce com fama. Não é à toa que me chamam de celebridade nesse caos. O povo abria caminho pra mim igual eu fosse o Neymar pronto para defender a seleção tá ligado?. — É o Kill, ô! — gritou um maluco de boné vermelho, e eu só acenei de queixo, sem perder a pose. Minha mãe, Maju, era lenda por ter botado ordem no tráfico com uma pistola na cintura e um taco de basebol chamado Michal Dougas que ela usava para amaciar os comédia . Já o velho WL... bom, esse aí e o melhor malandro que o Rio de janeiro ja viu, e me deixou de herança o dom de enrolar até a morte. E eu, herdei os dois: a fúria da mãe e a lábia do pai. Subi pro camarote — um telhadinho improvisado com plástico e madeira — e peguei uma Heineken. A vista dali era o retrato do Rio: luzes piscando, gente pulando, e o cheiro de churrasco queimado misturado com maconha. Foi quando eu vi ela. Ayala. A mina tava lá embaixo, no meio da galera, mas brilhando igual diamante em lixão. Vestida de cima a baixo de Dolce & Gabbana, sapato alto que parecia faca, e uma bolsa que custava mais que o carro do Marreco. Cabelo trancinhas no alto da cabeça armado pra guerra, sorriso largo, e um olhar que cortava até os maloqueiro mais durão. p***a, até o ar parou de circular. — Marreco, olha essa mina aí... — gritei pro meu parceiro, que tava ao lado tentando paquerar uma loira com a tatuagem do Oruan na canela. — Qual? A de verde? — ele perguntou, confuso. — Não, ô cabaço! A de branco, que parece que saiu da capa da Vogue e caiu no meio do baile! Marreco deu uma olhada mais demorada e quase derrubou a cerveja. — Kill, tá maluco? Essa aí é Ayala, filha do Preto... O Preto, mano! Dono desse morro e de metade da Lapa. E olha só, tá noiva de um playboy rico. Fica esperto, parça. Filha do Preto. Hmm. Sabia que o cara era brabo, mas nunca tinha visto a filha dele de perto. Até achei que fosse lenda, tipo sereia da favela. Mas ali tava ela, real, rindo com as amigas e mandando ver no passinho, jogando uma aba gigante pro alto. AHHH papai assim eu ganho o campeonato de p.au duto a distancia. Não deu outra: desci do camarote igual zumbi hipnotizado. Cheguei perto dela fingindo que tava indo pegar outra cerveja no bar. Ela me viu chegando, e eu juro que o sorriso dela aumentou mais um pouco. Mulher sabe quando tá sendo vista, e aquela ali era expert. — E aí, princesa. Tá perdida? Porque lugar de anjo é no céu, não no meio do baile — soltei, com aquele jeito que sempre funcionou nas outras. ( sim, eu amo uma cantada r**m) Ayala virou devagar, como se eu fosse mosquito. Os olhos dela eram dois fogos de artifício prestes a explodir. — Anjo? Eu, não, amor. Sou mais é diaba mesmo. E você... deve ser o tal do Kill, né? O menino bonito que acha que todas caem no papo. Porra, a mina me quebrou na primeira jogada. As amigas dela riram alto, e eu senti a orelha esquentar. Mas não sou de recuar. — Menino bonito? Tá me confundindo com teu noivo, princesa? Po de me chamar de macho gostoso, bonito você deixa pro agua de salsicha do seu namoradinho. Dizem que o cara é tão sem graça que nem nome tem... só "doutor". Ela cruzou os braços, e a bolsa dela brilhou sob a luz estroboscópica. — Augusto tem nome, e tem grana. Coisa que você, Thel, deve conhecer só de ouvir falar. O jeito que ela falou meu nome, como se fosse piada, me deu um troço na espinha. — Ah, é? Dinheiro eu tenho, bom gosto tambem e sou pretinho, tenho o fogo que só um pretinho tem diferente daquele palmito que tu chama de noivo, e outra. Tá vendo essa. camisa? — puxei a gola da minha camisa social aberta. — É importada. E original de uma grande potencia mundial. - Ela olha a etiqueta — Uruguai? Isso é na america do sul ? — ela retrucou, e as amigas quase caíram no chão de rir. — Não deixa deixa de ser fora do pais. Ela ri alto, porem fui derrubado em público. Até o Marreco, que tava me espiando de longe, cobriu a cara de vergonha. Ayala deu um passo pra perto, o perfume dela era doce e perigoso, tipo jasmim com pólvora. — Olha, Kill... você é bonitinho, até divertido. Mas eu não tô aqui pra arrumar confusão. Tenho noivo, tenho futuro, e você... Eu não estou afim okay Ela virou as costas, e eu fiquei parado igual poste. Até a cerveja na minha mão parecia rir de mim. Voltei pro camarote com o ego esfarelado. Marreco tentou consolar: — Relaxa, parça. Mina metida a patricinha, não vale a pena. — Metida? A mina é filha do dono do morro, Marreco! Ela é patricinha. E ainda por cima tá com um cara que deve ter uma vila na espanha... — resmunguei, encarando ela dançar lá embaixo, como se nada tivesse acontecido. — Pois é. E se o Preto descobrir que você deu em cima da princesinha dele, capaz de a gente virar churrasquinho na laje — ele falou, sério. Eu ignorei. Não conseguia tirar os olhos dela. Até que, no final do baile, o clima esquentou. Um maluco alto, com cara de quem bebeu demais, chegou perto de Ayala e passou a mão na cintura dela. Ela reagiu rápido: deu um chete no cara — aquela cotovelada seca nas costelas — que o fez cair de joelhos, arfando igual peixe fora d’água. — Vai encostar de novo, seu lixo? Vou te ensinar a respeitar mulher! — ela gritou, e ainda deu um salto alto no pé do infeliz. Porra. Até eu senti dor. Marreco assoviou baixo. — Essa mina é o pacote completo, hein? Bonita, rica, e mata pra ver. E não é que ele tava certo? Aquela cena me fez olhar pra Ayala com outros olhos. Não era só a mina gata do morro. Era uma guerreira que sabia se defender. E ali, naquele momento, eu percebi que tava ferrado. No caminho de volta, já era quase amanhecer. Marreco dirigia o carro velho dele, e eu tava quieto, pensando naquela cotovelada. — Kill, para de frescura. Arruma outra. Tem um monte de mina aí que morre por você... — Tô nem aí pra outras — cortei. — Aquela ali... ela é diferente, Marreco. — Claro que é. É filha do chefe do cdono do morro e nois e convidado, noiva de milionário, e você é só o Thel, ex-Fuzileiro que agora vende bagulho. Por mais que você seja o dono do Gardenia aqui temos que ficar na maciota. Para de sonhar cara! Ex-Fuzileiro. Aquela parte da minha vida que eu tentava esquecer. Tinha saído dos Navais fazia seis meses, depois de uma missão que deu errado em lugar que não posso nomear. Voltei pro morro porque era o único lugar que me aceitava, mesmo sabendo que eu tava sujo de sangue que não era só do inimigo. — Sonhar não mata, Marreco. — Mas o Preto mata. E se ele descobrir... — Descobrir o quê? Que eu olhei pra filha dele? Relaxa, ninguém vai saber. Ele deu uma risada amarga. — Cê tá mesmo iludido, né? Já viu novela mexicana? Isso aqui vai acabar igual. Não respondi. Só fechei os olhos e revivi a cena dela rindo, lutando, mandando a real. Ayala era fogo, e eu... bem, eu sempre gostei de brincar com fogo.

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