kill Eu tava com o Augusto amarrado, cabisbaixo e tremendo, no porta-malas da van. O caminho do Gardênia Azul até o rio poluído que passa ao lado da comunidade foi curto, mas cheio de tensão. Meus homens tavam calados, cada um no seu canto, só esperando o sinal pra começar a diversão. O Augusto tentava gritar e xingar, mas tava com a boca cheia de trapos, então só saíam uns ruídos abafados. Assim que estacionamos perto do rio – uma água escura, fétida, cheia de lixo boiando – mandei abrir o porta-malas. Dois dos meus rapazes puxaram aquele playboy pra fora como se fosse um saco de batatas. Ele caiu no chão, rolou, engasgando e cuspindo trapo da boca. — Olha só, hein, se achando o rei do mundo… — falei, encarando ele. — Agora é só um saco de merda mesmo. Me aproximei e arranquei o pedaç

