kill Tô parado ali na beira da rua, capacete na mão, a moto reluzindo sob o sol. A Ayala me olha com desconfiança, mas também vejo uma pontinha de animação nos olhos dela. Eu dou aquele sorriso de canto, meio marrento, estendendo o capacete pra ela. — Sobe aí, princesa. Tá na hora da gente ir embora. Ela hesita um segundo, olhando em volta, talvez esperando algum carro. Mas eu não perco tempo: ligo a moto, que ruge bonita, e faço um sinal pra ela subir na garupa. Ayala enfia o capacete na cabeça, ajeita a bolsa e se acomoda atrás de mim, com as mãos na minha cintura. Uma corrente elétrica passa pelo meu corpo, mas eu finjo naturalidade. Acelero devagar no começo, só pra ela se acostumar, mas depois a gente já ganha a avenida das Americas com mais velocidade, sentindo o vento bater fort

