Minutos depois do ataque a Gardenea Augusto A sala do escritório parecia um campo minado. Papéis espalhados pelo chão, mapas da Gardênia Azul rasgados, e o cheiro de café frio misturado com o perfume caro da minha mãe. Eu estava sentado na cadeira, as mãos tremendo, enquanto Angelo, meu irmão mais velho, tentava me acalmar. — Augusto, você precisa ligar pro Monster. — ele falou, a voz firme, mas os olhos cheios de preocupação. — Se a gente não resolver isso agora, o Preto e o Kill vão acabar com a gente. — Eu sei! — gritei, batendo o punho na mesa. — Mas como eu vou ligar pra ele? O Monster não vai atender um merda como eu! — Você não é um merda. — Angelo se aproximou, colocando a mão no meu ombro. — Você é o filho do Antônio Mello, o maior comerciante de armas dos Estados Unidos. Mon

