Ayala
Fui tomar banho e quando voltei para a sala da casa de Kill parecia um tribunal.
Meu pai sentado na cadeira de madeira, braços cruzados, olhando pro chão como se quisesse arrancar o concreto com os dentes. Kill encostado na parede, mão na na pistola da cintura cintura , a cara fechada de quem já tava pronto pra guerra. E eu, no meio, segurando um copo de café que nem lembrava de ter pegado. Quando eles entraram segundos atrás me dizendo que eu estava encrencada e que eu não tinha ideia na confusão que me meti, eu não sabia se tomava um café ou um rivotril, decidi pelo café, mas como o copo de geleia com o liquido preto apareceu na minha mão so jesus sabe
— Então me conta. — a minha voz saiu mais firme do que eu esperava. — Quem era Augusto, afinal?
Preto ergueu a cabeça, os olhos
