A FLORESTA ESCONDIDA

Ao abrir os olhos, me deparo com a claridade do Sol entrando pela janela do meu quarto, levanto minha cabeça e sento em minha cama, meus pensamentos me levam à noite anterior onde meus pais, em um tom que nunca imaginei, me deram uma notícia que teria que me casar com o filho do chefe de uma aldeia aliada do nosso clã e por esse motivo teria que sair da cidade e me mudar para um local diferente, uma cidade diferente, com pessoas diferentes, então me pego chorando. Me assusto com a entrada da minha mãe sem nem ao menos bater na porta, ela em um tom carinhoso senta ao meu lado, pega a minha mão, faz carinho em meu rosto, enxuga as minhas lágrimas e carinhosa me fala da sua história, que como filha do chefe de sua aldeia também foi obrigada a casar com meu pai, filho do chefe de nosso aldeia e assim manter a união do clã kasuna, e então eu teria que me casar com o filho do chefe da aldeia Tanki para manter essas alianças firmes, meu pai, como o chefe da aldeia Flora não pode evitar esse acordo e foi assim que percebi que os casamentos se basearam em acordos que favorecem os clãs, por um breve momento me imaginei em um casamento com homem que não conheço, não sabia o que pensar ou que estava sentindo, decidir não me preocupar com antecedência, disse então para minha mãe não ficar preocupada e que eu daria um jeito de superar, forcei um sorriso e enxugando as lágrimas pedi licença para me arrumar e ir encontrar a minha amiga, ela sorriu de volta e saiu do quarto. após terminar de me arrumar dei tchau para minha mãe e sai, fui para casa de minha amiga Helena ansiosa para ele contar tudo que tinha acontecido. cheguei na casa dela, bati na porta e chamei seu nome ela saiu peguei a sua mão e a puxei para dar uma volta na floresta, então respirei fundo tomei coragem e contei tudo para ela, sobre a aliança dos clãs e sobre o meu casamento com uma pessoa totalmente desconhecida, ela não sabia o que dizer só me abraçou e assim ficamos até o anoitecer. Voltamos para a minha casa e junto com a minha família jantamos, ninguém tocou no assunto era como se nada tivesse acontecido, ao final do jantar meu pai se ofereceu para levar Helena em sua casa, me despedir dela e fui me deitar, tentando não pensar no assunto tentei de toda maneira dormir mas era impossível não imaginar que tipo de pessoa seria ele, amigável ,bonito bondoso, m*l, bravo e é nesses pensamentos que acaba adormecendo.