Capítulo II

1068 Words
Depois de ouvir o testamento e me despedir do advogado subi para o quarto, abri a carta que me for entregue. Sei que deve ser difícil conviver com alguém que não conhece, mas terá dois anos para conhecê-lo melhor antes de morarem juntos até seus 18 anos, não terá dificuldade em como coisas, basta saber que confio nele. Não deixe de concluir seus estudos, pois só terá direito a após se formar, sei que será uma profissional maravilhosa, você é minha filha, tem a garra e a mesma personalidade forte de sua mãe. Tenho certeza de que j**k ajudará muito em tudo o que precisar, tenha paciência e muita cautela, não faça nada por impulso, nem tudo é fácil na vida, mas a compensação final. Saiba que onde estiver, estarei torcendo por você filha. Eu te amo. Papai ". pois só terá direito a ganhar após se formar, sei que será uma profissional maravilhosa, você é minha filha, tem uma garra e a mesma personalidade forte de sua mãe. Tenho certeza de que j**k ajudará muito em tudo o que precisar, tenha paciência e muita cautela, não faça nada por impulso, nem tudo é fácil na vida, mas a compensação final. Saiba que onde estiver, estarei torcendo por você filha. Eu te amo. Papai ". pois só terá direito a ganhar após se formar, sei que será uma profissional maravilhosa, você é minha filha, tem uma garra e a mesma personalidade forte de sua mãe. Tenho certeza de que j**k ajudará muito em tudo o que precisar, tenha paciência e muita cautela, não faça nada por impulso, nem tudo é fácil na vida, mas a compensação final. Saiba que onde estiver, estarei torcendo por você filha. Eu te amo. Papai ". Meus olhos estavam inchados de tanto chorar, fiquei muito emocionada com a carta. Após ler a carta, ainda não entendia o porquê tinha que ficar com um i****a que nem conhecia. Meu pai confiava nele, mas eu não, e se esse cara nos desse um golpe e roubasse minha herança? Estaria nas mãos de um ladrão? Teria que obedecer e respeitar alguém que não conhecia? Por quê? De repente fui arrancada de meus pensamentos. — Staci, o jantar está na mesa. Vamos? — Lia disse se aproximando da porta. — Lia, janta comigo? — Perguntei precisando de companhia. — Claro pequena — disse saindo. O jantar estava delicioso, Lia tinha feito batata assada com lagarto, arroz preto e salada de agrião com tomates. — Lia, que delicia! Como é bom comer sua comida — disse ainda mastigando. — Que bom! — A elogiei sorrindo. — Sabia que papai deixou-me aos cuidados de um tutor? — Perguntei com tom de ironia. — Sim, o senhor j**k, é um rapaz muito educado e focado. — Você o conhece? — Perguntei com uma pontada de raiva. — Ele sempre visitava seu pai — respondeu com ternura. — Disse rapaz? Quantos anos têm? — Perguntei tentando compreender o significado da palavra rapaz. — Ah! Deve ter uns trinta anos, era o braço direito de seu pai ­— respondeu com naturalidade. — Não o acha muito novo para ser vice-presidente de nossas empresas e responsável legal por alguém? — Perguntei sem encará-la. — Staci, não julgue antes de conhecer, é um bom rapaz e muito dedicado às empresas de sua família — respondeu defendendo o senhor certinho. — Está defendendo ele? Nem o conhece direito, ou conhece? — Perguntei irada. — Não conheço muito bem, mas seu pai falava muito bem dele, só não julgo filha. — Ele impressionou meu pai, porque falava mais com este j**k do que com a própria filha. Pelo jeito a estranha aqui sou eu — disse com tristeza. — Filha, não é isso, sabe o quanto seu pai se dedicava as empresas e a morte de sua mãe acabou com ele. — É mesmo? Pelo jeito todos conversavam com meu pai, a única que não podia falar com ele era eu. Que d***a de vida, com licença — levantei jogando o guardanapo na mesa. — Staci, espere, acabe de comer. - Lia gritou ainda sentada à mesa. — Não, estou sem fome — fui subindo as escadas — É preciso ficar sozinha, amanhã volto para Suíça, poderia, por favor, providenciar a passagem com o queridinho de papai? — Sim, ligarei para ele, fique tranquila pequena — Lia disse me olhando da escada. Não podia acreditar que meu pai havia me substituído por um cara que nem conhecia direito, minha vida era infundada. Queria ir embora ao dia seguinte e nem lembrar, deste usurpador prepotente que estava roubando não só minha independência, mas que teve mais de meu pai, que eu a vida toda. Adormeci chorando. O sol estava entrando pelas grandes janelas do quarto e despertei, precisava fazer as malas, mas estava morrendo de fome. — Bom dia, Staci, fiz panquecas — disse Lia sorrindo a me ver na porta da cozinha. — Obrigada. — agradeci sentando-me — Ligou para o tal? — Sim, ele virá pessoalmente entrega-las a tarde e quer te conhecer — respondeu colocando suco em meu copo. — Era só o que me faltava, ter que ver a cara deste infeliz, vou subir e arrumar a mala— disse virando o copo de suco de uma vez só na boca. Depois do almoço, eu decidi descansar um pouco, mas não durou muito tempo, Lia bateu à porta do quarto. — Staci, o senhor j**k está na sala a sua espera e com a passagem. — Estou indo Lia, obrigada — agradeci fazendo careta. Olhei para o espelho e falei. "Staci coloque esse empregadinho em seu devido lugar." Desci as escadas e deparei-me com um homem alto, moreno bem claro, definitivamente era muito bonito. Seu rosto era impiedoso, com traços fortes como de um homem poderoso, claro, poderoso com o meu dinheiro. — Staci como vai? Sou j**k Macdogh — se apresentou olhando-me de cima a baixo com um sorriso malicioso. — Olá j**k, trouxe a passagem? — Perguntei com arrogância, revirando os olhos. — Sim, está aqui — respondeu entregando-me um envelope, meio a contragosto, dava para ver que estava relutante. - Obrigada, se me der licença, preciso acabar de fazer a mala. Foi um prazer - fui saindo de perto, sem conseguir olhá-lo, algo fez estremecer-me perto dele, mas ainda não tinha conseguido distinguir este sentimento. - Staci, espere - disse tentando chamar minha atenção. Só então pude ver suas feições ficarem mais duras, estava nitidamente nervoso. Dei as costas e sai deixando ele e Lia na sala. Enquanto estava no aeroporto só imaginava como seria daqui a dois anos e o que encontraria.
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