Divindade do Eclipse

A Luz encontrou as Trevas

Ren se engasgou com algo entrando em seu lugar mais profundo. O que era aquilo? Doía muito e ele se contraiu para expulsar aquilo. Tentou se afastar, mas Jae segurou seu quadril e subiu em seu corpo colocando os dedos mais fundo.

-É tão apertado – Sussurrou Jae amando aquilo.

-Dói – Resmungou Ren choramingando – tira isso...

-Shh – Sussurrou Jae acariciando o rosto choroso do amante que fungou mais calmo – vou te relaxar primeiro.

Os dedos em seu interior se afundaram um pouco mais e enfim encontraram algo especial. Ren se engasgou e gemeu apaixonado. Jae sabia que havia encontrado e continuou a estimular aquele ponto. Gostava muito de ver aquela expressão satisfeita quando Ren segurou seu pulso.

-Chega... não aguento mais... Jae... – Ofegou Ren impaciente – eu não quero mais isso...

-O que você quer? – Perguntou Jae tirando os dedos lentamente quando os afundou novamente provocando outro gemido do rapaz que se contorcia – não vai dizer?

-Eu quero você – Chorou Ren apertando os ombros de Jae e puxando o novamente para um beijo.

Yanar jamais imaginou que o veria daquele jeito o provocando daquela maneira então desistiu de se controlar. As bocas se uniram novamente com saudade.

Chen Ren sorriu malicioso entre o beijo e desceu suas mãos pele peito largo que infelizmente estava vestido, mas não por muito tempo... segurou as lapelas e as afastou rasgando o tecido como se fosse papel.

Queria aquela pele e a teria.

Ren manteve seus olhos naquele corpo. Queria toca-lo e explora-lo, mas Jae não estava mais paciente então estando nu ele agarrou as pernas de Ren. Elas foram afastadas de maneira nem um pouco delicada. Chen notou naquele momento que Jae já estava em seu limite.

-Ichigo – Chamou Jae com um sorriso m*****o segurando seu m****o perto da entrada estreia.

-É grande – Salivou Ren sem notar como engolia em seco.

Jae pressionou a cabeça na entrada e Ren mordeu o lábio. Pelo divino como doía... Jae abraçou o corpo abaixo de si enquanto entrava lentamente.

-Jae dói muito – Chorou Ren cravando as unhas nas costas de Jae – de-vagar...

As curtas unhas passaram rente a pele e Jae fechou seus olhos apreciando a dor que se misturava ao prazer crescente. Ele estava tentando se controlar um pouco, mas estava começando a ficar muito difícil.

Ren podia sentir cada traço daquilo que penetrava seu interior sem cessar. Jae ia devagar para não machucar, mas deixava tudo incrivelmente intenso.

Por fim tudo entrou e Jae ficou parado, esperando-o se acostumar pelo menos um pouco.

Talvez pelo momento ou pela posição, Jae sentiu que precisava faze-lo esquecer que algo o estava invadindo ou pelo menos...

-Está pensando em que? – Perguntou Ren com os braços se movendo para ficar agora nos ombros largos dele – espero que seja em mim.

-Não penso em nada mais do que você – Prometeu Jae vendo o outro sorrir largo.

-Que brega – Riu Ren balançando o corpo.

A risada reverberou por seu corpo e este se moveu. O que estava dentro de si saiu um pouco e depois entrou profundamente. Ele gemeu alto quando isso aconteceu e escondeu seu rosto no peito acima de sua cabeça.

Jae viu nesse movimento a confirmação. Ele começou a se mover sem dar a Ren a oportunidade de entender quando sentia entrar e sair, mas acabava por transformar seu corpo. Era incrivelmente bom. A dor diminuiu a quase nada, mas o que restava dela acompanhava o prazer emergente harmonizava como um bom vinho com a comida certa. Prazeroso demais...

-Ah – Gritou Ren quando algo acertou um pouco especifico o fazendo revirar os olhos os fechando com força.

-Olhe para mim, quero olha-lo nos olhos quando ver o paraíso – Falou Jae penetrando mais lentamente, mas forçando para faze-lo abrir os olhos – Ichigo?

Assim que abriu os olhos, Jae sentiu o próprio corpo se arrepiar e a chama que o consumia dobrar de tamanho, suas investidas tornaram se mais bruscas. Do jeito que Ren gemia satisfeito. Os olhos se encontraram, Jae tinha uma coloração mais próxima ao vermelho provocando a divindade dentro de Ren que deixou se aparecer mostrando o azul claro de ser o Deus referente a Lua, mas de repente escureceu ao quase preto, pois ainda era o Eclipse.

-Gosto desse olhar – Comentou Jae ofegante quando o corpo abaixo do seu tencionou.

O peito de Ren subiu para cima quando ele alcançou o tal paraíso. Foi rápido e intenso. O fez arquear as costas e depois o jogou de volta no colchão. Jae atingiu o clímax segundos depois quando o corpo de Ren tornou se mais apertado o fazendo quase explodir de prazer. Ele se liberou dentro daquele calor e caiu em cima de Ren que o abraçou sem saber como verbalizar o que sentia.

Paixão. Luxuria. Prazer. Amor. Tudo junto e misturado. Jae então tirou seu m****o de dentro do outro e caiu ao seu lado sem sair do abraço que puxou o para mais perto. Ren sorriu satisfeito e ouvindo as batidas se acalmarem do coração de Jae, ele sorriu.

-Eu te machuquei? – Perguntou Jae acariciando suas costas alvas com cuidado.

-Não – Murmurou Ren sorrindo bobo – foi incrível, eu vi o paraíso.

-Eu disse que conseguiria te mostrar – Falou Jae encarando a face do amante que sorria com o carinho agora em sua bochecha.

-E eu me lembro que disse que não me cansava fácil – Lembrou Ren sorrindo malicioso – e que você gostava de fazer devagar.

-Consegue mais uma vez? – Brincou Jae já puxando o corpo branco para cima de si – se mentir vai se arrepender.

-Eu nunca minto, você sabe – Riu o outro sorrindo entre o beijo que Jae iniciou de maneira lenta e apaixonada – me mostre tudo Imperador.

Jae sorriu. Ren reconheceu a maldade deliciosa naquele sorriso. Era o mesmo sorriso que já recebeu a séculos atrás de uma face “inocente”, mas agora mexeu mais com ele.

Chen Ren, a Divindade entregou se pela primeira vez ao Imperador do Submundo, em um lugar clandestino, onde a Luz encontrou as Trevas, onde se tornaram um eclipse. Onde ambos se tornaram um só.