Rei narrando A favela do Vidigal tava frenética. Era dia de baile funk e o bagulho prometia pegar fogo. As caixas já tavam sendo montadas, os DJ’s afinando os graves e a quebrada toda se arrumando pra descer pro fluxo. Só que, antes de qualquer batidão estourar, eu precisava deixar tudo bem resolvido. — Hoje é guerra ou paz, mano. Não tem meio termo — falei alto, enquanto subia o beco principal da parte alta, com o Zoio do meu lado. Já organizei as biqueiras mais cedo. Passei de vapor em vapor explicando como eu queria que fosse a vendagem. Sem aglomeração, sem confusão, e muito menos treta. O dinheiro tinha que girar limpo, redondinho. Hoje o filho da p**a do VN pode tentar invadir o morro, e se vacilar, vem junto com aquele pessoal de Parada de Lucas. Já mandei o Zoio descer as melho

