Rei narrando
Depois de deixar tudo alinhado na favela, com os moleques já posicionados, armamento certo nas mãos dos fiéis e as biqueiras funcionando redondo, segui direto pra casa. O baile era hoje, e se tinha uma coisa que eu não podia, era dar mole. Já tinha avisado o Zoio pra ficar com o rádio atento, qualquer movimentação estranha dos filhos da p**a do VN, era pra cantar logo. Mas, por hora, tava tudo certo. E eu precisava de uns minutos pra respirar.
Subi as escadas devagar, cada passo me lembrando que o dia tinha sido puxado. Quando entrei no quarto, fechei a porta, arranquei a camisa e me joguei na cama. Nem olhei o celular, não pensei em mais nada. Só deitei e fechei os olhos.
A mente foi longe...
Tava num lugar diferente, as luzes piscavam, batidão comendo solto, e ela... ah
