CAPITULO 157 MATTEO CONTI NARRANDO: A noite estava esfriando quando entrei no carro, o terno impecável começava a incomodar. Afrouxei a gravata com um só puxar de dedos e me joguei no banco de couro, deixando a cabeça encostar no encosto enquanto o barulho da festa começava a se dissolver ao fundo. O casamento de Arthur e Beatriz tinha sido bonito. Não era o tipo de evento que eu gostava de frequentar, mas havia respeito envolvido, negócios bem encaminhados, e uma promessa de fidelidade mútua que ultrapassava o simples aperto de mãos. Ele era meu parceiro. E mesmo que aquele universo de romantismo e promessas não combinasse comigo, ver dois mundos se alinharem com tanta clareza me fez refletir… por dois segundos. Porque depois, como sempre, a realidade me puxou de volta. No banco trase

