O clima na mansão estava cada vez mais insuportável. Era como viver em uma bomba-relógio prestes a explodir, cada palavra, cada olhar, cada silêncio carregado de ressentimento. Desde o último confronto, eu evitava Lorenzo. E ele, por sua vez, parecia evitar a mim. Mas era impossível sustentar essa guerra fria dentro do mesmo teto por muito tempo, mas eu não conseguia ficar sozinho em casa, sentia que iria surtar.
O dia começou m*l. O café da manhã, geralmente silencioso, virou um campo minado. Melissa tentava manter o ambiente “leve”, mas eu via a tensão nos olhos dela, como se estivesse constantemente pronta para intervir.
Lorenzo leu o jornal em silêncio por longos minutos, até que, sem levantar os olhos das páginas, disse:
— Você continua me seguindo, Enzo?
A pergunta foi como um s
