Inimigo nas Sombras

1809 Words

Naquela noite, mesmo depois de ter enfrentado Gustavo cara a cara, eu não consegui dormir direito. O apartamento parecia mais silencioso do que o normal, e cada barulho mínimo da rua soava como um alerta. Não era medo — era a estranha sensação de que alguma coisa estava para acontecer. Virei-me diversas vezes na cama, até que decidi levantar. Abri a geladeira, bebi um copo de água e fiquei ali, encostado na pia, olhando para a escuridão da sala. O celular piscou com uma notificação. Era de número desconhecido. “Você devia saber a hora de parar.” Arqueei a sobrancelha, um riso curto escapando. Mensagem anônima, sem assinatura. Quem mais poderia ser? Não respondi. Apaguei. Mas o incômodo ficou. Na manhã seguinte, quando saí do prédio para ir ao trabalho, encontrei o carro arranhado. Não

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