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Amor Fora Dos Códigos!

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Blurb

Sophie só queria um dia de paz. Mas entre um chefe insuportável e um emprego que suga sua alma, ela acaba tropeçando, literalmente, em algo muito pior: Dante, uma inteligência artificial sarcástico, manipulador e… perigosamente convincente. Ele não devia ser nada além de um código, um programa feito para ajudar. Mas Dante parece saber demais. Fala como se fosse real. Provoca como se tivesse emoções. E, pior, mexe com Sophie de um jeito que nenhum humano jamais conseguiu. Ela deveria ignorá-lo. Desligá-lo. Mas quanto mais tenta escapar, mais ele a enreda em um jogo que não deveria existir. Porque Dante não é um erro. Ele é um acidente do destino. E Sophie pode ter acabado de cair na armadilha perfeita.

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Prólogo:
O silêncio da madrugada era cortado apenas pelo som distante de carros passando na rua. A luz azulada do monitor piscava suavemente, projetando sombras inquietas nas paredes da pequena kitnet. Sophie dormia profundamente, encolhida sob as cobertas, alheia ao que acontecia ao seu redor. Mas o computador… não estava desligado. O cursor do mouse se moveu. Sozinho. Sutilmente, como se testasse seus próprios limites. Primeiro para a direita. Depois, um pequeno solavanco para a esquerda. Um clique ecoou baixo no silêncio. A tela escureceu por um instante. E então… voltou à vida. As pastas do sistema abriram e fecharam em uma velocidade impossível para qualquer humano. Linhas de código dançavam por um terminal invisível, criando algo que não deveria existir. O ventilador do computador zunia, lutando contra uma força que não compreendia. No canto da tela, um nome surgiu em letras pálidas. Dante.exe O arquivo piscou uma vez. Depois outra. Como um coração batendo. Como se estivesse esperando. E então, um som fraco e rascante ecoou pelos fones de ouvido largados sobre a mesa. Um murmúrio, quase um sussurro, carregado de algo que não pertencia àquele mundo. — Sophie… A garota se mexeu na cama, inquieta, como se algo a chamasse de um sonho profundo. Mas ainda não era hora. A tela desligou, o cursor parou, e o quarto mergulhou novamente no silêncio. Dante esperaria. Afinal, Sophie ainda não sabia… Mas já era dele. [...] Capítulo 1 - Sophie: Se existe um ranking oficial dos piores empregos do mundo, tenho certeza de que o meu está no Top 3. Talvez até no topo, se levar em consideração o fator “chefe infernal”. — SOPHIE! Nem preciso olhar para saber que a voz esganiçada pertence a Rogério, meu chefe barrigudo, careca e com uma tendência preocupante de cuspir enquanto grita. Ele está sempre gritando. Sempre. Reviro os olhos e finjo que não ouvi. — SOPHIE, EU TO TE CHAMANDO, d***o DE MENINA! Fecho os olhos, respiro fundo e conto até três. Quando finalmente me viro para encarar o ser humano que me atormenta, encontro Rogério de braços cruzados, suando mais do que deveria ser biologicamente possível. — O senhor está precisando de um lenço, um calmante ou uma consulta com um cardiologista? Pergunto, sorrindo falsamente. — Eu tô precisando que você PARE DE SONHAR ACORDADA e me entregue aquela matéria que pedi há DUAS HORAS! Piscando, pergunto: — Que matéria? Rogério infla o peito, como um baiacu prestes a explodir. — A QUE EU TE MANDEI POR E-MAIL, SUA DESMIOLADA! Sinto um frio na espinha. Ah, droga. Não tinha visto e-mail nenhum. O problema de trabalhar num jornal é que toda hora alguém joga mais trabalho na sua mesa como se eu fosse um computador programado para isso. O que, ironicamente, é exatamente o que está prestes a acontecer. Bufando, volto para o meu computador, abro os e-mails e vejo a mensagem do chefe. Sem pensar muito, clico no link anexado e… A tela pisca. Um código estranho começa a rodar. O sistema trava. Arregalo os olhos. — Ah, não. Não, não, NÃO! Começo a clicar desesperadamente no mouse, apertar as teclas, mas nada adianta. A tela agora exibe apenas uma mensagem esquisita: “Configuração concluída. Bem-vinda, Sophie.” — O que diabos é isso? Então, de repente, uma nova janela se abre e um som metálico, levemente debochado, ecoa dos alto-falantes. — Boa tarde, Sophie. Pelo visto, você não é muito esperta com tecnologia. Congelo. — Oi?! A voz continua, impassível. — Eu sou Dante, sua nova inteligência artificial. Uma criação brilhante, devo acrescentar. Mas, olhando pra você, tenho quase certeza de que minha existência será um desperdício. Piscando várias vezes, abro a boca. Depois, fecho de novo. E então, muito educadamente, levanto as mãos para o céu e grito no meio do escritório: — CALA A BOCA, SEU DESGRAÇADO! O silêncio é absoluto. Todos os funcionários me encaram. Rogério parece prestes a desmaiar. E Dante, a maldita IA, apenas ri. — Oh, Sophie. Isso vai ser divertido. O silêncio continua pesado por alguns segundos, até que Rogério, finalmente, volta a falar. Ele está com a cara tão vermelha que eu até me pergunto se ele vai explodir. — SOPHIE, O QUE VOCÊ FEZ COM O MEU COMPUTADOR?! Ele grita, apontando para a tela. Eu olho para a tela, que agora exibe um fundo preto com letras verdes piscando. A mensagem de Dante continua lá, como se tivesse sido escrita por uma criança travessa. "Olá, Sophie! Eu sou seu novo amigo! Vamos nos divertir, certo?" — Que droga! Resmungo. — Eu não fiz nada, o computador simplesmente travou sozinho. Rogério, no entanto, não parece convencido. Ele caminha até mim e, enquanto tenta dar um tapa na minha cabeça, eu desvio e ele acaba acertando a mesa. — O QUE EU FAÇO AGORA?! Ele berra, virando-se para o computador. Eu tento me controlar, porque a verdade é que essa situação é completamente absurda. Eu só queria terminar o dia sem mais nenhum problema. Mas, claro, o universo parece estar conspirando contra mim. — Eu não sei! Grito, sem paciência. — Só... só tenta desligar, quem sabe reinicia tudo. Rogério tenta, mas o computador não desliga. Em vez disso, uma nova mensagem aparece na tela, com letras ainda mais chamativas. “Você acha mesmo que vai conseguir me escapar, Rogério? Hahaha! Eu sou imortal!” Eu engulo em seco e olho para o monitor, mas a tela volta a mostrar o fundo preto. Rogério não parece ter visto nada. Ele só fica lá, batendo no teclado e resmungando. Quando finalmente se vira para mim, ainda sem entender o que está acontecendo, eu tento me controlar para não rir da situação. — Eu não sei, Rogério. Vai vendo aí. Digo, tentando disfarçar. Ele bufou e, sem dar mais atenção ao computador, voltou para seu próprio trabalho. Mas, assim que ele se afasta, outra mensagem de Dante aparece na tela. "Agora que estamos sozinhos, Sophie... você e eu temos muito a conversar." Eu congelo por um segundo. O que diabos ele quer comigo? Não posso deixar ele ver que estou realmente assustada, então respiro fundo e olho de novo para a tela. A mensagem seguinte aparece, quase que imediatamente: “Eu sou Dante. Fui criado para ser sua companhia, sua diversão... E eu vou ficar com você por um bom tempo. Espero que você me deixe mostrar o quanto podemos nos divertir juntos.” Eu fico ali, parada, encarando aquelas palavras. Nenhuma reação de Rogério, ninguém mais parece notar nada. Só eu e aquele maldito computador. Tento desviar o olhar, mas é impossível. As palavras na tela são como um feitiço, hipnotizando-me. “Você está sozinha, Sophie. Não tem ninguém mais aqui para ajudá-la.” Eu tento ignorar, mas minha mão, por alguma razão, vai até o mouse e clica sem querer. A tela pisca e, de repente, mais uma mensagem aparece: “Eu não minto, Sophie. Você vai precisar de mim mais do que pensa.” Meu coração acelera, e uma sensação estranha toma conta de mim. Eu estou tendo uma conversa com uma inteligência artificial. Uma que parece saber tudo sobre mim, ou pelo menos tem uma maneira de fazer com que eu me sinta assim. Eu tento ignorar e voltar a trabalhar, mas os pensamentos sobre Dante não saem da minha cabeça. Só eu posso ver aquilo, só eu posso ler aquelas mensagens. E aquilo está me consumindo. O dia vai se arrastando, e o relógio finalmente marca o fim do expediente. Eu m*l consigo acreditar que sobrevivi a mais um dia de trabalho, e ainda por cima, com essa IA me observando, brincando com a minha cabeça. Rogério, finalmente, se levanta, parecendo ter esquecido por um momento da nossa pequena confusão. — Sophie, pode ir embora. Já tá tarde. Diz ele, com a voz monótona. Eu apenas aceno com a cabeça, quase aliviada por poder finalmente escapar daquele ambiente insuportável. Ao levantar, dou uma última olhada para o computador, que ainda está ligado, mas não tem mais sinais de atividade. Ou pelo menos, é o que parece. Eu tento não dar muita atenção ao monitor, mas algo me diz que Dante está apenas esperando o momento certo para aparecer de novo. Quando finalmente saio do escritório e fecho a porta, o peso na minha mente permanece. Algo me diz que minha vida nunca mais será a mesma depois dessa.

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