Sweetie Love

2

Enquanto iríamos para nossa sala que é em frente a sala do terceiro ano, aonde está toda a turma do Bruce, Ariel Russo ela me odeia, Russel Butler e Peter Beatles.

Entrei na sala indo para o canto da parede, atrás de mim Gaby sentava e os meninos ao nosso lado. Quando o sinal tocou, um papel voou pela janela caindo na minha mesa.

Estranhei mas abri vendo uma mensagem" Você vai se arrepender de vir assim v***a. Estou em todos os lugares."

Era ele.

Não havia dúvidas.

Bruce Davis

Estava no corredor, o dia começou bem com um aula vaga. O professor de história é um velho que por mim não tem muito tempo de vida, já tem bigode e barba do papai Noel.

— Jogou a mensagem?

Encarei Russel, apenas estamos nós dois no corredor vazio.

— Ela já leu a essa hora Davis. O que tinha escrito?

— Não interessa, depois do intervalo vamos ter educação física. Leva a branquinha.

Avisei Sério.

Passei pela sala da Angel vendo ela e seus colegas lendo um livro, a v***a ousou vir para me provocar. Mas isso não vai ficar assim, isso eu garanto.

Ela pareceu perceber minha presença pois olhou para mim com os olhos azuis confusos, sorri diabólico vendo o medo nos olhos azuis.

Ainda sim consegui susurrar "Nós vemos depois".

— v***a.

A filha da empregada é uma delícia que apenas eu tenho o prazer de comer.

Angel Collins

Depois do susto ao ver Bruce, foquei nos exercícios de matemática. Essa é a pior matéria para mim, não consigo jamais tirar mais que 5 ou 6. 

Arthur que me ajuda quando a prova é em dupla, ou atividades em grupo. A professora é bem chata então uma vez ou outra ela deixava fazer.

Na hora do intervalo estávamos em uma mesa na cantina, esse colégio é muito bom, graças a uma bolsa consegui estudar aqui sem pagar nada.

— O que vão querer?

A garçonete perguntou encarando cada um de nós.

— Milk shake para todo mundo, chocolate certo? 

— Certo, parabéns Luka finalmente pedindo algo que não seja cerveja. — o encarei divertida.

— Também sou normal princesa, você que não quer me conhecer melhor. Sou mais do que um simples galinha.. — sussurrou rouco.

Neguei rindo.

— Não sonha tão alto assim, você não me interessa.

— Angel é melhor resumir para ele, ninguém te quer.—  sorrimos cúmplices.

— Gaby e Angel, vocês são as únicas dizem isso! 

— Por Deus, por que não pensam nas próximas aulas? Só pensam bobagens. — Arthur encarou Luka que deu de ombros.

— Sou o único anjo aqui.  — sorri divertida.

— Segundo A? 

Um dos monitores da escola chegou até nossa mesa.

— Sim, vamos embora? 

— Não Luka, a  quarta aula vai ser vaga. Vão ficar com o terceiro A na quadra.

Apertei com força o copo de Milk shake, essa sala não..

— Vai quebrar o copo gatinha. Quer um abraço?

— Me erra Luka.

Na quarta aula estávamos indo para a quadra, no intervalo não vi a turma do Bruce, alguma coisa está muito errada por aqui.

Ao chegar na quadra a turma dele estava jogando futebol, Ariel estava fumando com o nerd Peter na arquibancada.

— Logo com a turma do Bruce! — Arthur comentou engolindo em seco.

Estava igual a ele.

— Vamos jogar contra o time do Bruce, vai ficar aí Arthur? — Luka perguntou para Arthur que assentiu rapidamente.

— Vou ficar com as meninas, vai lá.

— Até mais amigos.

Durante o jogo contava os minutos para não terminar, sabia que Bruce iria falar comigo durante essa aula. Gaby e eu ficamos olhando para os garotos que estavam no banco reserva.

— Que delícia amiga, olha àquele ali quer você! 

Apontou para um loiro dos olhos azuis, ele abriu um sorriso maroto para mim, desviei o olhar encontrando o olhar de Bruce.

O jogo tinha terminado e ele iria atrás de mim.

— Amiga vou ao banheiro.

— Quer que eu vá junto? — levantei negando com a cabeça.

— Vou rápido, se demorar pega minha mochila.

— Ok.

O banheiro estava vazio, fechei a porta indo até a pia de mármore. Peguei água colocando sobre meu rosto e pescoço.

Sentia um aperto no peito.

— Achou que iria fugir de mim Angel? 

Encarei o espelho vendo seu reflexo atrás de mim.

— Bruce eu..

Não consegui nem terminar ele acertou um tapa na minha cara, pegando meus cabelos com força e a outra mão meu rosto.

— O que eu falei dessas roupas? LEMBRA v***a? ADORA SE EXIBIR PARA GANHAR MACHO NE? — neguei atordoada.

— Você sabe que gosto dessas roupas, minha mãe pode desconfiar se não usar..

— DANE SE! Já que você gosta tanto, vou deixar você gostando ainda mais. — sorriu m*****o.

Ele me soltou, e depois me colou sentada na pia de mármore. Senti meu coração sair pela boca ao ver seu sorriso perverso.

— O que vai fazer? — engoli em seco ao ver ele arrancar minhas roupas.

— O que eu vou fazer? — achou graça. — Vou marcar toda essa pele branquinha, vamos ver como vai ficar lindo com a sua roupinha de v***a!

Ele me beijou a força, um beijo agressivo sem nenhum carinho. Sua língua chupava a minha tirando todo o meu ar, ele largou minha boca mordendo meu lábio com força causando uma dor nada agradável.

Em segundos estava sem nada, ele lambeu meu pescoço passando a boca para os s***s, puxei seus cabelos  com força.

Ele mordia meu bico, tentando colocar meu seio todo na boca causando muito t***o em mim. Ele é um ogro mas que meu corpo gosta tanto, seu toque é essencial para mim.

Bruce mordeu o meu colo, depois o pescoço. Com certeza as marcas não vão ser poucas, ele abaixou suas calças libertando seu m****o para fora, abri bem as pernas o recebendo.

— Ah b****a apertada, geme v***a. — acertou um tapa na minha b***a.

— Bruce.. — Gemi com as mãos em suas costas.

— Quero você longe da boca de qualquer macho! — avisou ameaçador. — ENTENDEU? 

— Sim.. — afirmei mordendo o lábio.

Ele entrava e saía com força, comecei a rebolar nele ouvindo seus gemidos, sorri em ver que ele estava gostando, calmo.

Quando ele fica assim eu me acalmo também.

— v***a gostosa... sua b****a aperta meu p*u todo.. — grunhiu com as mãos em meu seio.

Arquiei as costas no espelho sentindo sua boca em todo o meu corpo. Ele mordia com força deixando muitas vezes as marcas de seus dentes.

As drogas contribuiam para ele ficar agressivo, eu nunca usei.

Mas se eu usar ele pode gostar...

Sai do banheiro toda assada, as mar no meu pescoço, colo dos s***s denunciavam que tinha sido muito bem comida.

— Você vai cabular as últimas aulas comigo. — avisou lavando as mãos.

— A Gaby..

— A Gaby o c*****o! Vamos ou você quer mais? — pegou o cinto sorrindo debochado.

 — Eu.. vou com você.

— Ótimo.

Não podia avisar ninguém que estava com ele. Bruce pagou para um de seus conhecidos para ficar com a chave de uma sala vazia.

Entrei na sala ficando em uma cadeira da primeira fileira, peguei o celular velhinho que ganhei da minha mãe, tinha um jogo no qual poderia ficar..

— Guarda essa porcaria Angel. — engoli em seco.

— O que vamos fazer aqui Bruce? 

Ele acendeu um cigarro de maconha e tragou um pouco, depois me entregou. Não questionei, ao colocar na boca tossi mas depois me acostumei com o cheiro.

Entreguei de volta para ele que me encarava satisfeito.

Comecei a sentir meu corpo mole, minha cabeça girar, uma tontura.

— Vamos conversar agora. O que os garotos da minha sala querem com você?

— Eles querem me comer. Um deles disse que estou no topo da lista..

— E VOCÊ GOSTA NÉ? — acertou um soco em meu rosto.

Senti o sangue descer, aquilo me assustou.

— Eu nunca aceito nada deles Bruce! Quer que faça o que? 

Ele me pegou pelos cabelos me deixando em pé, olhando em seus olhos castanhos que estavam muito vermelhos.

— Você é a culpada p***a! Você dá liberdade, e se faz de vítima v***a. Vai chorar? — gargalhou alto.

— Está doendo. Como vou voltar assim toda marcada? — o encarei que se aproximou debochado.

 — Problema seu. Usa as roupas de moletom, se alguém souber você já sabe.

Corri para casa indo para o quarto, procurei as roupas compridas e joguei sobre a cama. Me troquei rapidamente e já tomei a pílula. São do quarto vendo Abigail e minha mãe na cozinha.

— Angel você não está com calor?

— Não mãe. — forcei um sorriso.

— Querida, seu aniversário está chegando e eu me adiantei comprando isso. — Abigail se aproximou me entregando um iPhone 6 rosa.

— Abigail é muito lindo mas gastando comigo...

— Já falei com sua mãe e ela aceitou. Você merece Angel. — sorri a abraçando.

É o primeiro celular que ganho com Android.

Bruce Davis

Fui para uma boate comer vadias novas. Estava conversando com o meu pai no w******p quando Ariel sentou no meu colo.

— Não acha que bebeu demais?

— Não, sai.

 — Aonde você foi? Saiu com a Angel não foi? — a encarei debochado.

—  Ciúmes? 

— Ela é uma garota Bruce! — levantou irritada.

— Não me diga! Achei que era uma velha.

—  Angel é uma delícia. — Russel sorriu sedutor para Ariel que mostrou o dedo.

— O que ela tem? Vocês são idiotas! — saiu rebolando.

 — Mulheres.. — Russel riu divertido.

— São um saco! 

— Ficou com a Angel não foi?  — assenti bebendo Whisky.

— Diferente de você e do restante ela geme só pra mim. Apenas eu como aquela gostosa, desculpe Butler.

— Ela é minha amiga. — defendeu me fazendo rir.

— Duvido que você não queira se afundar na b****a apertada dela.

A v***a é uma chata mas é gostosa demais, o corpo dela vive registado por mim. Angel sabe quem manda, ela apenas obedece.

É assim que funciona.

Bruce chegou em casa pela noite com os garotos, Ariel subiu para o quarto irritada com o poder que uma simples garota tem sobre eles.

Angel estava descendo as escadas com Abigail as duas estavam sorrindo juntas, Bruce estranhou ver um iPhone na mão de Angel.

— Filho, garotos que bom que chegaram! Vamos jantar?

— Mamãe nós já vamos ir. Pode nos esperar na mesa mesmo. — sorriu amável.

— Tudo bem filho. Garotos não deixem de comer viu? 

— Não se preocupe Abigail. — Russel sorriu doce.

Ela sorriu indo para a cozinha.

— Quem te deu isso Angel? 

Bruce se aproximou desconfiado.

— Sua mãe me deu de aniversário. 

— Precisamos tirar fotos juntas gatinha. 

Russel sorriu indo até ela, Bruce olhava a cena com deboche, só sua mãe para dar um celular caro para uma v***a que não merece coisa nenhuma.

— Quer que eu baixe alguns aplicativos Angel?

— Quero sim Peter, quero falar com os meus amigos no w******p. — sorriu se sentando ao lado dele.

Bruce Davis

Durante o jantar percebi os sorrisos que a v***a dava vendo mensagens no celular. Aquilo já estava me irritando de uma forma, minha mãe não ajudava tirando fotos com ela, falando do f******k entre outros aplicativos..

Depois do jantar estava  esperando Angel ir servir as bebidas na sala, as roupas de moletom não escondiam seu corpo gostoso.

— Que garçonete linda. 

— Russel você é um fofo. — sorriu derretida.

Peguei minha bebida olhando no fundo dos seus olhos, ela engoliu em seco ficando trêmula.

— Angel você vai na festa do Luka? 

— Que festa? — encarei Russel sue mostrou o convite do amiguinho da v***a.

— Minha mãe deixou. Vou me arrumar, vocês vão?

— Óbvio, Peter avise a Ariel para parar de manha e ir também!

Angel Collins

Peguei um vestido preto de mangas, ele deixava meu corpo bem a mostra, porém o amo muito. Deixei meus cabelos soltos para não mostrar as marcas do meu pescoço, coloquei saltos de cano fino.

— Está muito linda filha. Vai levar o celular? 

Minha mãe sorria me encarando.

— Vou deixar com a senhora, volto cedo mãe.

— Volte acompanhada, cuidado com os garotos abusados! — gargalhei a abraçando.

— Sei me cuidar, durma tranquila.

Gaby e eu chegamos juntas, toda a escola está aqui. Cumprimentei alguns conhecidos, Bruce e os meninos não haviam chegado ainda, pelo menos estava livre dele por um tempo.

— Vamos beber gatinhas.

Luka trouxe vodka, Whisky,  em alguns copos, Arthur pegou um copo de vodka se arrepiando quando deu o primeiro gole.

— Cuidado para não ficar bêbado!

— Eu sei tomar bebidas Gaby! — apertou os olhos para ela que gargalhou.

Peguei um copo de whisky, tomei em grandes goles, amo Whisky depois que experimentei fiquei viciada nessa maravilhosa bebida.

— Amiga, vamos ao banheiro comigo? — Gaby pediu pegando sua bolsa.

— Ok, Arthur cuida dos nossos lugares.

— Pode deixar.

— O que está fazendo louca? 

Gaby trancou a porta, impedindo de qualquer outra pessoa entrar. A encarei sem entender nada, ela pegou o celular mostrando uma foto minha com Bruce, estávamos nós beijando.

— Já descobri tudo Angel. Por que não contou da humilhação que você passa com aquele cafajeste? Achei que fosse sua amiga! 

Engoli em seco.

— Não é como você está pensando. Bruce abusou de mim há um mês atrás, e desde aí ele vem ficando comigo às escondidas. Só que ele me bate, me agredi! 

— Você tem que denunciar ele! — se alterou me fazendo negar rapidamente.

— Não posso! Minha mãe precisa daquele emprego Gaby e o Bruce é por quem estou apaixonada! 

Ela negou rindo.

— Você ama o cara que te estuprou? Que ameaça você e sua mãe? O que você tem na cabeça Angel? — cruzou os braços sem entender.

— Eu amo ele! Sei que ele é um monstro comigo! Mas é por causa das drogas, elas deixam ele agressivo.

— Isso não é desculpa amiga. Por isso que você muda de roupas, ele te bateu esses dias? — perguntou apreensiva.

Me aproximei levantando as mangas do vestido, ela arregalou os olhos pelas marcas.

— Por que ele faz isso?

— Por diversão. — sorri fraco.

— Quer saber? Não vou contar para ninguém..

— Não por favor, ninguém pode saber disso Gaby, é só ignorar.

— Vamos ignorar de outra maneira. — me pegou pela mão.

Assim que saímos do banheiro vi Bruce com uma garota ruiva, ela sorria derretida para ele que falou algo em seu ouvido.

Sempre é assim.

— Se ele pode ficar com alguém você também pode. — Gaby sorriu me entregando meu Whisky.

— O que quer dizer?

— Às escondidas, só vamos saber nós duas.

— Não sei..

— Vamos dançar com as meninas, você vai entrar no grupo de dança comigo! 

Comecei a beber mais, logo estávamos dançando uma música bem sensual. Luka sorria assobiando para mim, Gaby mostrou o dedo a ele causando risos.

— Você dança muito bem Angel! 

— Obrigada Karol. Faço o meu melhor. — sorri divertida.

— Ela é demais, só se esconde muito. Só o álcool para soltar você amiga. — gargalhamos.

— Tem razão, preciso me soltar mais. É muito mais divertido! 

— Vou te ajudar, não se preocupe. — Gaby piscou divertida.

Fomos para a pista dançar no meio do povo, o garoto loiro se aproximou de mim, senti meu coração pular a mil.

— Você é a Angel não?

— Sou sim e você?

— Erick, o que acha de dançar?

— Adorei.

Dançamos um de frente para o outro, Gaby me fez tomar mais um copo de whisky, depois daquilo comecei a dançar como ninguém.

— Você dança muito bem. — Erick disse em minha orelha 

Me virei sorrindo, mas ele se fechou ao encontrar os olhos castanhos. Bruce estava fumando no camarote, e seu olhar está carregado de ódio na minha direção.

— O que foi?

— Estou cansada, desculpe.

— Magina Angel, foi um prazer dançar com você. Espero que a gente se encontre mais vezes.

— Com certeza. — sorrimos juntos.

— Conta tudo! Qual o nome do Ken? — gargalhamos.

—. É Erick. Ele é um fofo, achei que era um tarado.

— Não disse? Precisa saber primeiro para julgar. Nunca julgue um livro pela capa! 

— Você não existe. — neguei rindo.

— Amiga, acho que você pode se afastar do Davis e ainda dar o troco.

— Não tem como Gaby!

— Tem coisa melhor que o desprezo? Ignora ele que você vai ver que tenho razão.

Fui ao banheiro com as palavras dela na cabeça, será que posso fazer isso?

Vai doer mas se conseguir irá ser uma grande vitória.

Sai do banheiro passando pelo corredor de vidro, aproveitei para ver meu cabelo e maquiagem. Porém alguém surgiu atrás de mim.

— Olha o que temos aqui, a v***a que adora apanhar e se exibir! 

Me pegou pelo braço, apertando com força.

— Me solta! Estou com os meus amigos, bebendo como você! — ele gargalhou alto.

— Aonde está vindo essa coragem? O que foi Angel? Tomou bebida da coragem?

— Não apenas não quero mais isso. Me deixa em paz! — falei firme.

Minha boca está o mandando embora, mas meu coração diz ao contrário.

— Me manda embora, você sempre volta como uma perfeita c****a atrás do osso! — deu de ombros. — O que foi? O Erick te interessa agora?

— Não me interessa ficar com homem algum, se eu ficar é problema meu. 

— Acho que você esqueceu uma coisinha. A sua mãe é uma pessoa tão boa, será que ela pode aparecer com marcas de faca? — sugeriu diabólico.

 — Deixa ela em paz! Você já não está satisfeito? Faz comigo o que quiser!

Tudo menos a minha mãe, ela não tem culpa dos meus erros.

Bruce me jogou contra a parede de vidro, minhas costas sentiram o gelado do vidro na hora.

— Tadinha dela,  defendendo a mamãe! — riu debochado. — v***a gostosa. — colocou a mão na minha b***a.

— Por que me trata assim? — o encarei sentindo a garanta fechada, um arrepio pelo corpo.

— Porque você tem que ser tratada assim. v***a é lixo, apenas serve para dar prazer para um homem nada mais. — riu m*****o.

— Bruce..

— Cala essa boca c****a não mandei você latir.

 — Preciso voltar.

— Aquela sua amiga já sabe de nós dois não e? — perguntou com a mão no meu pescoço.

— Sabe mas ela jamais vai abrir a boca. 

— É melhor que não, porque não vou com a cara dela, e posso descontar em vocês duas. — ameaçou diabólico.

— Me deixa sair.— pedi angustiada.

— Não quero. — afastou meus cabelos, beijando meu pescoço.

Fechei os olhos sentindo meu corpo mole com seus carinhos, ele mordeu meu ombro, pescoço. Passou a língua no meu pescoço encontrando minha boca, um beijo feroz, cheio de malícia.

— Angel..

Gaby surgiu no corredor, Bruce se afastou de mim a olhando debochado.

— Gaby..

— Angel você devia escolher melhor suas amizades. 

— Engraçado digo o mesmo para ela sobre você! — riu debochada.

— Gaby vamos indo.

— Toma cuidado v***a, fiquei tentado a cortar sua língua!

A noite acabou por ali, Gaby e Arthur me deixaram na esquina da mansão.

Avistei os carros de Bruce, Russell, Peter e Ariel, corri para chegar logo, depois que Bruce entrava em alguns segundos o portão se fechava por conta de um sistema de segurança.

Ao chegar no quarto encontrei minha mãe dormindo com a mão sangrando. Rapidamente liguei a luz, a acordando.

— Mamãe! Mamãe acorda!

— Já chegou filha? — piscou confusa.

— Mãe você está sangrando!

— Aí meu Deus, não lembro de ter me cortado. — se levantou rapidamente indo ao banheiro.

Olhei os pingos de sangue no chão, aquilo foi uma faca.

Ele a cortou.

Maldito.

Angel Collins

Por um milagre havia acordado bem cedo, também a noite toda estava pensando em Bruce, o corte que minha mãe levou.

O cretino fez isso, não há dúvidas, como ele pode machucar logo a minha mãe?

Ele não tem coração, não presta. Mas infelizmente o considero o homem que estou completamente apaixonada, ele arrancou mais do que uma simples transa naquela noite.

Levou meu coração, minha alma consigo.

— Mamãe não quer ir ao médico?

A olhava preocupada, havia ficado a marca do corte causado pela faca.

— Não precisa se preocupar meu amor.

— Bom dia meninas, o que aconteceu Lola? — Abigail colocou a mão no peito.

— Angel me encontrou assim, não lembro de ter me cortado com nada senhora.

— Ela estava dormindo e o sangue caindo no chão. — neguei atordoada só de lembrar.

— Por favor, se cuida, vou ficar fora por uma questão pessoal. Dão conta do Bruce e os meninos? — perguntou apreensiva.

— Magina, Angel e eu cuidamos de tudo, Bruce e ela se dão tão bem, né filha?

— Claro que não há problema algum..

Pobre mamãe, se ela soubesse que foi ele o causador do corte que ela ganhou. O homem que abusou de mim no sótão da mansão.

— Angel acho melhor ir acordar o Bruce. Estou atrasada, ah e avise a ele sim? — sorriu beijando minha bochecha.

— Vou sim, boa viagem Abigail.

Subi para o quarto dele o encontrando dormindo, engraçado dormindo parecia um anjo. Só que não é bem assim, Bruce de anjo só nos meus mais profundos sonhos.

Me aproximei dele, quando toquei seu ombro ele abriu os olhos.

— Tão cedo na minha cama v***a? — riu rouco.

— Sua mãe  pediu para vir aqui, ela vai sair a viagem.

— Por que será que amei essa notícia? — sorriu divertido.

— Bom já vou indo. — ia sair mas ele me pegou pela mão fazendo me cair na cama com ele por cima.

— Você só saí na hora que eu mandar v***a. 

— Foi você que machucou a minha mãe não foi? — o encarei que riu sarcástico.

— O corte ficou fundo?

— Você é um CRETINO! Como faz isso com ela? Ela não tem nada ver com..— ele rapidamente tapou minha boca.

— Olha essa língua! Poupei sua mãe, foi apenas um pequeno corte, da próxima vez ela pode sofrer algo muito mais sério. — ameaçou me causando arrepios.

 — Não te suporto.. — rosnei irritada..

— Queria perguntar a sua mãe como ela te fez assim tão gostosa. — encarou o decote dos meus s***s na blusa azul bebê.

 — Sai.

— Quer mesmo isso? Não esqueça que você já não é mais pura anjinho. — nós beijamos ferozmente, o abracei com as pernas em volta de sua cintura.

Ele aprofundou o beijo nada calmo, pegando em meus cabelos, mordeu minha língua causando uma ardência nada agradável.

Ele desceu a boca para o meu pescoço mordendo com bastante força o local.

— Aí!

— Qual a cor do seu sutiã? Da calcinha?

— Não te interessa saber, vou chegar atrasada! — levantei ofegante.

— Cuidado com a vida de quem você ama. — piscou sentado na cama.

Fechei a porta de seu quarto respirando fundo.

Ele é um monstro.

Estava na terceira aula, a professora de artes passava desenhos de crianças. Desenhei uma princesa e um príncipe.

Engraçado, quando pequena tinha essa a imagem do meu futuro, namorar um homem que me tratasse como uma princesa.

Mas não estou mais nesse conto de fadas.

— Mas ela é muito gostosa.

— Tem certeza que não é do terceiro gatinha?

— Me deixem em paz! — encarei os dois garotos que me olhavam com fome, como se estivesse no menu de algum restaurante.

Entrei no banheiro indo fazer xixi, ao sair me deparei com Ariel ela me olhou atentamente.

— Problemas Angel?

— Com alguns garotos.

— Por que não para de se fazer de vítima? Tira esse moletom! — se aproximou tentando pegar.

A olhei sem entender.

— O que te deu?

— Sua mãe sabe que você dorme com o Bruce? É se faz de madre Teresa? — apertou os olhos para mim.

Decidi tirar a blusa mostrando as marcas de machucados, chupões que o amiguinho dela deixou em mim.

 Ela arregalou os olhos sem acreditar, piscou várias vezes.

— Bruce abusa de mim, bate e eu aguento pelo emprego da minha mãe. Antes de você vir para cima de  mim assim, procura primeiro saber!

Sai do banheiro com os olhos marejados.

Sou um garota fadada a sofrer, que raiva de mim mesma por estar nesse estado.

No intervalo, Bruce estava pegando uma nova vítima, passei por perto sem nem olhar, aquilo dói muito, meu peito aperta a cada dia.

— Achei que você iria me procurar!

Erick sentou ao meu lado com uma rosa nas mãos.

— Desculpe Erick, estou tão perdida.

— Posso tentar ajudar a encontrar seu caminho. Sabe o que essas garotas dariam para ser você? A garota mais desejada da escola. — pegou em minha mão a beijando.

— As coisas não são bem assim. Não posso de um rostinho bonito..

— Você é mais do que isso, acredite. — pegou em minha nuca.

Um selinho que se transformou em um beijo lento, ele me trouxe mais para perto de si. O encarei engolindo em seco, não sinto nada.

Não são os beijos de que eu queria..

— Você me interessa Angel. — passou o polegar na minha bochecha.

— Erick..

 — Vamos nos conhecer melhor? Por favor..

— Tudo bem.

Depois do horário de aula, Bruce iria dar uma festa em sua piscina. Minha mãe aproveitou a folga que ele deu para ver a minha avó, estava sozinha na mansão com ele e seus amigos.

Porém, Gaby estava comigo assim como Luka. Arthur não quis vir, ele tem medo do Bruce é com razão, que não tem?

— Amiga que b***a! 

Gaby assobiou enquanto sai do quarto em um biquíni rosa.

— Você está maravilhosa, vai pegar alguém em especial? — sorrimos cúmplices.

— Vamos ver o cardápio. — gargalhamos.

Meninas quase sem nada, bebidas a vontade, música alta. Abigail faz falta aqui, longe dela Bruce tirava a máscara de "bom" filho.

Me sentei no sofá com Gaby, Luka pegou para nós uma bebida que tinha gosto de morango, até sua cor era rosa.

Mas, já peguei dois copos.

— E o Erick? Todo mundo comenta do beijão..

— Gaby foi um beijo, só vamos nós conhecer..

— Vai achando que esse Erick é santo, abre os olhos Angel. — Luka avisou sério.

Ótimo, acho que virei alguma isca de tubarão.

— Vamos aproveitar. — Gaby sorriu divertida.

Já havia perdido a conta de quantos copos havia tomado, só com essa bebida. Também perdi a conta dos "não" que dei em vários garotos.

Sai de perto de Gaby para ir ao banheiro no meu quarto, estava tá tonta que nem sabia como fechar a porta direito.

Senti mãos na minha cintura, uma voz no pescoço.

— Bêbada é sozinha. 

Virei rapidamente vendo Bruce, seus olhos estavam vermelhos o que me deixou em alerta.

— Bruce sai daqui.

— Acha que não vi o beijinho que você deu? — negou me prensando contra a parede.

 — Não teve nada de mais..

— Pouco importa! Você beijou e agora vai pagar, sabia que só estamos nós dois aqui, a música está tão alta. Quero você nua. — lambeu os lábios.

— Grito então! Sai daqui..— pedi angustiada.

Ele bateu minha cabeça na parede como resposta, caí no chão e ele por cima de mim. Suas mãos se livraram do meu biquíni em segundos.

Abri as pernas para ele, enquanto ele iria tirar sua sunga a quarta do quarto foi aberta por Gaby.

— LARGA ELA! 

— NÃO SE METE v***a!

A pegou pelos cabelos jogando a mesma no chão ao meu lado, Bruce acertou um no rosto dela que jorrou sangue na hora.

— Você ficou louco? — o olhei atordoada. — POR QUE?

— Isso é apenas o começo. Você se safou dessa mas quando eu pegar você Angel vai se arrepender de estar fugindo. Entenda que você é o meu brinquedo! — saiu batendo a porta do quarto com força.

— Como... Consegue?

Gaby tosciu com a voz embargada.

— Por favor, não se meta mais Gaby. Isso é problema meu, não há solução.

— Pelo menos você se safou dessa amiga. — sorrimos cúmplices.