A noite já tinha caído fazia tempo quando acordei com um pulo na cama. O quarto tava no escuro, só com o barulho distante das motos descendo o morro, e o eco de alguma conversa de vizinho no portão. Meu coração ainda tava acelerado. Tinha cochilado, mas aquele sono não tinha descansado nada. Pelo contrário... parecia que tinha piorado a ansiedade. A primeira coisa que fiz foi abrir a gaveta, puxar o celular e religar o Wi-Fi. As notificações começaram a chegar. Grupo da faculdade, mensagem da Rayssa, propaganda de farmácia... Mas do grupo deles? Nada. Suspirei fundo. Me joguei de novo na cama, abraçando o travesseiro. Fiquei ali, de olhos abertos, encarando o teto no escuro. Até que ouvi. Três batidas na porta da sala. Firmes. Rápidas. Travei. Demorei alguns segundos pra levantar. F

