Encontro

1016 Words
Theodora chegou a Palermo a apenas três dias e seu irmão já estava lhe dando trabalho. Ela não ficou satisfeita, o combinado é que ela seria afastada por um ano. Não tinha nem uma semana e ele já a ocupou. No dia seguinte teria que ir ao fórum de Palermo para representar a empresa. - Ok. Vou amanhã, mas manda alguém logo e não atrapalha minhas férias Théo. Desligou o telefone irritada e resolveu sair para espairecer. Não queria saber nada da empresa da família por um ano. Andou por muito tempo admirando a beleza do lugar e por fim resolve parar em um bar para beber alguma coisa. Foi ao balcão e pediu uma caneca de chopp. Ouviu em algum lugar que o chopp de Palermo era o melhor do planeta. Resolveu conferir. Pegou a bebida e se virou esbarrando em um muro de um metro e noventa que olhava o celular distraído. - Olha para onde anda garota! - Eu que tenho que olhar? Você para atrás de mim, não tenho como respirar sem te tocar e a culpa é minha? Parte do chopp derramou na jaqueta dela e ela a limpava com um guardanapo de papel. Ao ver a morena de pele clara e lindos olhos negros, envolvidos por cílios longos, Riccardo sentiu uma onda de calor pelo corpo. Não era qualquer mulher que despertava o seu interesse. O perfume agradável da mulher invadindo seu nariz. Em uma análise rápida, o Corpo sob o jeans o deixou rígido. Há muito tempo que não tinha uma mulher em seus braços, essa despertou seu desejo a primeira esbarrada. - Desculpa senhorita, a culpa é minha, use meu lenço. Vou me redimir te pagando uma bebida. - Não tem necessidade. - Faço questão. Venha, vamos achar uma mesa. Sem esperar resposta, pegou seu braço e a conduziu a mesa mais próxima. Qualquer um que o conheça, iria estranhar seu comportamento. Sempre frio e distante, era apelidado de ice Man. Enquanto anda ao lado do desconhecido, Theodora aproveita para dar uma boa olhada discretamente e pensou: "Nada m*l"! Cabelos e olhos castanhos, Corpo atlético e que cheiro gostoso de algum perfume marcante amadeirado. - Pronto, só um momento que vou te trazer um chopp para a senhorita. Afastou sem esperar resposta e ela até cogitou sair antes que ele voltasse. Mas não saiu, alguma coisa a fez ficar sentada obediente esperando sua volta. - Então, qual o seu nome? - Theodora, e o seu? - Riccardo! Você é grega? - Americana. - Devia ter imaginado. Americanos gostam de chopp. - Eu ouvir dizer que o chopp daqui é o melhor do planeta. Fiquei curiosa para experimentar. - A melhor bebida italiana e o Amaro. Um licor muito saboroso produzindo na região. - Interessante! Eu achava que era o vinho. - Os estrangeiros gostam. Mas os italianos mesmo, gostam de licor. Theodora ouvia com atenção, não pelas bebidas, mas pela voz gostosa do homem. - Vou experimentar da próxima vez. - Eu peço para você se quiser. - Não hoje. Eu não gosto de misturar bebidas. Riccardo não insistiu, normalmente não falava tanto. Mas hoje queria aproveitar a companhia, então busca um assunto para que ela não terminei a bebida e saia. - Está passeando em Palermo? - Acabei de chegar. Pretendo ficar um tempo. - A cidade e muito bonita e tem muito a visitar. Tenho certeza que você vai gostar. - Assim espero. Conversaram um tempo sobre a cidade, a comida, bebida e os pontos turísticos. Ele era muito agradável e também ousado. De repente pergunta: - Seria inconveniente eu te convidar para um lugar mais tranquilo? Só nos dois? Ela o encarou dentro dos olhos. Era uma mulher inteligente e aos vinte e quatro anos, sabia o perigo em estar com um desconhecido em um país estranho. Mas hoje ela mandou a cautela aos ares. Queria muito desvendar o belo homem à sua frente. Seu olho é clínico para pessoas e após análise rápido dava para ver que ele era limpo e metódico, as roupas são de marca famosa e de alto custo. Não se importava com isso, prova disso e que seu atual guarda roupa é bem básico. Mas dinheiro não lhe fazia falta. - Eu apreciaria muito. Riccardo levantou estendendo a mão para ela. Deixando duas notas sob a mesa e não esperou o troco. Saíram de mãos dadas e assim que se afastaram um pouco, ele se aproximou, seu leve hálito de whisky entrou pelo nariz da moça. - Posso? Ela achou lindo ele perguntar se podia beija-la, uma atitude típica de um cavaleiro. E para falar a verdade ela queria muito. - Deve! Respondeu com voz baixa e o coração acelerado. O beijo que começa leve, vai se aprofundando e ficando cada vez mais ávido. Nenhum dos dois queria se afastar. - Eu moro aqui perto, quer ir a minha casa ou prefere um hotel? Pergunta baixo em seu ouvido. - Tanto faz. Um simples beijo a deixou tão excitada que ela quase perguntou onde era mais perto. Riccardo não é de levar mulheres para casa, mas hoje abriu uma exceção. No elevador ambos estão afoitos e as mãos estão explorando mutuamente um ao outro. Quando saem, não se separam e entram abraçados no apartamento do rapaz. Riccardo a beija com profundo desejo, uma a uma suas roupas de cima estão no chão. A única peça que restou e o sutiã expondo s***s firmes e delicados. Riccardo engole seco e seu polmo de Adão sobe e desce. - Espere! Ele a soltou confuso. - Desistiu? - Eu preciso ir ao banheiro. O sorriso nada tímido que ela deu a ele , seguido de uma piscada, o deixou mais e******o. - Por aqui! Theodora o seguiu e entrou no banheiro do quarto fechando a porta. Em um lapso de lucidez, pegou o celular e enviou sua localização para Pepe, chefe de sua segurança. Sabia que estava segura mas, não custava reforçar. Quando Riccardo ouviu a descarga, ele já havia se livrado das roupas e apenas a cueca box preta cobria seu corpo.
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