Encontro
Theodora chegou a Palermo a apenas três dias e seu irmão já estava lhe dando trabalho.
Ela não ficou satisfeita, o combinado é que ela seria afastada por um ano. Não tinha nem uma semana e ele já a ocupou.
No dia seguinte teria que ir ao fórum de Palermo para representar a empresa.
- Ok. Vou amanhã, mas manda alguém logo e não atrapalha minhas férias Théo.
Desligou o telefone irritada e resolveu sair para espairecer. Não queria saber nada da empresa da família por um ano.
Andou por muito tempo admirando a beleza do lugar e por fim resolve parar em um bar para beber alguma coisa.
Foi ao balcão e pediu uma caneca de chopp. Ouviu em algum lugar que o chopp de Palermo era o melhor do planeta. Resolveu conferir.
Pegou a bebida e se virou esbarrando em um muro de um metro e noventa que olhava o celular distraído.
- Olha para onde anda garota!
- Eu que tenho que olhar? Você para atrás de mim, não tenho como respirar sem te tocar e a culpa é minha?
Parte do chopp derramou na jaqueta dela e ela a limpava com um guardanapo de papel.
Ao ver a morena de pele clara e lindos olhos negros, envolvidos por cílios longos, Riccardo sentiu uma onda de calor pelo corpo.
Não era qualquer mulher que despertava o seu interesse. O perfume agradável da mulher invadindo seu nariz. Em uma análise rápida, o Corpo sob o jeans o deixou rígido.
Há muito tempo que não tinha uma mulher em seus braços, essa despertou seu desejo a primeira esbarrada.
- Desculpa senhorita, a culpa é minha, use meu lenço. Vou me redimir te pagando uma bebida.
- Não tem necessidade.
- Faço questão. Venha, vamos achar uma mesa.
Sem esperar resposta, pegou seu braço e a conduziu a mesa mais próxima. Qualquer um que o conheça, iria estranhar seu comportamento. Sempre frio e distante, era apelidado de ice Man.
Enquanto anda ao lado do desconhecido, Theodora aproveita para dar uma boa olhada discretamente e pensou: "Nada m*l"!
Cabelos e olhos castanhos, Corpo atlético e que cheiro gostoso de algum perfume marcante amadeirado.
- Pronto, só um momento que vou te trazer um chopp para a senhorita.
Afastou sem esperar resposta e ela até cogitou sair antes que ele voltasse. Mas não saiu, alguma coisa a fez ficar sentada obediente esperando sua volta.
- Então, qual o seu nome?
- Theodora, e o seu?
- Riccardo! Você é grega?
- Americana.
- Devia ter imaginado. Americanos gostam de chopp.
- Eu ouvir dizer que o chopp daqui é o melhor do planeta. Fiquei curiosa para experimentar.
- A melhor bebida italiana e o Amaro. Um licor muito saboroso produzindo na região.
- Interessante! Eu achava que era o vinho.
- Os estrangeiros gostam. Mas os italianos mesmo, gostam de licor.
Theodora ouvia com atenção, não pelas bebidas, mas pela voz gostosa do homem.
- Vou experimentar da próxima vez.
- Eu peço para você se quiser.
- Não hoje. Eu não gosto de misturar bebidas.
Riccardo não insistiu, normalmente não falava tanto. Mas hoje queria aproveitar a companhia, então busca um assunto para que ela não terminei a bebida e saia.
- Está passeando em Palermo?
- Acabei de chegar. Pretendo ficar um tempo.
- A cidade e muito bonita e tem muito a visitar. Tenho certeza que você vai gostar.
- Assim espero.
Conversaram um tempo sobre a cidade, a comida, bebida e os pontos turísticos. Ele era muito agradável e também ousado.
De repente pergunta:
- Seria inconveniente eu te convidar para um lugar mais tranquilo? Só nos dois?
Ela o encarou dentro dos olhos. Era uma mulher inteligente e aos vinte e quatro anos, sabia o perigo em estar com um desconhecido em um país estranho.
Mas hoje ela mandou a cautela aos ares. Queria muito desvendar o belo homem à sua frente. Seu olho é clínico para pessoas e após análise rápido dava para ver que ele era limpo e metódico, as roupas são de marca famosa e de alto custo. Não se importava com isso, prova disso e que seu atual guarda roupa é bem básico. Mas dinheiro não lhe fazia falta.
- Eu apreciaria muito.
Riccardo levantou estendendo a mão para ela. Deixando duas notas sob a mesa e não esperou o troco.
Saíram de mãos dadas e assim que se afastaram um pouco, ele se aproximou, seu leve hálito de whisky entrou pelo nariz da moça.
- Posso?
Ela achou lindo ele perguntar se podia beija-la, uma atitude típica de um cavaleiro. E para falar a verdade ela queria muito.
- Deve!
Respondeu com voz baixa e o coração acelerado.
O beijo que começa leve, vai se aprofundando e ficando cada vez mais ávido. Nenhum dos dois queria se afastar.
- Eu moro aqui perto, quer ir a minha casa ou prefere um hotel?
Pergunta baixo em seu ouvido.
- Tanto faz.
Um simples beijo a deixou tão excitada que ela quase perguntou onde era mais perto.
Riccardo não é de levar mulheres para casa, mas hoje abriu uma exceção.
No elevador ambos estão afoitos e as mãos estão explorando mutuamente um ao outro. Quando saem, não se separam e entram abraçados no apartamento do rapaz.
Riccardo a beija com profundo desejo, uma a uma suas roupas de cima estão no chão. A única peça que restou e o sutiã expondo s***s firmes e delicados.
Riccardo engole seco e seu polmo de Adão sobe e desce.
- Espere!
Ele a soltou confuso.
- Desistiu?
- Eu preciso ir ao banheiro.
O sorriso nada tímido que ela deu a ele , seguido de uma piscada, o deixou mais e******o.
- Por aqui!
Theodora o seguiu e entrou no banheiro do quarto fechando a porta. Em um lapso de lucidez, pegou o celular e enviou sua localização para Pepe, chefe de sua segurança. Sabia que estava segura mas, não custava reforçar.
Quando Riccardo ouviu a descarga, ele já havia se livrado das roupas e apenas a cueca box preta cobria seu corpo.