- Theodora, apesar de ser um juiz, não tenho certeza que é o certo a fazer.
- Não se preocupe. Ele não vai me fazer m*l. Não quero que ninguém intervenha.
- Se algo acontecer seu pai enterra a gente.
- Pepe, a única coisa que pode acontecer e eu ter uma noite de prazer, o juiz está na minha mão.
- Você é terrível Theodora!
As três mulheres caíram na gargalhada e pouco atrás delas, Riccardo as observa. Para ele eram somente três mulheres se divertindo.
- Boa noite meninas.
Theodora se despede e entra no prédio onde aluga um apartamento.
Pepe sai normalmente e um quarteirão a frente estaciona e entra com Lucy em outro carro para retornar ao condomínio.
O prédio em um bairro classe média, tem dois apartamentos por andar. Ambos os apartamentos estão a disposição de Theodora, além de outros três que e ocupado pela sua segurança.
Nos prédios ao lado também tinha mais gente. Então não havia com o que se preocupar.
Theodora entrou no elevador e Riccardo se apressou a entrar também.
- O que está fazendo aqui?
Ela fingiu estar surpresa.
- Você já conhece minha casa, e justo eu conhecer o sua.
- Eu não te convidei. Como homem da lei você sabe que não vai entrar sem ser convidado.
- Ah! Mas você vai me convidar. Como profissional você sabe que vai ser divertido. E eu tenho direito a defesa.
O elevador parou no quinto andar e ela ficou no corredor, não estava disposta a deixar ele entrar.
- Do que exatamente está se defendendo?
- Fui acusado de ser r**m de cama, quero recorrer da sentença.
- Acusação não é sentença excelência. Não tem que se preocupar.
- Ainda assim insisto em minha defesa. Quero um julgamento justo.
- Interessante! E como pretende fazer isso? Me forçando?
- Não, te exitando ao máximo, depois te levando a loucura.
- Impossível! Estou de folga hoje.
- Não vamos ficar de joguinhos, eu te quero e você me quer. Somos adultos e podemos arcar com as consequências.
A voz do homem estava rouca e Theodora se deliciava com ele implorando. Mas vingança é vingança, por mais que o quisesse não o deixaria sair impune.
- Eu não faço sexo quando estou menstruada. Então, sinto muito!
Riccardo a encostou na parede e escorregou a mão por sua b***a.
- Eu estive aí a poucas horas e não encontrei nenhum evidência.
- Pois é, chegou depois! Acho que você acelerou o processo.
- Fala sério!
- Estou falando muito sério. Só falta você querer verificar a veracidade dos fatos.
- Quanto tempo?
- Cinco dias.
- Esperar cinco dias vai me levar a loucura.
- Contrata outra pessoa. Não é difícil para você.
- Eu nunca paguei por sexo!
Theodora o olhou descrente. Um homem que claramente evita relacionamento, como poderia?
- Então porque me persegue?
- Eu sei que você não é prostituta. E muito fogosa, tem uma experiência mediana mas não é p**a.
- Agora para descontar eu sou mediana? Que golpe baixo excelência.
Ele se aproximou dela ainda mais.
- Não disse que você é r**m de cama, você é muito gostosa. Eu sou honesto, ao contrário de você que disse que sou fraco, só para não admitir que gostou.
- Eu não gostei, não seja convencido.
- Para quem não gostou, você gozou bastante. Estou disposto a te fazer gozar o dobro.
- Não estou interessada.
Ela estava, estava muito interessada mas, a arrogância dele a deixou irritada e não queria ceder.
- Não está menstruada, é só uma desculpa.
- Não, eu não estou! Apenas não quero dormir com você.
- Certo! Então posso te convidar para uma bebida?
- Além do trabalho, não pretendo ter nenhuma interação com você excelência.
- Impossível! Chamou minha atenção com sucesso.
- O Sr é muito convencido.
- Não garota, você é muito gostosa. Tem toda minha atenção. Agora para de se fazer de difícil, sei que quer tanto quanto eu.
Colou seus lábios nos dela em um beijo cheio de desejo.
- Vamos entrar ou tomar um drink?
- Melhor tomar um drink. Assim não ponho meu emprego em risco.
Saíram do condomínio e Riccardo a levou direto para uma hotel. Pediu um quarto e uma seleção de bebidas.
- Pretende se embebedar ou me colocar em coma alcoólico?
- Nenhum dos dois. Pretendo te provar que sou bom de cama. A bebida e para você relaxar.
- Concordei com um drink, não disse que ia dormir com você.
- Uma coisa leva a outra, vamos deixar rolar.
Entraram na suite presidencial e Theodora olhou tudo fingindo admiração.
- Uau! Isso deve custar uma nota.
- Para você ver que não sou mesquinho. Posso te dar uma vida confortável.
- Está me pedindo em oficialmente um relacionamento excelência?
Ela viu claramente o corpo dele mudar. Estava tão rígido quanto um poste.
- Você me exita profundamente, te disse que quero exclusividade. Falo sério, mas sem compromisso.
- E como funciona isso?
Ela se fez de coquete.
- Te dou o que quiser, e você fica a minha disposição.
- Achei que tinha entendido que não sou p**a.
Ela não se ofende, afinal estava testando outras opções. Não precisa de dinheiro, mas quer mais do que ser apenas amante.
- Todo mundo tem seu preço. Diga o que quer e entramos em acordo.
- E se o que eu quiser for casamento? Uma família com filhos etc...
- Sem chances! Eu nunca vou me casar e filhos não estão em meus planos.
- Então temo que não tenha nada para negociar.
Riccardo lhe serviu um licor, e um whisky para ele.
- Eu coloco você em um lugar melhor para viver, pago todos os seus gastos e uma quantia em dinheiro.
- Interessante!
- Prove!
- Hum hum. Deliciosamente doce.
- Esses são os que sobem rápido. Mas são altamente relaxante.
- E a causa da ressaca também.
- Não vou te deixar embriagada. Tenho plano melhor para o final de semana e quero me embriagar em você.