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SOL NARRANDO A porta bateu na minha cara com tanta força que parece que fechou junto um pedaço do meu peito. Fiquei parada ali. Na mesma posição. Com a mão estendida… E o coração estraçalhado. A respiração dele ainda ecoava do outro lado. Pesada. Descompassada. Cheia de ódio. Me apoiei na parede da entrada, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Era muita coisa. Muita informação. Grampeio? Ligação? Te amo? — Isso é loucura… — murmurei, passando as mãos no cabelo, suando frio. Fechei os olhos e respirei fundo. Não, eu não ia sair dali sem falar com ele. Sem explicar. Sem entender. Bati na porta. Uma. Duas. Três vezes. — Brasa… — Ítalo… Silêncio. — Ítalo, abre essa porta, por favor… — minha voz falhou, mas eu repeti, com mais firmeza. — Ítalo! Nem sei de onde tirei c

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